EDUCAÇÃO FÍSICA DO PROFESSOR WILLIAM PEREIRA

Este blog é a continuação de um anterior criado pelo Professor William( http://wilpersilva.blogspot.com/) que contém em seus arquivos uma infinidades de conteúdos que podem ser aproveitados para pesquisa e esta disponível na internet, como também outro Blog o 80 AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA (http://educacaofisica80aulas.blogspot.com/ ) que são conteúdos aplicados pelo Professor no seu cotidiano escolar.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Newsletter da Saúde

Newsletter da Saúde


Dentista pode identificar sinas de osteoporose pelo raio-x

Posted: 28 Dec 2011 02:56 AM PST


O cirurgião-dentista André Leite comprovou um método auxiliar para diagnosticar a osteoporose. Sob a orientação da professora Ana Patrícia de Paula, da Reumatologia do Hospital Universitário de Brasília (HUB), o pesquisador investigou formas de identificar a doença por meio de radiografias tiradas da boca dos pacientes. O novo método poderá gerar uma significativa economia para o Sistema Único de Saúde.

Segundo ele, por meio de uma análise odontológica, um cirurgião-dentista é capaz de indicar um paciente para a avaliação médica antes que ele caia, frature o osso e seja internado. A pesquisa faz parte da dissertação de mestrado Correlação entre os índices radiomorfométricos de radiografias panorâmicas e a densidade mineral óssea em mulheres na pós-menopausa, defendida na Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade de Brasília (UnB).

Leite avaliou 351 mulheres na pós-menopausa (principal grupo de risco para a osteoporose) e comparou o resultado dos exames de densitometria óssea – utilizados para diagnosticar a doença – com os aspectos das radiografias panorâmicas analisadas. O pesquisador percebeu que, por meio de uma avaliação visual do desgaste de um osso da face, a mandíbula, é possível predizer se o paciente possui osteoporose ou baixa massa óssea.

"Os pacientes com a parte cortical da mandíbula fina têm 15 vezes mais chances de desenvolver osteoporose do que aqueles que apresentam a espessura normal", explica Leite. "Isso acontece porque a osteoporose é sistêmica, ou seja, afeta todos os ossos do esqueleto, que se desgastam por igual."

A radiografia panorâmica é um exame simples, utilizado para avaliar os dentes e os ossos da face de um paciente de uma só vez. De acordo com o pesquisador, este é um bom procedimento de triagem na Odontologia, pois serve para identificar a presença de restaurações, a quantidade de dentes e se há processos infecciosos ou lesões de cárie. "Ele dá uma visão ampla para a condição da saúde bucal", diz o cirurgião-dentista. E tem uma grande vantagem. Custa apenas R$ 7,00, enquanto uma densitometria óssea não sai por menos de R$ 53,00 no Sistema Único de Saúde (SUS).

"O melhor é que, agora, com a radiografia panorâmica, é possível priorizar os pacientes que precisam fazer a densitometria óssea", destaca o pesquisador. "Além de o exame ter alta sensibilidade, ele tem alta especificidade. O paciente que tiver a cortical normal, sem perda óssea, não tem necessidade de fazer o exame específico."

E como a radiografia da boca é um exame básico, de rotina, sua utilização para predizer a doença pode auxiliar no diagnóstico precoce da osteoporose. Essa prática já vem sendo adotada na Clínica Odontológica do Hospital Universitário de Brasília (HUB).


Alpinistas, cuidado com as altitudes elevadas

Posted: 28 Dec 2011 02:53 AM PST

Cada vez mais as pessoas procuram emoção em suas viagens, e uma prática que tem se popularizado é escalar montanhas de altitudes elevadas. A consequência imediata disso é um número cada vez maior da chamada "doença da montanha", que pode levar à morte em poucas horas.

Segundo os especialistas, o principal problema é que os turistas acreditam ser alpinistas, e, mesmo sem qualquer preparo adequado, se aventuram por regiões acima dos cinco mil metros de altitude.

A "doença da montanha" ocorre devido à falta de aclimatação ou por subida rápida. O baixo nível de oxigênio nas regiões altas, especialmente naquelas acima de três mil metros, pode provocar sintomas diversos, como vômitos repentinos, dores de cabeça fortes que não são curadas com analgésicos comuns, e outros ainda mais graves, como falhas de consciência que podem progredir para como um poucas horas.

Existe ainda o risco de desenvolvimento de edema pulmonar de alta altitude, cujos primeiros sintomas são perda rápida de desempenho físico durante a subida e tosse seca. Caso a pessoa insista em continuar subindo, o quadro pode evoluir para edema cerebral. A doença é fatal se não tratada rapidamente, o que é um problema devido à localização complicada de tais montanhas.

Os médicos alemães, Kai Schommer e Peter Bärtsch, preocupados com os crescentes casos da doença, alertam que não existem testes de avaliação para suscetibilidade de uma pessoa às altas altitudes. Por isso, eles recomendam uma auto-avaliação que consiste em aferir a própria capacidade enquanto sobe a montanha. Assim, quem pretende fazer uma longa caminhada por altitudes na faixa dos 3.000 metros, deve ter testado antes sua capacidade para uma permanência similar, ainda que a um ritmo menor, um nível de altitude acima, ou seja, a 4.000 metros.



Parar de fumar melhora qualidade de vida

Posted: 28 Dec 2011 02:52 AM PST

Alguns fumantes dizem que não conseguem parar de fumar, pois se sentem tristes e melancólicos sem o cigarro. Contudo, pesquisa publicada na revista Annals Springer of Behavioral Medicine mostra que boa parte dos ex-fumantes se mostra mais saudáveis e mais satisfeitos com suas vidas em um prazo que pode variar de um a três anos após largar o vício.

Realizado na Escola de Medicina e Saúde Pública da Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos, o estudo mostra que parar de fumar pode melhorar o bem estar psicológico da pessoa. "Não há duvidas que parar de fumar pode melhorar a saúde e, até mesmo, salvar vidas. O que é menos claro na medicina é como largar o vício afeta a qualidade de vida, especialmente do ponto de vista psicológico", diz Dra. Megan Piper, coordenadora do estudo.

O estudo envolveu 1.504 fumantes que ingressaram em tratamento para largar o vício. Foram avaliados aspectos relacionados à qualidade de vida geral (saúde, auto-estima, filosofia de vida, padrão de vida, trabalho, lazer, aprendizagem, criatividade, serviço social, relações amorosas, amizades, relacionamentos com as crianças, as relações com familiares e amigos), emoções positivas e negativas e ocorrência de estresse. Os voluntários foram acompanhados por três anos.

Os fumantes acreditam que sua qualidade de vida pode diminuir com a cessação do fumo. Entretanto, os pesquisadores descobriram que, a longo prazo, aqueles que alcançaram a meta de largar de vez o cigarro não passaram por diminuição da qualidade de vida, ao contrário, sentiam-se mais felizes e satisfeitos com suas vidas do que os que desistiram do tratamento.

Fonte: Springer, 13 de dezembro de 2011


A vacina antidengue

Posted: 28 Dec 2011 02:35 AM PST

A temperatura sobe, as chuvas começam a cair no final das tardes e, aí, soa o alarme: cuidado, lá vem a dengue. A história se repete a cada fim e início de ano e, a despeito das medidas sanitárias tomadas pelos governos e pela população, o mosquito Aedis aegypti consegue se reproduzir e ganhar os ares propagando o vírus entre milhares de brasileiros por meio das suas picadas.

"Hoje há um consenso entre as autoridades de saúde de que é impossível eliminar de uma vez por todas o inseto que transmite a doença", afirma o infectologista Stefan Cunha Ujvari, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo, um estudioso da evolução das epidemias. Ninguém nega que as campanhas de conscientização e combate ao vetor do bicho se refletem em uma queda no número de vítimas, mas também é fato que, sozinhas, elas não são capazes de purgar a doença — e essa invencibilidade, aliás, nos remete ao crescimento desordenado de algumas cidades, que continua fomentando a aparição e a permanência dos criadouros do mosquito.

Daqui a poucos anos, porém, esse panorama negro tem tudo para mudar. Se não dá para exterminar o inseto, por que não ensinar o sistema imune humano a se defender do vírus? Esse é o objetivo de uma vacina contra os quatro tipos do microorganismo, que já está na etapa final de testes. O produto, do laboratório francês Sanofi-Pasteur, é o candidato mais avançado entre os imunizantes do gênero e passa por estudos de eficácia, cujos primeiros resultados sairão no próximo ano. "A vacina foi aplicada em mais de 15 mil pessoas ao redor do mundo e, ao final do programa, teremos 45 mil", informa Pedro Garbes, diretor regional de pesquisa e desenvolvimento para a América Latina da farmacêutica.

Os testes também já começaram no Brasil e abrangem 4 mil voluntários. Dois trabalhos seguem em curso para analisar a segurança e a eficiência da fórmula francesa. "Imunizamos jovens de 9 a 16 anos, justamente a faixa etária com perfil de maior gravidade para a dengue", conta o infectologista Reynaldo Dietze, que comanda os estudos na Universidade Federal do Espírito Santo, uma das participantes. "A vacina tem se mostrado bastante segura e com poucos efeitos colaterais", adianta.

A nova leva de investigações, conduzidas em 15 países, incluindo o nosso — também estão presentes Austrália, Estados Unidos e nações do sudeste asiático e da América Latina —, quer saber agora até que ponto o imunizante protege. "Por ora, os dados sugerem que ele funciona, mas só estudos desenhados especialmente para isso irão determinar e mensurar sua eficácia", pondera Garbes.

Quem vê essa promessa de fora talvez não imagine as dificuldades que envolvem a criação da vacina. "Ela é fruto de mais de meio século de trabalho", diz Garbes — virando a página, você entende, em um infográfico, como é produzida para debelar a dengue.

Obter uma vacina antidengue é uma tarefa tão hercúlea por causa de alguns obstáculos impostos pela natureza. Para começo de conversa, não há modelos animais 100% convincentes para avaliar a fórmula. "Isso porque mesmo macacos não desenvolvem o quadro mais grave da infecção", diz Pedro Garbes. Além disso, de nada adianta aprontar um imunizante que bloqueie apenas uma das espécies, por assim dizer, do vírus. Se a gente pega dengue 1, por exemplo, só cria anticorpos contra esse vírus e eles não funcionam para barrar os outros tipos.

"O problema é que, ao sofrer uma segunda infecção, por outro vírus, o sistema imune pode potencializar a agressão, favorecendo a forma hemorrágica", avisa Stefan Ujvari. "Desse modo, um imunizante que combatesse somente os tipos 1 e 2 ameaçaria ainda mais quem pegasse os tipos 3 e 4", argumenta o infectologista pediátrico Luis Carlos Rey, pesquisador da Universidade Federal do Ceará. Esse raciocínio nos ajuda a compreender também por que, a cada verão, costuma mudar o inimigo que assusta determinada região — afinal, no ano anterior, as pessoas picadas pelo mosquito criaram imunidade contra o vírus daquela estação.

O perigo sumiria do mapa diante da proposta do modelo de vacina tetravalente, visto que o organismo seria estimulado a bolar uma defesa completa. Mas, como já dissemos, o imunizante, que requer três doses com intervalos de seis meses, ainda passará por provas e terá que responder a uma série de perguntas. "Uma das dificuldades é que a vacina precisa de cerca de um ano e meio para conferir uma proteção satisfatória contra os quatro sorotipos. Isso pode ser um problema quando lidamos com regiões endêmicas", avalia a bióloga Ada Maria Alves, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro.

Aliás, o produto da Sanofi-Pasteur, embora seja o mais próximo de ser aprovado para uso, não é o único que pretende acabar com a dengue. Há outras versões, semelhantes ou diferentes, estudadas mundo afora. Na Fiocruz, por exemplo, já se investiga uma estratégia que une uma fórmula parecida com a do laboratório francês a uma vacina à base de DNA. "Nos testes com camundongos, a combinação demonstrou que funciona melhor que os modelos isolados", conta Ada Maria. A questão é que levará um bom tempo até ela começar a labutar no corpo humano.

A perspectiva de um imunizante contra esse mal tão íntimo do brasileiro também não significa que, quando ele chegar aos hospitais, todos poderão deixar o mosquito de lado. "Os cuidados com o vetor continuam, sobretudo no início do esquema vacinal", analisa Rey. E, claro, enquanto não dispomos desse recurso, convém eliminar os criadouros do inseto — aqueles locais e utensílios que podem abrigar água parada — e correr para o pronto-socorro diante da suspeita da doença. "Buscamos capacitar mais profissionais de saúde e usar inclusive as redes sociais para ampliar a vigilância", diz Giovanini Coelho, coordenador do Programa Nacional de Controle da Dengue do Ministério da Saúde. Os inseticidas e larvicidas empregados pelos serviços municipais ajudam, mas precisam ser utilizados com inteligência, uma vez que oferecem riscos à população. E, além de cada um cumprir o seu dever, vale torcer pelo sucesso da vacina. Quando ela chegar, o verão será, sem dúvida, bem mais tranquilo.

Da transmissão ao ataque Há quatro tipos do vírus da dengue e eles são transmitidos para o ser humano na picada da fêmea do mosquito Aedis aegypti, que bota seus ovos em recintos com água limpa e parada. Uma vez dentro do corpo, o micro-organismo se reproduz na medula óssea, no fígado, no intestino e nos gânglios. Quando uma grande carga viral é despejada na circulação, há febre e dois dos seguintes sintomas: dor de cabeça, nas juntas ou pelo corpo, diarreia ou náuseas e vômito. Embora haja casos que até passem batidos, a dengue pode evoluir para a forma hemorrágica, quando a resposta desencadeada pelo vírus no corpo causa lesões nos vasos, e a água do sangue transborda para fora deles, provocando complicações. A chave para escapar delas é o atendimento médico rápido.

O mapa-múndi da epidemia
A dengue afeta 220 milhões de pessoas no globo anualmente. Abaixo, em azul, as regiões endêmicas do problema


Foco no mosquito

Há cientistas atuando em outra frente de batalha: eles querem a extinção do Aedis aegypti. Em um experimento nas Ilhas Cayman, no Caribe, foram soltos insetos geneticamente modificados em laboratório que, ao cruzarem com os originais, já reduziram em 80% sua população. A vantagem é que esses novos bichos não chegam à idade adulta. Já na Austrália, foram injetadas bactérias no mosquito que anulam a proliferação do vírus.


Em busca da fórmula ideal

Esta linha do tempo resume a procura histórica pela vacina da dengue

1944-1945
O cientista russo-americano Albert Sabin (1906-1993) identifica os tipos 1 e 2 do vírus e lidera a primeira tentativa de vacina, que barraria apenas o dengue 1.

1956
Rastreados e identificados os sorotipos 3 e 4 — este último, diga-se, só começou a circular pelo território brasileiro recentemente.

1970-1980

É criado na Tailândia o primeiro modelo de vacina para frear de uma só vez os quatro vírus. Ela abre o caminho para as versões tetravalentes avaliadas hoje.

1994-2011
Por meio de parceria com centros de pesquisa, a Sanofi-Pasteur desenvolve e testa seu imunizante tetravalente. Hoje ele se encontra na última fase de estudos.


Por dentro da nova vacina

Saiba como é feito o imunizante e de que forma ele cria uma barreira contra a dengue

1. Os cientistas enxertam no vírus atenuado da febre amarela, que é muito estável e incapaz de provocar doença, um pedaço do genoma do causador da dengue. Essa operação é realizada para cada um dos quatro tipos de dengue. Assim, há quatro unidades diferentes com carapaças de dengue, mas com o maquinário interno de febre amarela.

2. A vacina, dotada desses quatro vírus falsos de dengue, é aplicada em três doses, com intervalo de seis meses entre cada uma. Ela instiga o sistema imune a desenvolver anticorpos para os tipos 1, 2, 3 e 4 do vilão. Isso impede que os vírus de verdade, ao penetrar no organismo, se apoderem das células e detonem complicações.


O manual da hidratação

Posted: 28 Dec 2011 02:28 AM PST

Saiba o que fazer para se exercitar sem deixar a secura tomar conta do organismo

Antes
Nas duas horas que antecedem o momento da malhação, ingira de 250 a 500 mililitros de água. Evite refrigerantes, bebidas alcoólicas e, ainda, alimentos muito pesados.

Durante

A cada 15 minutos, beba de 125 a 250 mililitros. Se a atividade durar mais do que 60 minutos, água de coco e isotônicos podem ser uma boa opção, mas vale consultar um especialista.

Depois
Urina escassa e amarelada é um sinal claro de desidratação. No caso, lance mão de uma balança para saber quanto perdeu de peso. Então, basta repor na mesma medida.


Deu cãibra!
Aquela forte dor vinda de um músculo que se contrai com força sem o nosso desejo geralmente é atribuída à carência de potássio, magnésio e sódio. Por mais que esse seja o diagnóstico correto em uma série de episódios, em outros é a desidratação que desencadeia o tormento. "A água atua com os minerais. Sem ela, há um desequilíbrio que pode terminar em movimentos involuntários e dolorosos", diz Jomar Souza.



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