EDUCAÇÃO FÍSICA DO PROFESSOR WILLIAM PEREIRA

Este blog é a continuação de um anterior criado pelo Professor William( http://wilpersilva.blogspot.com/) que contém em seus arquivos uma infinidades de conteúdos que podem ser aproveitados para pesquisa e esta disponível na internet, como também outro Blog o 80 AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA (http://educacaofisica80aulas.blogspot.com/ ) que são conteúdos aplicados pelo Professor no seu cotidiano escolar.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Newsletter da Saúde

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Hidroterapia auxilia pacientes que se recuperam de fratura ou entorse

Posted: 13 Dec 2012 02:33 PM PST


Ao caminhar na rua, você tropeça num desnível, pode sofrer uma entorse do tornozelo, capaz de gerar uma ruptura ou esgarçamento de tendão ou até uma fratura de algum osso da articulação. Em alguns casos, pode acontecer uma fratura cominutiva. Cominutiva? É a fratura onde o osso se estilhaça, fragmenta-se.

Dependendo da gravidade do caso e do paciente, o médico pode optar pelo tratamento conservador. Existem as fatalidades, mas podemos prevenir ou diminuir a ocorrência destas lesões através do fortalecimento e alongamento da musculatura envolvida e a flexibilidade articular da mesma, através de exercícios diários.

Hidroterapia treino aeróbico na água eu atleta (Foto: Divulgação)
Treinamento aeróbico na água auxilia na recuperação de entorse no tornozelo (Foto: Divulgação)

A propriocepção (termo utilizado para nomear a capacidade em reconhecer a localização espacial do corpo) neste caso é do pé e como reagir aos desequilíbrios, ou seja, pisos irregulares, degraus, situações inesperadas. A hidroterapia permite trabalhar força, flexibilidade, e equilíbrio, tirando partido da flutuação e do desequilíbrio causado pela turbulência sem risco de cair no solo.

Por exemplo, estou cuidando de um paciente com entorse de tornozelo, seguido de queda com torção sobre o pé esquerdo num degrau de 10cm (causou fratura do terço distal da tíbia da fíbula e fratura cominutiva do calcâneo). O médico optou pelo tratamento conservador, imobilizando a articulação com o uso de gesso, sem cirurgia, placas ou parafusos.

Após a retirada do gesso, a indicação foi hidroterapia, sendo o trabalho inicial sem carga, em "deep water" (profundidade superior à altura da pessoa), portanto sem força da ação da gravidade, utilizando a resistência da água. Na medida em que o paciente evolua e passe de duas para uma só muleta, ou seja, aumentando a descarga do peso corporal, podemos acompanhar tal evolução na hidroterapia. A partir daí, passamos a trabalhar na região da piscina com menor profundidade, submetendo o paciente a uma maior atuação da força da gravidade.

Hidroterapia treino aeróbico na água eu atleta (Foto: Divulgação)

O objetivo do trabalho hidroterápico neste caso é ganhar mobilidade articular em primeiro lugar, seguindo-se o fortalecimento e finalmente a propriocepção. No trabalho que está sendo realizado na foto, na prancha amarela que está sobre o step, o fisioterapeuta faz turbulência aumentando o desequilíbrio e ocasionando uma resposta mais intensa do paciente. Este exercício já é o final do tratamento.

O tratamento é progressivo, onde a intensidade é regulada de acordo com a capacidade de cada individuo. No atleta, podemos exigir mais, pois este, por hipótese, está acostumado a exercitar-se e os resultados são mais rápidos. Em pacientes sedentários, o ritmo é mais lento. Devemos obedecer e respeitar as diferenças individuais sempre.

Autora: Sandra Wegner



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Dani Souto

 

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