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Evolução de exame permite identificar artrose até em pacientes sem dor Posted: 23 Apr 2013 10:47 AM PDT Estima-se que metade das pessoas com mais de 65 anos sintam dor e perda de mobilidade em função da artrose — doença relacionada à degeneração das articulações, envolvendo principalmente quadris, joelhos e coluna. Até algum tempo atrás, a causa da dor era, em muitos casos, identificada apenas com cirurgia. Isso mudou com a evolução dos exames de ressonância magnética, atualmente o método mais eficiente para se descobrir anormalidades, incluindo aquelas que ainda não causam dor. De acordo com o departamento de radiologia da Universidade de Boston, nos Estados Unidos, aproximadamente 90% dos joelhos que não mostravam nenhum sinal de osteoartrite no raio-X apresentaram claras evidências com o uso de ressonância magnética. — As imagens de ressonância magnética têm sido cada vez mais utilizadas em ortopedia, já que a alta resolução e contraste permitem diferenciar com facilidade as estruturas. Se antes a causa de uma dor crônica no joelho seria identificada com precisão apenas no momento da cirurgia, hoje temos condições de ver com mais clareza um defeito na cartilagem, ou mesmo se há comprometimento dos ligamentos e do tendão — diz o radiologista Edson Sato, do Centro de Diagnósticos Brasil, de São Paulo. Na opinião do médico, o exame de ressonância magnética tem se tornado uma referência para muitos especialistas por conta de sua característica não-invasiva e pela quantidade de detalhes que podem ser facilmente evidenciados nas imagens. — Os novos equipamentos de ressonância magnética também ajudam na diferenciação de processos inflamatórios, degenerativos e tumorais. É surpreendente ver com detalhes o menisco, os ligamentos, tendões e ossos na ressonância magnética — afirma o especialista. O próximo avanço da ressonância magnética, na opinião do radiologista, está relacionado ao estudo funcional do corpo, em especial do sistema músculo-esquelético. — Provavelmente, presenciaremos o estudo da qualidade da cartilagem e da composição bioquímica dos tecidos, assim como o estudo quantitativo de substâncias responsáveis pelo metabolismo energético celular. |
Falta de informação pode agravar sintomas da hérnia de disco Posted: 23 Apr 2013 06:36 AM PDT Cerca de 5,4 milhões de pessoas sofrem de hérnia de disco no Brasil, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É um problema que transcende a medicina, posto ser responsável pelo absenteísmo no trabalho, além de onerar os cofres da Previdência com benefícios e aposentadorias. Essa parcela da população sofre com a falta de informação sobre a patologia e acaba se submetendo a tratamentos inócuos, alguns até mesmo bizarros. Para o diagnóstico correto, entretanto, é necessária uma avaliação clínica e radiológica do paciente, definindo sintomas, localização da patologia e fase de degeneração em que ela se encontra. "As dores típicas têm irradiação imediata para os membros. No caso de hérnia cervical, os sintomas acometem o braço. Quando a doença está na coluna lombossacral, a dor estende-se a uma das pernas ou quadril, seguindo o trajeto dos ramos do nervo ciático, daí o nome "ciática" ou ciatalgia. Pode ainda haver formigamento e dificuldade para certos movimentos como a extensão do pé", explica o neurocirurgião Ronald Cabral de Mendonça, lembrando que para se fazer o diagnóstico correto, leva-se em conta o padrão das dores. Dependendo da raiz nervosa comprimida pela hérnia, a dor é irradiada para uma área específica do membro, o que facilita a identificação do nível da lesão. Contraturas e deformidades posturais são comuns. A confirmação da doença é dada pelo exame neurológico e pelas imagens fornecidas pela tomografia computadorizada ou a ressonância magnética. Conforme destaca o neurocirurgião Ronald Cabral de Mendonça, a cura definitiva da doença somente ocorre com a extirpação da lesão via intervenção cirúrgica. Não obstante, como destaca o especialista, apenas 5% a 10% dos casos tem indicação cirúrgica, como o verificado na Santa Casa de Maceió, que realizou nos últimos seis anos mais de 500 cirurgias de coluna vertebral, 70% das quais por hérnia ou artrose. A maioria absoluta pela equipe de neurocirurgia. "A intervenção cirúrgica é recomendada em pacientes que apresentem déficit motor ou que sofram crises dolorosas frequentes. Na imensa maioria dos casos, o paciente convive com a hérnia de disco, eliminando ou minimizando os sintomas de dor por meio de medicamentos e procedimentos não invasivos", acentuou. Tratamento Se não houver indicação cirúrgica, o paciente poderá ser submetido a tratamento clínico-fisioterápico visando o fortalecimento muscular do abdômen e da coluna, o que pode adiar ou até mesmo evitar a cirurgia. Na fase aguda privilegiam-se repouso e analgésicos. Reserva-se a fisioterapia para uma etapa seguinte quando as dores estão sob controle. Na maioria dos casos, a convivência com a hérnia de disco exige que o paciente realize alongamentos e exercícios de fortalecimento muscular por toda a vida. Técnicas como Pilates, RPG e hidroginástica têm papel fundamental nesse contexto. "Não esquecer que excesso de peso corporal sobrecarrega os discos intervertebrais, particularmente os já doentes", fez questão de lembrar o neurocirurgião Ronald Cabral de Mendonça. Outras alternativas incluem infiltrações locais de soluções anestésicas, que conseguem diminuir de forma transitória as contraturas musculares. |
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