Newsletter da Saúde |
- Andar de patins garante saúde e preparação física
- Especialistas alertam sobre risco do uso de analgésicos para aliviar dor nas costas
- Exercício previne aumento de gordura após lipoaspiração
- Dor na coluna é a segunda causa de licença no trabalho
- Cavalgar pode fazer bem à coluna e ajudar a suportar o peso nosso de cada dia
- Cigarro está ligado a 70% dos casos de câncer de bexiga, aponta estudo
Andar de patins garante saúde e preparação física Posted: 05 Feb 2013 03:40 AM PST Para muitos, andar de patins pode ser apenas um hobby, uma maneira de fugir do estresse do dia a dia, ou até mesmo um brinquedo de criança, mas o professor de Educação Física, Edson Hernandes dos Reis, garante que praticar a modalidade trabalha quatro músculos da coxa, a região abdominal e também ajuda no equilíbrio. Segundo Reis, o resultado físico é muito rápido, comparado com outros esportes. "É uma atividade que chegou e as pessoas têm gostado. O resultado vem muito rápido. Mas é importante você fazer uma verificação para ver se não tem nenhuma restrição médica", orientou. Apesar de o patins ter virado moda na década de 90, em Cascavel, no oeste do Paraná, a modalidade tornou-se comum e tem ganhado cada vez mais espaço. No Lago Municipal da cidade, por exemplo, o esporte tomou conta das pistas. Ainda sem muito equilíbrio, a funcionária pública, Cintya Mattos, começou a patinar há duas semanas. Segundo ela, a vontade de deslizar sob oito rodinhas vem desde criança, mas nunca teve coragem de experimentar. Agora, com 31 anos, diz que não quer parar. "Eu não gosto de ir para a academia. Então, eu precisava de alguma coisa que me motivasse. Como eu tinha sintonia [com o patins], deu certo. Cada dia quero patinar mais, aquela vontade que antes eu não tinha com outros esportes", disse. Apesar de fazer pouco tempo que começou a andar de patins, Cintya garante que a prática está fazendo muito bem à saúde dela. "Eu estou me sentindo muito melhor do que antes. Questão de ânimo, de bem estar", pontuou. Ela ainda contou que não conseguia dar sequência em outras atividades, e como quer emagrecer e melhorar a qualidade de vida, acredita que com a nova modalidade de esporte vai alcançar os objetivos. Para a design de moda Dayane Aguiar, de 26 anos, que patina desde a infância, o esporte para ela é um hobby. "Eu sempre gostei, sempre achei interessante. É um exercício que você faz e não é chato. Você se exercita, mas se diverte ao mesmo tempo", contou. Ela comenta que tinha dificuldade em acompanhar o esposo enquanto ele corria, mas, agora, com o patins, consegue andar ao lado dele. A patinadora Vanessa Nóbrega pratica desde os 6 anos de idade e aos 15 já participava de concursos na cidade de Rio de Janeiro. Quando chegou a Cascavel percebeu que as pessoas não tinham o costume de andar de patins. "Eu vinha no lago e as pessoas me olhavam estranho. Foi, então, que uma amiga me viu andando e me pediu para eu ensiná-la". Há cerca de um ano, Vanessa ensina a dar os primeiros passos com o patins. Nóbrega afirma que bastam apenas quatro semanas para uma pessoa aprender a se equilibrar e fazer os movimentos básicos da patinação. Ela também garante que é possível aprender com qualquer idade. "As mulheres se sentem lindas, poderosas em cima de um patins", assegurou. Para começar a patinar, Nóbrega orienta as pessoas a usarem todos os equipamentos de segurança e a fazer escolha certa do patins. E não são só as mulheres que estão aderindo a esse novo esporte. Relembrando os tempos de infância, Rafael Bruno Kuyindki, de 22 anos, voltou a praticar após 12 anos. "Eu era 100% sedentário e o patins foi a maneira que eu encontrei para praticar um esporte", garantiu. Segundo ele, como sempre andou de patins quando era criança, foi mais fácil de se equilibrar novamente. "Foi questão de um mês. Foi até criar aquela segurança, mas é como andar de bicicleta. A gente nunca esquece. Cada vez que eu coloco o patins no pé é como se eu estivesse voando", complementou. |
Especialistas alertam sobre risco do uso de analgésicos para aliviar dor nas costas Posted: 05 Feb 2013 03:37 AM PST Usar relaxantes musculares ou analgésicos para aliviar aquela dorzinha que de vez em quando aparece nas costas é uma estratégia desaconselhável e pode resultar em dano maior à coluna vertebral. Para informar as pessoas sobre as principais medidas de prevenção e os riscos que algumas atividades podem trazer à coluna, diversos fisioterapeutas, especialistas em tratamentos para a coluna, lançaram no dia 2, de forma simultânea, em 30 cidades, a Campanha Nacional Alerta para Prevenção de Dores nas Costas. Em Brasília, fisioterapeutas foram ao Parque da Cidade para alertar os frequentadores do local. "Nosso foco é a prevenção desses problemas e chamar a atenção para a necessidade de um diagnóstico precoce, além de contribuir para que as pessoas tomem a decisão de melhorar a postura para proteger a coluna", disse à Agência Brasil a diretora do Instituto de Tratamento da Coluna Vertebral (ITC), Ângela Lepesqueur. Segundo a fisioterapeuta, as pessoas precisam ficar atentas a quaisquer dores irradiadas (aquelas que percorrem um caminho ao longo do corpo, em geral associadas aos nervos comprometidos), formigamentos e dormência em membros, falta de força, dores espontâneas que surgem sem motivo aparente, além de contraturas musculares nas regiões lombar e cervical e dores locais ou decorrentes de posturas mantidas. "O maior problema é quando a pessoa resolve o incômodo tomando analgésicos, porque deixa de investigar a causa e, com isso, o problema fica maior", ressalta Ângela. Foi o que aconteceu com o lanterneiro (funileiro) Revanildo Rodrigues, 38, morador da Estrutural. "Eles me alertaram que é importante eu estar sempre atento à minha postura e que tenho de reeducar meu corpo", disse. O trabalho de Revanildo requer muito esforço físico, e a dor o acompanha há mais de oito anos. "Minha região lombar dói a toda hora, todo dia e a todo minuto, mas nunca fiz nenhum tipo de tratamento. Soube que ia ter essa campanha aqui no parque e resolvi vir. Eu não associava essas dores à minha postura. Tomava então relaxantes musculares e achava que estava pronto para o dia seguinte", disse o lanterneiro. O problema de saúde então começou a se transformar em problema financeiro. "Era comum eu ficar dois ou três dias sem trabalhar. Como sou autônomo, ganho pelo serviço. As repetições [das crises de dor] acabaram comprometendo entre 30% e 40% dos meus ganhos mensais". A conversa com os fisioterapeutas ajudou Revanildo a se convencer de que precisa consultar especialistas no problema. "Na segunda-feira vou ao fisioterapeuta ver qual é o exercício ideal para ajudar a reeducar minha postura. Do jeito que está, não tem como. E a tendência é piorar", concluiu. Outras pessoas precisam de tratamento para lidar com problemas congênitos. "Nasci com uma vértebra a mais do que o normal", explica a farmacêutica Débora Souza, 46, moradora do bairro Sudoeste. "Isso resulta em uma compressão da vértebra sobre as outras, o que me causa dores desde os 30 anos", acrescentou. Por causa do problema, Débora teve de abandonar diversas atividades físicas que tinha como hobby. "Eu gostava de trekking [caminhada em trilhas], bicicleta, vôlei. Tive de abandonar tudo por causa da dor. Para piorar, fiquei traumatizada com o ortopedista que me orientou a fazer musculação e pilates. Como a orientação da academia não era específica para o meu problema, acabei forçando [de forma inadequada] a minha coluna. O resultado foi que as dores aumentaram ainda mais", disse a farmacêutica. "Um médico chegou ao cúmulo de recomendar que eu fosse a um psiquiatra por achar que a origem do problema era de fundo psicológico", acrescentou. A solução foi apresentada por um fisioterapeuta: duas sessões semanais de fisioterapia e pilates leve e direcionado ao problema. Com o tempo, a musculatura fortaleceu e hoje a farmacêutica já pode fazer exercícios de maior intensidade. Depois de descobrir que tinha três hérnias de disco na coluna lombar e de sentir muita dor, a engenheira mecânica Juliana Mol, 35, moradora do Sudoeste, ouviu de seu médico a recomendação de que fizesse hidroterapia. Infelizmente, as dores continuaram. O médico sugeriu, então, que ela fizesse uma cirurgia. "O problema é que ele não garantiu que a cirurgia aliviaria minha dor. Em meio a essa incerteza, optei por um tratamento conservador. Foram cinco meses de fisioterapia para introduzir os exercícios ideais. Sentia que a dor ia e voltava, e, gradativamente, a dor virou desconforto para, depois, desaparecer", disse a engenheira, que faz fisioterapia há dois anos. Professor de educação física, Andrett adverte: exercícios sem orientação profissional podem resultar em danos à saúde. Nesse sentido, o acesso a equipamentos públicos de musculação representa um risco maior aos praticantes. "A gente sabe que muitos não têm acesso a profissionais para orientar as atividades físicas. O que indicamos para esses casos é que eles pratiquem a atividade de forma mais moderada e com maior amplitude [maior número de repetições do exercício, mas com uma carga mais leve], sempre lembrando que a dor é o limite de qualquer movimento". |
Exercício previne aumento de gordura após lipoaspiração Posted: 05 Feb 2013 03:36 AM PST A lipoaspiração tende a desencadear um mecanismo de reposição de gordura no organismo. Não no mesmo local de onde o tecido adiposo foi retirado, mas entre os órgãos. A gordura subcutânea retirada, portanto, dá lugar à gordura visceral, que é o tipo mais prejudicial à saúde. A pesquisadora Fabiana Braga Benatti, da Escola de Educação Física e Esporte da USP, descobriu que a adoção de uma rotina de exercícios físicos após a cirurgia é capaz de prevenir esse mecanismo compensatório. Participaram do estudo 36 mulheres sedentárias de 20 a 35 anos que se submeteram à lipoaspiração abdominal. Dois meses após a cirurgia, as voluntárias se dividiram em dois grupos: metade passou a fazer exercícios três vezes por semana e a outra metade permaneceu sedentária. O programa de exercícios adotado pelas participantes do estudo - que consistia de alongamento, exercícios aeróbicos e de força, com duração que variava de 60 a 90 minutos - foi seguido durante 16 semanas. 'Observamos que, seis meses após a cirurgia, as mulheres que não treinaram não tiveram um retorno daquela gordura que foi retirada, que é a subcutânea. Porém, tiveram um crescimento compensatório de gordura visceral, o que não ocorreu com as mulheres que treinaram', diz Fabiana. De acordo com o estudo, esse crescimento compensatório é provocado pela queda do gasto energético total das pacientes sedentárias e não pelo aumento do consumo alimentar. A quantidade de gordura subcutânea e visceral antes e depois da lipoaspiração foi medida por exames de tomografia computadorizada realizados no Hospital 9 de Julho, com quem os pesquisadores firmaram parceria. A gordura visceral é a responsável por aumentar os riscos de doenças cardiovasculares e também está associada com o surgimento da diabete. Compensação Fabiana explica que esse processo de recuperação tende a acontecer porque a gordura não é inerte. 'Quando se retira uma grande quantidade de gordura de repente, ela tende a se recuperar. O corpo luta contra essa perda', diz. Seu grupo de pesquisa já havia constatado esse mesmo processo em ratos. O cirurgião plástico José Horácio Aboudib, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), explica que o processo de recuperação da gordura após a lipo só ocorre se o paciente aumentar de peso. 'Como as células adiposas foram retiradas do tecido adiposo subcutâneo, há uma tendência, se houver aumento de peso, de aumentar a gordura visceral. Se a paciente mantiver o peso, fica como estava após a cirurgia', diz. Ele afirma que, além da prática de exercícios físicos, outro fator que contribui para melhores resultados da lipoaspiração é o paciente estar próximo de seu peso ideal antes do procedimento. 'A lipoaspiração ideal tem o objetivo de tirar gordura localizada e não de emagrecer', diz Aboudib. Por isso, a cirurgia não deve ser recomendada para obesos ou para pessoas que não estão em boas condições de saúde. O cirurgião plástico Alan Landecker, autor do livro Cirurgia Plástica: Manual do Paciente, acrescenta que a lipoaspiração deve ser cogitada somente em casos de pessoas que não conseguiram perder a gordura localizada por meio de alimentação adequada e prática de exercícios. 'Após a cirurgia, se o paciente continuar comendo direito e aderir a um programa rígido de educação física, ele só tem benefícios e não é observada essa compensação', diz o médico. Landecker observa que, na prática de exercícios pós-lipoaspiração, a musculação é muito importante porque promove o aumento do gasto de calorias. 'Quanto mais massa magra no corpo, mais calorias você gasta.' O fortalecimento dos músculos também é importante para manter a pele mais firme. 'A pele tem ligações com a musculatura. Quanto mais forte, mais a pele vai ser puxada pelo músculo', diz. Os exercícios aeróbicos também são essenciais para a perda de peso e para promover a saúde. A prática começa a ser liberada após 15 dias da cirurgia, mas apenas para exercícios mais leves. Práticas mais intensas podem ser feitas, sob autorização médica, após um mês. Para Fabiana, a mensagem principal do estudo é que os candidatos à lipoaspiração devem ter a consciência de que a gordura pode retornar depois da cirurgia, caso as recomendações médicas não sejam seguidas adequadamente. 'E se, mesmo assim, optarem por se submeter à cirurgia, que entendam a enorme importância de fazer exercícios depois do procedimento' alerta a educadora física. |
Dor na coluna é a segunda causa de licença no trabalho Posted: 05 Feb 2013 03:33 AM PST O que no começo era apenas uma dor incomoda nas costas, se tornou um grave problema de saúde, que causou afastamento do trabalho há 10 anos. A técnica em enfermagem Sonia Guedes, 59 anos, conta que já passou por mais de 15 cirurgias ao longo de quase 30 anos. "O problema nas costas gerou outros. Chegou um momento que eu não mexia nem o braço. As cirurgias mais complexas eu fiz há 9 e há três anos. Tenho quatro pinos, uma placa e enxerto de osso na coluna. Vivo a bases de remédio e até tomei morfina de tanta dor", afirmou. Já a aposentada Teresa Rodrigues Succhi, 65 anos, sofre com hérnia de disco cervical e lombar e se livrou da cirurgia graças ao tratamento que vem realizando há dois meses. "Já estava com os exames prontos, mas graças a Deus não precisei operar. Estava deprimida e com muitas dores, vivendo a base de remédios, não queria sair da cama. Através do tratamento estou me sentindo ótima", comemorou. Segundo dados do IBGE, no Brasil a dor nas costas é a terceira causa de aposentadoria e a segunda de licença ao trabalho. Estatísticas também indicam que 13% das consultas médicas são provenientes de queixas de dor na coluna vertebral e, no país, já são mais de 5,3 milhões de pessoas com hérnia de disco. A doença, segundo a associação, é uma epidemia que se multiplica pela falta de programas preventivos e incentivos à prática esportiva. "Cerca de 80 % da população já teve ou vai ter um episodio de dor nas costas, de acordo com dados da OMS (Organização Mundial da Saúde). Desse percentual, apenas de 5% a 7% necessitam de cirurgia, portanto, a prevenção e o tratamento são essenciais, uma vez que quando diagnosticado e tratado no inicio, o problema tem maior probabilidade de cura", ressalta a fisioterapeuta Ligia Silva Souza Catanante. |
Cavalgar pode fazer bem à coluna e ajudar a suportar o peso nosso de cada dia Posted: 05 Feb 2013 03:26 AM PST Matéria extraída do Globo Reporter! Estamos em São Paulo. Mas, nesta parte da cidade, a gente parece estar no campo. E vem da roça, um dos melhores amigos de quem tem dor na coluna. O cavalo, quem diria. "Andar à cavalo causa dores na coluna? Eu acreditava que sim. E talvez muita gente pense da mesma forma. Mas, cavalgadas podem fazer um bem enorme à coluna e ajudá-la a suportar o peso nosso de cada dia. Basta acertar o passo, entrar no ritmo do cavalo", disse a repórter Tatiana Nascimento. "Então resumindo: você tem que ficar solto e acompanhar o molejo do animal", concluiu Tatiana "Exatamente", concordou o fisiatra. Jamile Dorso que o diga. "Era quase que insuportável. Passei muitos anos com dor. E a dor passou. Esses movimentos vão naturalmente fortalecendo principalmente a musculatura abdominal, lombar e hoje eu tenho uma condição física muito melhor", contou Jamile Dorso, fotógrafa. Jamile faz equoterapia pelo menos duas vezes por semana. "Conforme o cavalo se movimenta ao passo o nosso quadril estimula as reações equilíbrio do tronco e o sistema nervoso central de forma que a gente fica em alerta com nível de contração muscular maior, mas ao mesmo tempo relaxado por estar praticando uma atividade prazerosa e ao ar livre", explicou Rebeca Santos Rehder, fisioterapeuta. A pessoa da zona rural, o homem do campo que trabalha, vai pra lida no cavalo, ele está fazendo um bem pra coluna dele sem saber. "Não só os que estão à cavalo. Todos que fazem exercícios e se flexibilizam tem a sua coluna em geral muito muito mais saudável do que as pessoas que vivem atrás de uma mesa sentados o dia inteiro, por exemplo", afirmou Luiz Botelho. "A pessoa quando fica com a coluna arriada fica deselegante. Além de problema de saúde, há o problema da deselegância, também. A pessoa fica com a postura ruim", ressaltou Gilbert Salazar Batista, analista de sistemas. Horas e horas na frente do computador. Quase impossível não se curvar diante dele. Como, então, corrigir a postura? Aí, vem uma dica. Basta usar uma espécie de cinto com uma alcinha, uma engenhoca que avisa quando a nossa coluna começa a desmoronar. Ideia do Gilbert. "Aos poucos eu fui montando, montando. Uma cinta, e tal. E se eu colocar um motorzinho de vibracall de celular. Então, fui trabalhando a ideia, até que surgiu o primeiro monitor postural", contou Gilbert. Em casa, a família também testou. "Então, eu virava e ficava sempre com a postura torta", explicou Maria Cecília Salazar Batista, mulher de Gilbert. A inspiração foi a filha de Gilbert. "Ela ficava usando o computador por horas a fio e se distraia e a coluna ficava encurvada. Então, eu sempre passava e lembrava. E aí, filha, conserta a coluna. E aí ela consertava a coluna e toda hora eu tinha que lembrar de novo", contou Gilbert. "Antes, quando meu pai me obrigava, era um saco. Mas agora, ajuda até a ter a consciência de manter a postura, de não ter o vício de ficar arqueada. É bom", revelou Luísa de Oliveira Baptista, filha do GIlbert. O treino é pra valer. Gabriela Propodoski é atleta da Marinha do Brasil. E pensar que ela teve que operar a coluna, para conseguir ficar de pé outra vez. "Fez 5 meses, ontem. Todo mundo me manda mensagem: 'parabéns, parabéns'. Eu tinha muita dor. Tinha vezes que eu nem levantava da cama", contou Gabriela Propodoski, levantadora de peso. "Quer dizer, o teu treino você já não estava conseguindo fazer?", perguntou a repórter Tatiana Nascimento. "Não. Não conseguia fazer", respondeu Gabriela. "Ela tinha duas hérnias de disco?", perguntou a repórter. "Duas. Nós usamos uma técnica minimamente invasiva, com uma incisão de aproximadamente 4 centímetros, abordando e substituindo esse disco", respondeu Marco Aurélio Braz de Lima, neurocirurgião. "A novidade dessa cirurgia é o tamanho do corte?", quis saber Tatiana Nascimento. "É o tamanho do corte e a via de acesso. Toda a agressão dessa cirurgia é imensamente menor que uma cirurgia convencional", explicou Marco Aurélio. "Ela não tem uma coluna nova. Isso a gente não pode dizer?", questionou Tatiana. "Não. Infelizmente", respondeu o neurocirurgião. "Eu sou muito positiva. Então, eu creio que eu vou me recuperar. Vou competir em 2016. A coluna aguenta. Com certeza. Sou forte", ressaltou Gabriela. "Não adianta só a cirurgia, não adianta só o medicamento ou a fisioterapia. Existe um depois do tratamento. Esse depois é exercício físico e isso é comprovado cientificamente", afirmou Helder Montenegro, presidente da Associação Brasileira de Reabilitação de Coluna. "Se a gente bobear, com o passar dos anos, a gente vai ficando mais encurvadinho. Então, nós precisamos de extensão", disse Beatriz Ambrósio do Nascimento, terapeuta ocupacional. "Essa postura física depende da minha atitude mental, como eu encaro a vida", completou Fernando Bignardi, médico gerontólogo da Ufifesp. |
Cigarro está ligado a 70% dos casos de câncer de bexiga, aponta estudo Posted: 04 Feb 2013 11:48 PM PST Um levantamento feito pelo Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) com 2.500 homens e mulheres operados de tumor na bexiga entre 2009 e 2012 aponta que um em cada sete pacientes era fumante ou já havia sido. Nesta segunda-feira (4), é lembrado o Dia Mundial de Combate ao Câncer. Segundo o coordenador do serviço de urologia do Icesp, Marcos Dall'Oglio, o tabagismo é um dos principais fatores de risco para a doença. Só no ano passado, o instituto tratou mais de 600 pacientes com o problema. "Dez anos depois de a pessoa parar de fumar, a situação chega perto de se normalizar. As substâncias do cigarro, a combustão e a fumaça causam um processo irritativo no sistema urinário, e a longo prazo essas alterações podem se transformar em um tumor maligno", explica. Depois do fumo, outro fator de risco para o câncer na bexiga são produtos químicos como tinturas de cabelo e tintas em geral, tecidos, borracha, petróleo e derivados. Segundo o médico do Icesp, indivíduos que trabalham com esses compostos por mais de dez anos seguidos – inalando-os ou tendo contato direto na pele – apresentam maior probabilidade de desenvolver a doença nos rins, nos ureteres (canais que transportam a urina entre os rins e a bexiga) e na bexiga – esta é ainda mais propensa, porque armazena as substâncias por mais tempo. "Por isso, é preciso ter o máximo de cuidado com o manuseio desses produtos, usar máscara e luvas. Ingerir bastante água e fazer xixi regularmente, para lavar o aparelho urinário, também ajuda a prevenir infecções, cálculos e câncer. Esse, aliás, é o melhor remédio", diz Dall'Oglio. Diagnóstico tardio Um dos principais motivos para o diagnóstico tardio é que esse tumor pode ser confundido com infecção urinária, cálculo na bexiga ou problema na próstata – pois todos causam dor e ardência para urinar. Apesar disso, em 88% dos casos, esse tipo de câncer provoca também sangue na urina, o que aparece logo no começo da doença. A faixa de maior risco são homens com mais de 50 anos. As estatísticas apontam que, para cada paciente do sexo feminino com câncer de bexiga, há três do sexo masculino. O tratamento pode envolver cirurgia, para cauterização do tumor pela uretra (canal que conduz a urina desde a bexiga até o pênis ou a vagina). "Se a pessoa precisar, é feita também químio e/ou radioterapia. Se for necessário retirar a bexiga, o órgão é reconstruído com parte do intestino delgado. É retirado um pedaço de cerca de 40 cm, lavado cuidadosamente e colocado no lugar da bexiga antiga", esclarece Dall'Oglio. De acordo com o urologista, a percepção de que a bexiga está cheia muda nesse caso, mas dá para reaprender e se adaptar à nova situação. Medidas anticâncer "Não existe nível seguro para o cigarro, ele precisa ser abolido. Entre as dez principais medidas para evitar o câncer, as três primeiras são: não fume, não fume, não fume", diz. Entre as dez principais medidas para evitar o câncer, as três primeiras são: não fume, não fume, não fume' Gilberto Castro Junior, oncologista Em seguida, Castro Junior cita o álcool, que também potencializa os danos do tabagismo. A recomendação é que as pessoas não bebam nunca ou tomem no máximo três doses por semana, no caso dos homens, e duas doses para as mulheres. Uma dose equivale a uma lata de cerveja ou uma taça de vinho. Na sequência, o oncologista enumera a importância de manter uma alimentação saudável, com muitas frutas e verduras cruas, e com a menor quantidade de gordura, carne vermelha e comida industrializada possível. Além desses hábitos, o médico diz que é importante fazer exercício físico regularmente e controlar o peso. O sexo seguro, com camisinha, também ajuda a prevenir tipos de câncer provocados por vírus, como o do papiloma humano (HPV) – que causa câncer de colo do útero, pênis, vulva, boca e garganta – e os das hepatites B e C. Evitar o sol entre as 10h e as 14h (no horário de verão, das 11h às 15h), usar protetor solar, óculos de sol e chapéu são outras formas de prevenir o câncer de pele. "E a qualquer alteração importante no corpo, como perda de peso, intestino preso, febre contínua, uma dor nova, é bom ir ao médico", afirma. |
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