Notícias da Educação Física |
- As lesões esportivas como conceito do treinamento atlético
- Educação Física Escolar e o trato dos conteúdos
- Causas da Fascite Plantar
- Os grandes benefícios do Vinagre
- 5 motivos para começar a fazer Pilates
As lesões esportivas como conceito do treinamento atlético Posted: 04 Feb 2013 04:24 AM PST O leitor brasileiro que queira estudar os conceitos do treinamento atlético (TA) não deve ler este livro, que se intitula exatamente conceitos do TA. Primeiramente, há a questão lingüística (o traduttore, traditore!): em português entendemos TA como o processo pelo qual se desenvolvem as potencialidades que permitem o alcance da performance de alto desempenho; já em inglês norte-americano a expressão se refere mais à formação técnica do profissional que assessora as diferentes dimensões do esporte, enquanto fenômeno de expressão social e cultural. Ora, neste texto, com efeito, o tema que aqui se trata são as lesões desportivas (LD) em múltiplos componentes básicos, sobretudo clínicos, epidemiológicos, preventivos, profissionais e legais. Embora possa não parecer à primeira vista, a explicação para esse aparente paradoxo é a um só tempo simples e simbólica: é que se tomam os mencionados elementos como a própria identidade do TA adequado! Estruturalmente, o plano de redação do livro está baseado em 20 capítulos e oito anexos. Daqueles, os oito iniciais dedicam-se a rever conceitos gerais sobre abordagens clássicas das LD, agregando-se às já citadas anteriormente, a nutricional, a emergencial, a médica, a fisiopatológica e a reabilitacional. Quanto às noções especificamente nosográficas, objeto dos subseqüentes, as LD são seqüenciadas em disposição topográfica, como, de resto, na maioria das iniciativas congêneres, deslocando-se pelos agravos dos segmentos superiores para os inferiores. No interior de cada um deles, os traumatismos decorrentes da prática desportiva são efetivamente tratados, a partir de respectivos substratos anatômicos e amplamente ilustrados por cifras de prevalência e incidência da prática norte-americana de diferentes modalidades, num nível de complexidade bastante satisfatório: não há detalhes minudicentes dos especialistas e nem o receio de encarar situações eventualmente assustadoras ao absolutamente jejuno. À guisa de exemplo, assim é que nos reencontramos com a síndrome do segundo impacto, no trecho que trata das LD à cabeça, pescoço e face, correspondendo ao quadro decorrente de nova contusão antes da resolução completa de uma concussão cerebral. Da mesma forma, no referente aos acometimentos da coluna, situam-se a espondilólise e seu agravamento, e a espondilolistese, devidamente manejadas. Na região do ombro, pontuam-se as fraturas de clavícula e das articulações gleno-umeral e esterno-clavicular, além de entorses e contusões locais, com seus determinantes, manifestações e decorrências. Em relação ao braço, punho e mão, condições sobejamente conhecidas, como a epicondilite lateral ("do cotovelo de tenista"), coexistem com problemas singulares, como a doença de D'Quervain, a tenosinovite que atinge os tendões do extensor breve e do abdutor longo do polegar na altura do processo estilóide do rádio, em decorrência ao uso excessivo e não orientado. Na bacia e pelve são lembradas distintamente a osteíte pubiana, processo degenerativo crônico também resultante de over use, a dolorida e perigosa contusão testicular e as hérnias, mais freqüentes nos homens e mais femurais nas mulheres. Controvérsias igualmente são trazidas, como a adoção de joelheiras, equipamentos de proteção individual, que, segundo algumas fontes citadas, reduziriam a frequência de LD, segundo outros, não; outros ainda não dizem que sim nem que não; na dúvida, porém, muitos os preconizam: não é nosso caso, posto que advogamos o uso de equipamentos de proteção coletiva. Outros agravos desportivos de interesse são tratados a seguir, como as principais afecções cardiopulmonares, vésico-uretrais e gastrodigestivas. As moléstias dermatológicas merecem abordagem própria, assim como as decorrentes às alterações de temperatura (cãimbras, exaustão e ataque térmico – heatstroke -, hipotermia e congelamento), as doenças infecciosas mais pertinentes, diabetes, epilepsia, além de algumas especificidades do período da adolescência, como peculiaridades ligamentares, crescimento cartilagíneo, diagnósticos diferenciais e efeitos do treinamento de força. Há apêndices com matérias interessantes e úteis, como protocolo muito adequado de ressuscitação cardiopulmonar (mais muito mesmo!) e outro sobre contaminação sangüínea nos esportes, listagem de itens para caixa de socorros e material para aplicação de equipamentos, além de glossário e índice remissivo. Globalmente visto, o texto apresenta inúmeros outros aspectos bastante sensíveis, principalmente a abordagem e a linguagem acessíveis: abrange variado espectro de leitores composto por treinadores, professores de educação física envolvidos com oportunidades aplicadas de exercício profissional, alunos de graduação, especialistas em formação, candidatos a ingresso a cursos de titulação acadêmica e até mesmo mestrandos e doutorandos aos quais seja desejável suplantar lacunas em áreas conexas de seus interesses específicos. As idéias fundamentais são introduzidas a partir de conceituações norte-americanas institucionais respeitáveis, como da Associação Nacional de Treinadores Atléticos (Nata), Associação Atlética Nacional Colegiada (NCAA), Sistema Nacional de Vigilância de Lesões (ISS), Pesquisa Nacional de Lesões na Escola Secundária, Comitê de Aspectos Médicos do Esporte, Associação Médica Americana (AMA), Nomenclatura Padrão de Lesões Atléticas (SNAI) e Conselho Nacional de Segurança (NSC), entre muitas outras. Devidamente submetidas à remissão nas respectivas referências bibliográficas, tais obras testemunham o tratamento atribuído no âmbito normativo federal dos Estados Unidos, contrariamente ao que ocorre entre nós. Neste contexto, os dados estatístico-sanitários explicitados são profusos e aparentemente confiáveis: ambos os autores, docentes de Departamento de Ciensiologia em duas universidades daquele país, expressam, nas partes iniciais, paradigmas básicos e apreciações críticas convincentes do repertório epidemiológico, versando acerca de fatores de risco e delineamentos observacionais, principalmente retrospectivos (i.e., ensaios do tipo caso-controle). E, realmente, são reveladoras as menções de que, na realidade nacional indicada, "apesar das alterações de regras, supervisão adequada e treinamento aprimorado, especialistas relatam que 3% a 11% de todas as crianças sofrem anualmente algum tipo de LD". Como dimensionar tais achados em relação ao que ocorre em nosso meio: nossos escolares são menos violentos e se lesam menos, ou mais ativos e se vitimam mais? O concreto é que nem sequer dispomos de tais informações, para poder, ao mínimo, comparar realidades! Característica peculiar detectável é a preocupação formal elaborada em relação a recursos para aprendizagem, amplamente adotados em cada capítulo. Na correspondente folha de rosto há resumo orientador, não só indicativo mas descritivo e com algumas pistas analíticas, bastante informativo: aí também figura(m) o(s) endereço(s) da(s) mais relevante(s) organização(ões) relacionada(s) ao tema em pauta. Boxes, estrategicamente alocados ao longo do texto, I) propõem situações-problemas para consideração, do tipo "que orientações fornecer em caso de…"; II) recuperam nominatas de diretrizes operacionais para situações prioritárias; III) reproduzem declarações de relevância da área sobre conteúdos tratados; IV) expõem figuras e quadros bastante ilustrativos; e V) indicam itens de revisão para fixação e discussão. Procedimento nesse sentido que importa destacar consiste na clareza, pragmatismo e diretividade empregadas em trechos que implicam condutas a serem tomadas ou intervenções a serem executadas, como é o caso do exame preventivo periódico e demais ações profiláticas para o controle dos fatores extrínsecos das LD (capítulo 4). De fato, em circunstâncias desse tipo, são trazidas possibilidades que permitem, ao leitor dedicado, aquisição de razoável automatismo na execução das medidas preconizadas pelos respectivos protocolos. Talvez neste agir resida uma das limitações do que aqui se aprecia: o excesso de didatismo, na medida em que, muito freqüentemente, uma única conotação é repetida tantas vezes em determinado segmento que a leitura pode resvalar para o movediço terreno do desinteresse. Mais que isso: riscos maiores há, como o de superficialismo. Ao tratar do que pretensamente é chamado de "psicologia do esporte", a centralidade do interesse está situada, a julgar pela proporcionalidade de páginas dedicadas ao tema (mais da metade!), no trato das desordens da nutrição, especificamente a bulimia e a anorexia. Evidentemente nenhum profissional que lida com a matéria pode ignorar tais manifestações. Importa, porém, conhecer fatos mais substantivos da área que inclusive as explicam, como o turbilhão de emoções contraditórias e conflitivas que afloram tão intensamente e amiúde em diferentes momentos e para distintos protagonistas do fenômeno desportivo, ou até outros, mais dirigidamente, como o medo de fracasso e a expectativa de sucesso, por constituírem a base de constructos que podem se investir em instrumentos esclarecedores para entendimento do significado psicossocial das múltiplas faces e manifestações da atividade física competitiva contemporânea. Questões como essas, ou até a presença de viés de enfoque funcionalista dos autores saxônicos tão legitimamente aversivo a estudantes e estudiosos estruturalistas brasileiros, precisam ser mantidas em linha de perspectiva. Não obstante, nesta fonte muitos de nós temos o que exaurir, sendo mesmo procedente a cogitação de sua eventual tradução ao português para que se amplie a potencial abrangência de seus usuários.
Referência Pfeiffer RP, Mangos BC. Concepts of athletic training. 3rd ed. massachusetts: Jones & Bartlett; 2002. Aguinaldo Gonçalves; Glauca G. Mantellini |
Educação Física Escolar e o trato dos conteúdos Posted: 04 Feb 2013 03:10 AM PST A Educação Física entendida como área de conhecimento primordial no desenvolvimento do ser humano, sobretudo no âmbito escolar, constitui um papel imprescindível no desenvolvimento físico, cognitivo, emocional e afetivo-social do sujeito. Conforme a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN), Lei nº 9394/96, art. 26, inciso 3º: "A Educação Física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular da educação básica, ajustando-se às faixas etárias e às condições da população escolar, sendo facultativa nos cursos noturnos." Seu trabalho denota suma importância à medida que possibilita aos alunos terem desde cedo "a oportunidade de desenvolver habilidades corporais e de participar de atividades culturais, como jogos, esportes, lutas, ginásticas e danças, com a finalidade de lazer, expressão de sentimento, afetos e emoções" (Brasil, 1997, p.15). Enquanto disciplina pedagógica e componente curricular obrigatório visa "desenvolver uma reflexão pedagógica sobre o acervo de formas de representação do mundo que o homem tem produzido no decorrer da história, exteriorizadas pela expressão corporal: jogos, danças, lutas, exercícios ginásticos, esporte, malabarismo, contorcionismo, mímica e outros, que podem ser identificados como forma de representação simbólica de realidades vividas pelo homem, historicamente criadas e culturalmente desenvolvidas" (COLETIVO DE AUTORES, 1992, p.38) Libâneo (1994); Coletivo de Autores (1992); Picollo (1995); Pereira (1994) e outros profissionais da área, têm manifestado em revistas especializadas, livros, encontros, congressos e outros eventos do gênero explanações e argumentações acerca da seleção de conteúdos e as formas de organização do ensino desses. Em Santa Maria, várias pesquisas desenvolvidas em escolas de Ensino Médio (MENDONÇA 2002; CORREA 2005; MENEZES FILHO 2002; POSSEBON, 2001) acenam que a grande maioria dos professores de Educação Física dá ênfase, em suas atividades pedagógicas, aos jogos desportivos. Salientam que em mais de 70% das escolas públicas do município as aulas de Educação Física acontecem através de clubes desportivos, os quais se configuram pela prática e treinamento de uma única modalidade esportiva durante o ano letivo. Assim, nessas escolas, o ensino da Educação Física escolar tem se caracterizado pela limitação a reprodução dos gestos motores, imitação de modalidades esportivas com todas as suas características competitivas, aperfeiçoamento de gestos, busca de performance e especialização destas manifestações. Apesar das evidências de que tais aspectos caracterizam a Educação Física escolar em boa parte das instituições escolares de ensino médio em Santa Maria, é pertinente salientar que o ensino nesta disciplina deve valer-se de explorar outras dimensões além da técnica, como a dimensão humana, a emoção, a social, a política e a cultural, o que permite o entendimento da existência de outras relações. Vários fatores balizam a opção de desenvolver esse tipo de trabalho: espaço físico, materiais, habilidade e preferência do professor por determinados conteúdos ou ainda, esses são "determinados" pela preferência dos alunos. Ao optar pelos conteúdos desportivos dando ênfase à técnica e ao rendimento o professor, muitas vezes, acaba sentenciando a exclusão de um grupo alunos de suas aulas. O esporte é apenas um segmento que, juntamente com as atividades rítmicas, lutas, ginástica e jogos compõe o repertório de conteúdos da Educação Física possíveis de serem trabalhados na Escola. Ao refletirmos sobre os pressupostos que devem orientar a seleção de conteúdos, concordamos com Libâneo (1985, p. 39), quando esse afirma que "o trato com o conhecimento reflete a sua direção epistemológica e informa os requisitos para selecionar, organizar e sistematizar os conteúdos de ensino". Os conteúdos culturais universais são a base para os conteúdos de ensino, dessa forma constituem-se em domínio de conhecimentos relativamente autônomos, incorporados pela humanidade e reavaliados, permanentemente, em face da realidade social. Para esse autor "os conteúdos são realidades exteriores ao aluno que devem ser assimilados e não simplesmente reinventados, eles não são fechados e refratários às realidades sociais" (LIBÂNEO, 1985 p. 39). Ressalta que não basta ensinar os conteúdos, pois por mais que os conteúdos sejam bem ensinados é necessário que estabeleçam uma ligação indissociável com a sua significação humana e social. A seleção e organização dos objetivos, conteúdos, métodos e processos avaliativos do ensino além de "explicitarem a intencionalidade da prática educativa tem implicações diretas no posicionamento crítico do educador que representa o elo fundamental no processo de formação cultural e científica dos educandos" (LIBÂNEO, 1998). A escola deve sim, trabalhar com os conteúdos sócio- historicamente construídos, todavia para além da perspectiva do desenvolvimento de competências e habilidades que garantam apenas subsistência do sujeito na sociedade atual. A educação escolar deve buscar promover, através de sua proposta pedagógica, a emancipação humana para que os sujeitos consigam se postar e articular ações em prol da transformação da sua realidade Conteúdos da Educação Física Escolar: o jogo em evidência Dentre as formas ou temas que permitem encadear o processo educativo da Educação Física escolar, estão as práticas explicitadas como jogo. Esse, conforme Huizinga (1993), "é uma atividade ou ocupação voluntária, exercida dentro de determinados limites de tempo e espaço, segundo regras livremente consentidas, mas obrigatórias, dotado de um fim em si mesmo, acompanhado de um sentimento de tensão e de alegria." Caracteriza-se como atividade livre, alegre que encerra um sentido, uma significação; favorece o desenvolvimento corporal; estimula a vida psíquica e a inteligência; contribui para a adaptação do educando ao grupo. Quando a criança joga, ela opera com significado de suas ações, o que faz desenvolver sua vontade, ao mesmo tempo, tornar-se consciente das escolhas e decisões. "É nesse sentido que o jogo apresenta-se como um elemento básico para mudança das necessidades e da consciência" (Coletivo de Autores 1992, p.66). Num contexto de Educação Física escolar, o jogo deve ser proposto como uma forma de ensinar, educar e desenvolver no aluno o seu crescimento cognitivo, afetivo-social e psicomotor, permitindo a interação com o grupo. Partindo da premissa que os diferentes tipos de jogos (esportivos, cooperativos, tradicionais, culturais) são importantes conteúdos a serem trabalhados nas aulas de Educação Física, o jogo de Xadrez, entre tantos outros, apresenta-se como uma possibilidade pedagógica no âmbito escolar. |
Posted: 04 Feb 2013 02:46 AM PST A fascite plantar ocorre quando há muita tensão ou uso excessivo da faixa de tecido denso da sola do pé. Isso pode provocar dor e dificuldade para caminhar. Entre os fatores de risco para a fascite plantar estão:
A fascite plantar afeta geralmente homens ativos com idades entre 40 e 70 anos. É uma das reclamações ortopédicas mais comuns relacionadas aos pés. A fascite plantar é geralmente considerada como sendo causada por um esporão do calcâneo, mas pesquisas demonstraram que essa não é causa do problema. No raio X, o esporão do calcâneo é visto em indivíduos com e sem fascite plantar. |
Os grandes benefícios do Vinagre Posted: 04 Feb 2013 12:40 AM PST Ao escolher o vinagre para a salada, muitos não sabem que estão usando um ingrediente poderoso. O vinagre é considerado um dos primeiros remédios da humanidade, e já serviu para conservar alimentos e até foi utilizado como produto de limpeza. Diversos estudos revelam que incluir uma pequena quantidade do líquido na dieta auxilia no combate de diversas doenças. Dentre seus nutrientes destacam-se: potássio, magnésio, fósforo e cálcio, vitaminas, ácidos orgânicos, proteínas, ferro e ácido fólico. Para Érika Teixeira, nutricionista do Hospital Albert Einstein (SP), o vinagre é um coadjuvante no combate à hipertensão, ajuda a digestão, retarda o envelhecimento e previne contra o aparecimento de tumores cancerígenos, além de ter baixo teor calórico. Benefícios à saúde Com apenas uma colher de sopa de vinagre, a digestão é estimulada, pois o condimento favorece a secreção do suco gástrico e aumenta a ação dissolvente do estômago. Por ser derivado do vinho, ele possui antioxidantes e flavonoides, substâncias que reduzem o envelhecimento precoce e os riscos de desenvolvimento de doenças crônicas, como as cardiovasculares. Também preserva a elasticidade e flexibilidade das artérias. O vinagre balsâmico, por exemplo, elimina os radicais livres, desobstrui as artérias, reduz o colesterol e previne o câncer. Em relação ao diabetes, já foi comprovado que seu consumo controla o índice glicêmico. Em 2007, no Japão, foi realizado um estudo com ratos diabéticos. Os pesquisadores incluíram vinagre de maçã nas rações, o que resultou na redução dos níveis de colesterol e do diabetes. O condimento também diminui a pressão arterial e, por aumentar a solubilidade do cálcio, contribui para a melhor absorção do mineral pelo organismo, protegendo a saúde dos ossos e músculos. As pessoas hipertensas que precisam consumir sódio com moderação podem utilizar o vinagre como substituto do sal. E, por ser altamente diurético, possui também qualidades antissépticas e antibióticas e também é rico em sais minerais importantes para os processos bioquímicos do organismo. "O vinagre contribui para o equilíbrio do metabolismo e também ajuda a eliminar toxinas e bactérias do organismo. Por conter vitaminas do complexo B, é metabolizado rapidamente, não acidificando nem sobrecarregando as vias urinárias", explica Rosilene Melo, nutricionista do Hospital 9 de julho (SP). O "santo remédio" também pode ajudar a restaurar a textura natural da pele, resolver problemas de ressecamento, coceira, acne e descamação. Alivia também os pruridos e dores musculares. "É muito importante ressaltar: os benefícios somente serão efetivos no organismo, se houver regularidade no consumo", esclarece Sandra Ososhi, nutricionista do Hospital São Camilo (SP). Escolha o tipo certo Além das saladas e maioneses, o vinagre pode atuar como conservante e agente de amaciamento de carnes temperadas, legumes em conserva, bem como molhos de pratos quentes. Ele pode ser utilizado em peixes, frutos do mar, aves e risotos. Os cítricos são ideais para pratos com pimenta vermelha, temperos de folhas e também queijos. Os de arroz combinam com pratos japoneses como sushis e sashimis. Os de vinho branco e de frutas proporcionam o equilíbrio harmônico entre doçura e acidez. Existem vinagres para todos os gostos no mercado, mas, na hora de escolher qual comprar, é primordial averiguar rótulo, embalagem e validade, para obter um alimento seguro. Fique atento no aspecto do produto, se está límpido e sem substâncias ao fundo da embalagem; a cor deve estar de acordo com a matéria-prima de origem e o odor precisa ser característico. "Ao comprar, verifique a procedência, data de embalagem e se o vinagre está estocado ao abrigo da luz e calor. Considere sempre a recomendação do fabricante, para o modo e tempo de conservação do produto após aberto para que não perca suas propriedades", expõe Érika. Há poucas restrições para o consumo do vinagre. Ele pode ser consumido por todos os indivíduos, mas não é indicado àqueles com intolerância a alimentos ácidos ou problemas estomacais. Estudos comprovam que, por ser ácido, em excesso, ele pode corroer o esmalte dos dentes. A substância pode causar reações alérgicas em pessoas sensíveis ao líquido e trazer dores de cabeça ou abdominais. Vinagre de maçã: um aliado da sua saúde Com o sabor mais suave, o vinagre de maçã é obtido do suco fermentado da fruta, o que confere a ele menos acidez e maior poder antioxidante. Mas esse é apenas uns dos benefícios da substância. Composto por sais minerais como fósforo, potássio, cloro, sódio, magnésio, cálcio, enxofre, ferro, flúor e silício, o vinagre de maçã possui também vitaminas B12, ácido fólico e peptina. O seu consumo frequente auxilia no combate aos radicais livres (que em excesso podem causar doenças como câncer e problemas cardíacos). Altamente diurético, atua contra os problemas inflamatórios, facilita a digestão de gorduras e proteínas, renova a vitalidade, alivia a fadiga, combate dores reumáticas, azia, fortalece o sistema imunológico e prolonga a vida. Além disso, melhora a circulação sanguínea. "O vinagre de maçã apresenta muitos benefícios para a saúde: influencia na redução do colesterol, auxilia na circulação sanguínea, pode ajudar o funcionamento do metabolismo, facilita a digestão e contribui para a manutenção de uma pele saudável", afirma Érika. Mais sabor, menos gordura Uma ótima notícia para quem quer emagrecer: os vinagres possuem poucas calorias: uma colher de sopa tem em torno de 1,28 kcal. Eles ajudam a diminuir o apetite, reduzem a gordura abdominal e aceleram o metabolismo, aumentando a queima de calorias. Um estudo publicado pela revista Journal of Food and Chemistry concluiu que o vinagre regula também os genes que controlam a eliminação de gorduras pelo organismo. Com a pesquisa, ficou comprovado ainda que a circunferência abdominal e os níveis de triglicérides no sangue dos voluntários diminuíram consideravelmente após ingerirem vinagre com frequência diária. A nutróloga Paula Cabral, da Clínica Hagla (RJ), dá a dica: "Antes das refeições, beba um copo de água morna com uma colher de chá de vinagre de maçã. A mistura modera o apetite e ajuda a eliminar gorduras. A pectina, um de seus componentes, é uma fibra que facilita a digestão das gorduras e proteínas, ajuda a regular a absorção dos açúcares e diminui a sensação de fome e o armazenamento de gorduras", diz. •ÁLCOOL: é o vinagre preparado com base na cana-de-açúcar, sendo o mais forte de todos e apresenta elevada porcentagem de álcool. Utilizado mais em conservas. |
5 motivos para começar a fazer Pilates Posted: 04 Feb 2013 12:32 AM PST Imagine um enfermeiro preocupado em reabilitar pacientes feridos em um hospital para combatentes da I Guerra Mundial. Usando a imaginação, e com o auxílio de camas hospitalares, Joseph Pilates, idealizou um programa de exercícios capazes de alongar e flexibilizar o corpo. Passado quase um século desse evento, o método Pilates hoje é considerado uma prática corporal capaz de promover equilíbrio físico e mental, pois tem como base a respiração, o controle, a concentração, a precisão e a fluidez. Os benefícios são o alinhamento da postura, maior equilíbrio e coordenação, redução do estresse, alívio de dores crônicas, fortalecimento e flexibilidade dos músculos, entre outros. 5 motivos para começar a fazer Pilates 1. Maior conhecimento do próprio corpo: os exercícios requerem atenção em cada movimento, e região corporal. A consequência é a percepção de si. 2. Aprimoramento da qualidade respiratória: respiração correta, controlada e coordenada estimulam a resistência pulmonar. Para quem vive em meio a poluição, essas práticas ajudam a previnir doenças respiratórias em geral. 3. Fortalecimento e alongamento simultâneo: o método fortalece os músculos, o que promove a melhora dos desalinhamentos físicos. O corpo se torna funcional e passa a realizar as tarefas diárias com menor gasto energético. 4. Diminuição do estresse e aumento da atenção: a concentração na execução de cada movimento, aos comandos do instrutor e ao tempo de cada prática, leva à chamada automatização - a série de exercícios passa a ser feita de forma natural e sem compensações, garantia de relaxamento. O todo passa a integrar a vida do praticante, que alcança perfeito equilíbrio entre mente, corpo e espírito. 5. Prática variada: o método tem mais de 500 exercícios em sete aparelhos diferentes, além das práticas de solo (Mat), o que permite execuções diferenciadas para cada nível existente na prática. |
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