EDUCAÇÃO FÍSICA DO PROFESSOR WILLIAM PEREIRA

Este blog é a continuação de um anterior criado pelo Professor William( http://wilpersilva.blogspot.com/) que contém em seus arquivos uma infinidades de conteúdos que podem ser aproveitados para pesquisa e esta disponível na internet, como também outro Blog o 80 AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA (http://educacaofisica80aulas.blogspot.com/ ) que são conteúdos aplicados pelo Professor no seu cotidiano escolar.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Newsletter da Saúde

Newsletter da Saúde


Evolução de exame permite identificar artrose até em pacientes sem dor

Posted: 23 Apr 2013 10:47 AM PDT


Stacks Image 3

Estima-se que metade das pessoas com mais de 65 anos sintam dor e perda de mobilidade em função da artrose — doença relacionada à degeneração das articulações, envolvendo principalmente quadris, joelhos e coluna.

Até algum tempo atrás, a causa da dor era, em muitos casos, identificada apenas com cirurgia. Isso mudou com a evolução dos exames de ressonância magnética, atualmente o método mais eficiente para se descobrir anormalidades, incluindo aquelas que ainda não causam dor.

De acordo com o departamento de radiologia da Universidade de Boston, nos Estados Unidos, aproximadamente 90% dos joelhos que não mostravam nenhum sinal de osteoartrite no raio-X apresentaram claras evidências com o uso de ressonância magnética.

— As imagens de ressonância magnética têm sido cada vez mais utilizadas em ortopedia, já que a alta resolução e contraste permitem diferenciar com facilidade as estruturas. Se antes a causa de uma dor crônica no joelho seria identificada com precisão apenas no momento da cirurgia, hoje temos condições de ver com mais clareza um defeito na cartilagem, ou mesmo se há comprometimento dos ligamentos e do tendão — diz o radiologista Edson Sato, do Centro de Diagnósticos Brasil, de São Paulo.

Na opinião do médico, o exame de ressonância magnética tem se tornado uma referência para muitos especialistas por conta de sua característica não-invasiva e pela quantidade de detalhes que podem ser facilmente evidenciados nas imagens.

— Os novos equipamentos de ressonância magnética também ajudam na diferenciação de processos inflamatórios, degenerativos e tumorais. É surpreendente ver com detalhes o menisco, os ligamentos, tendões e ossos na ressonância magnética — afirma o especialista.

O próximo avanço da ressonância magnética, na opinião do radiologista, está relacionado ao estudo funcional do corpo, em especial do sistema músculo-esquelético.

— Provavelmente, presenciaremos o estudo da qualidade da cartilagem e da composição bioquímica dos tecidos, assim como o estudo quantitativo de substâncias responsáveis pelo metabolismo energético celular.

Falta de informação pode agravar sintomas da hérnia de disco

Posted: 23 Apr 2013 06:36 AM PDT

Cerca de 5,4 milhões de pessoas sofrem de hérnia de disco no Brasil,
segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É um
problema que transcende a medicina, posto ser responsável pelo
absenteísmo no trabalho, além de onerar os cofres da Previdência com
benefícios e aposentadorias. Essa parcela da população sofre com a
falta de informação sobre a patologia e acaba se submetendo a
tratamentos inócuos, alguns até mesmo bizarros.

Para o diagnóstico correto, entretanto, é necessária uma avaliação
clínica e radiológica do paciente, definindo sintomas, localização da
patologia e fase de degeneração em que ela se encontra. "As dores
típicas têm irradiação imediata para os membros. No caso de hérnia
cervical, os sintomas acometem o braço. Quando a doença está na coluna
lombossacral, a dor estende-se a uma das pernas ou quadril, seguindo o
trajeto dos ramos do nervo ciático, daí o nome "ciática" ou ciatalgia.
Pode ainda haver formigamento e dificuldade para certos movimentos
como a extensão do pé", explica o neurocirurgião Ronald Cabral de
Mendonça, lembrando que para se fazer o diagnóstico correto, leva-se
em conta o padrão das dores.

Dependendo da raiz nervosa comprimida pela hérnia, a dor é irradiada
para uma área específica do membro, o que facilita a identificação do
nível da lesão. Contraturas e deformidades posturais são comuns. A
confirmação da doença é dada pelo exame neurológico e pelas imagens
fornecidas pela tomografia computadorizada ou a ressonância magnética.

Conforme destaca o neurocirurgião Ronald Cabral de Mendonça, a cura
definitiva da doença somente ocorre com a extirpação da lesão via
intervenção cirúrgica. Não obstante, como destaca o especialista,
apenas 5% a 10% dos casos tem indicação cirúrgica, como o verificado
na Santa Casa de Maceió, que realizou nos últimos seis anos mais de
500 cirurgias de coluna vertebral, 70% das quais por hérnia ou
artrose. A maioria absoluta pela equipe de neurocirurgia.

"A intervenção cirúrgica é recomendada em pacientes que apresentem
déficit motor ou que sofram crises dolorosas frequentes. Na imensa
maioria dos casos, o paciente convive com a hérnia de disco,
eliminando ou minimizando os sintomas de dor por meio de medicamentos
e procedimentos não invasivos", acentuou.

Tratamento

Se não houver indicação cirúrgica, o paciente poderá ser submetido a
tratamento clínico-fisioterápico visando o fortalecimento muscular do
abdômen e da coluna, o que pode adiar ou até mesmo evitar a cirurgia.
Na fase aguda privilegiam-se repouso e analgésicos. Reserva-se a
fisioterapia para uma etapa seguinte quando as dores estão sob
controle.

Na maioria dos casos, a convivência com a hérnia de disco exige que o
paciente realize alongamentos e exercícios de fortalecimento muscular
por toda a vida. Técnicas como Pilates, RPG e hidroginástica têm papel
fundamental nesse contexto.

"Não esquecer que excesso de peso corporal sobrecarrega os discos
intervertebrais, particularmente os já doentes", fez questão de
lembrar o neurocirurgião Ronald Cabral de Mendonça. Outras
alternativas incluem infiltrações locais de soluções anestésicas, que
conseguem diminuir de forma transitória as contraturas musculares.

Nenhum comentário: