EDUCAÇÃO FÍSICA DO PROFESSOR WILLIAM PEREIRA

Este blog é a continuação de um anterior criado pelo Professor William( http://wilpersilva.blogspot.com/) que contém em seus arquivos uma infinidades de conteúdos que podem ser aproveitados para pesquisa e esta disponível na internet, como também outro Blog o 80 AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA (http://educacaofisica80aulas.blogspot.com/ ) que são conteúdos aplicados pelo Professor no seu cotidiano escolar.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Notícias da Educação Física

Notícias da Educação Física


Surfista cego se forma em educação física

Posted: 08 Feb 2013 07:01 AM PST


Surfista cego se forma em educação física e entra na 2ª graduação 

Em 1994, no momento em que foi anestesiado para uma cirurgia nos olhos, Valdemir Pereira Corrêa enxergou pela última vez. Nasceu com glaucoma, mas "uma sucessão de erros médicos" em clínicas de Campinas (SP) e São Paulo lhe tirou definitivamente a visão, aos 24 anos.

Corrêa sempre viveu em Santos (72 km de São Paulo). Mesmo morando na zona noroeste da cidade, longe da praia, o surfe era sua distração na juventude. E soube da existência de uma escola do gênero, mantida pela prefeitura e que aceitava pessoas com deficiências –mas nunca havia atendido um cego.

Ainda assim, em março de 1997, matriculou-se na Escola Radical de Surf. Recebeu orientações de Cisco Araña, surfista desde 1968 e coordenador dos cursos, mantidos na praia da Pompeia --conheça a escola.

"Ele [Araña] não ficou teorizando. Só me perguntou: 'Tá preparado [para entrar na água com a prancha]?'. 'Sim', eu disse. Aquele 'sim' me abriu inúmeras portas", contou Corrêa, que se tornaria o primeiro surfista cego do país.

O surfe seria o primeiro empurrão para outras conquistas. Pouco antes de entrar na escola de surfe, Corrêa tinha voltado a estudar, para concluir o ensino médio na escola estadual Archimedes José Bava, no bairro Castelo. Professores liam as matérias. Ele memorizava o conteúdo e fazia as provas oralmente.

Ao entrar em contato com atletas de diversas modalidades, Corrêa decidiu que faria faculdade de educação física.

Primeiros passos no mar Por causa dele, Cisco Araña desenvolveu uma prancha adaptada: indicação central para posicionar os pés, marcação próxima ao bico (para surfar deitado corretamente) e quilha (peça na parte inferior que ajuda nas manobras) não cortante, para não ferir o surfista em caso de queda na água.

Com a prancha, Corrêa teve de aprender uma nova forma de praticar o esporte. Ao se apoiar na prancha adaptada (que contém marcações e lhe permitem saber onde está), ele escuta a aproximação das ondas, calcula a que distância estão (com base no ruído), equilibra-se e surfa. Caso caia, a prancha está amarrada à perna

Vida acadêmica Já aluno da Escola Radical, Corrêa conheceu praticantes de outras modalidades, como capoeira, caratê, tai chi chuan e judô. Assim, decidiu prestar vestibular para educação física e, ano passado, aos 43 anos, formou-se pela Unisanta (Universidade Santa Cecília), em Santos.

Apesar de ter aprendido a ler em braile, não havia material específico para o curso de educação física. Assim, como no ensino médio, contou com a ajuda de professores e colegas, que liam a matéria para que ele memorizasse. Nos dias de prova, ele esperava que todos os colegas terminassem o exame e saíssem da sala; depois disso, os professores aplicavam o teste oralmente para ele.

Novos caminhos Formado, Corrêa pretende trabalhar com pesquisas relativas à prática esportiva e às potencialidades dos deficientes visuais.

E seus planos não param por aí. "Quero atuar como juiz", contou Corrêa, que este mês começou dois novos cursos na mesma universidade: graduação em direito (com bolsa integral) e pós-graduação em treinamento personalizado de força.

"Tudo isso porque, lá atrás, ganhei uma oportunidade numa escola de surfe, e minha vida foi tendo destinos bem diferentes". No mês que vem, Valdemir Corrêa completará 16 anos como frequentador da Escola Radical.

10 erros mais comuns nas festas escolares

Posted: 08 Feb 2013 03:11 AM PST


Durante o ano, temos 11 feriados nacionais - na média de um a cada cinco semanas -, um monte de datas para lembrar pessoas (Dia das Mães, dos Pais, das Crianças, do Índio) e fatos históricos (Descobrimento do Brasil, Proclamação da República). Sem contar os acontecimentos de importância regional. Nada contra eles. O problema é que muitas vezes a escola usa o precioso tempo das aulas para organizar comemorações relacionadas a essas efemérides. O aluno é levado a executar tarefas que raramente têm relação com o currículo. Muitos professores acreditam que estão ensinando alguma coisa sobre a questão indígena no Brasil só porque pedem que a turma venha de cocar no dia 19 de abril - o que, obviamente, não funciona do ponto de vista pedagógico. 

Festas são bem-vindas na escola, mas com o simples - e importante - propósito de ser um momento de recreação ou de finalização de um projeto didático. É a oportunidade de compartilhar com os colegas e com os familiares o que os alunos aprenderam (leia mais no quadro abaixo). No entanto, não é isso que se vê por aí. A seguir, os dez principais equívocos dos eventos escolares.

1 - Usar as datas festivas como base para o currículo
2 - Desrespeitar a liberdade religiosa
3 - Confundir o currículo com o tema da festa
4 - Subaproveitar as aulas de Arte
5 - Estereotipar os personagens
6 - Obrigar todos a participar
7 - Não ter uma finalidade certa para os recursos arrecadados
8 - Ter como objetivo principal apenas atrair os pais
9 - Usar as festas como única maneira de socializar a aprendizagem
10 - Jogar tempo fora

Pule carnaval sem esquecer da saúde

Posted: 08 Feb 2013 12:57 AM PST


Não importa onde será sua folia: na praia, no interior ou na cidade, antes de vestir o abadá vale seguir algumas dicas para não estragar seu Carnaval.

Cuidado com a hidratação nos dias de muito calor e excesso de atividade física - Wilson Pedrosa/AE
Wilson Pedrosa/AE
Cuidado com a hidratação nos dias de muito calor e excesso de atividade física

Evite a desidratação

Nestes dias de muito calor e muita atividade física, é preciso atenção redobrada à hidratação. Beba muita água e bebidas como água de coco e sucos de frutas, para repor a perda de líquido. "Nessa época, até os isotônicos industrializados estão liberados", indica a nutricionista Mariana Del Bosco. É bom lembrar que, fora do Carnaval, essas bebidas esportivas não devem ser consumidas com frequência, já que o alto teor de sódio pode ocasionar aumento da pressão arterial.

Outra dica: evite os refrigerantes e outras opções gasosas. "Esse tipo de bebida aumenta a irritação no estômago", explica o clínico geral Paulo Olzon, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). "Prefira os sucos naturais", recomenda.

Atenção ao que você come

Evite longos períodos sem se alimentar. "Você corre o risco ter uma queda de pressão e passar mal", alerta a nutricionista Mariana Del Bosco. Nesta época, casos de hipoglicemia por falta de comida são bem comuns. "Tenha sempre algo por perto, como uma bolachinha, para conseguir repor os nutrientes perdidos no suor", diz ela.

Mas preste atenção na hora de escolher onde comer, tanto no tipo de alimento, quanto na limpeza do local. Em dias de festa, principalmente na praia e em cidades menores, é fácil encontrar várias barracas e quiosques que oferecem lanches e pratos rápidos e práticos. A falta de higiene pode causar intoxicação alimentar, que leva a diarreia e vômitos. Deixe de lado os ingredientes que estragam facilmente, como a maionese.

Se você não abre mão da comidinha caseira, cuidado com a quentinha também. "Há riscos de contaminação, já que os alimentos estarão fora da geladeira e não poderão ser armazenados corretamente", explica Mariana. Por isso, prefira barras de cereal, frutas, biscoitos integrais e  frutas secas, como castanhas e nozes.

Outra opção é consumir picolés de fruta, que espantam o calor e hidratam o organismo.

Álcool, o velho vilão

Ninguém aqui vai proibir uma cervejinha. O problema, como sempre, é o abuso. Além de garantir uma bela ressaca, o excesso de álcool provoca desidratação. "Por isso é sempre bom tomar água entre uma bebida e outra", indica Paulo Olzon.

Quer tomar vários tipos de bebida? "Não há comprovação científica de que misturar diferentes bebidas faz mal à saúde. O que conta mesmo é a quantidade ingerida", frisa ele. Outra vez: evite o excesso.

Merecido descanso

A maior parte das pessoas dorme pouco, e mal, durante os dias de folia - e se esquece que isso é vital para manter o pique. "Respeite seus limites e descanse. Esse é o melhor remédio para curar a estafa e também a ressaca", ensina Paulo Olzon. Um repouso de 6 a 8 horas é suficiente para recuperar as energias gastas na folia.

E nada de abusar de estimulantes como café e o famoso pó de guaraná. "Muitas doses de bebidas estimulantes com cafeína podem ocasionar aceleração cardíaca", alerta Paulo Olzon.

Cuidado com a audição

No carnaval, a música é tocada a altos brados na avenida, em festas e principalmente nos trios elétricos. Apesar de divertido, o ambiente muito ruidoso pode ser prejudicial. Quanto expostos a uma intensidade muita alta de som, cerca de 110 a 120 decibéis, podemos perder audição em questão de minutos. "A pessoa não necessariamente vai ficar surda de uma vez, mas pode sim perder um pouco da audição devido ao som muito alto", alerta Ektor Onishi, otorrinolaringologista da Unifesp.

Segundo o especialista, o primeiro sinal de abuso é sentir um zumbido forte nos ouvidos. "Em geral, a lesão ocorrida é pequena, mas irreversível. O ideal é não se expor novamente, pois, ainda que não seja notada logo, essa perda de audição vai aparecer no futuro", diz.

A dica é evitar ficar perto das caixas de som e, se possível, tentar ir para longe do ambiente com ruído a cada meia hora. Isso também vale para quem é frequentador assíduo de baladas e festas. Já no carnaval, outra opção é usar protetores auriculares para proteger os ouvidos.

Sexo seguro

Todo mundo está careca de ouvir - mas tem gente que ainda esquece o velho conselho: use camisinha. Não à toa nesta época sempre crescem os casos de DSTs - as doenças sexualmente transmissíveis.

E aqui não se trata só de evitar a aids, a mais temida delas. "Muita gente se arrisca porque não sabe a gravidade de doenças como gonorreia, sífilis e HPV, além da aids, claro", lembra Paulo Olzon.

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