EDUCAÇÃO FÍSICA DO PROFESSOR WILLIAM PEREIRA

Este blog é a continuação de um anterior criado pelo Professor William( http://wilpersilva.blogspot.com/) que contém em seus arquivos uma infinidades de conteúdos que podem ser aproveitados para pesquisa e esta disponível na internet, como também outro Blog o 80 AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA (http://educacaofisica80aulas.blogspot.com/ ) que são conteúdos aplicados pelo Professor no seu cotidiano escolar.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Newsletter da Saúde

Newsletter da Saúde


Importância do dia de descanso na corrida

Posted: 12 Jan 2012 10:35 PM PST

Fazer uma atividade física sete dias da semana, tipo corrida, pode ser estressante para o corpo. Pode ser não. É. E não vai ser um dia de descanso o fará menos condicionado(a).

Anos de pesquisas provam ser falsa a noção de que um dia sem treinar destrói o condicionamento — na verdade, acontece justamente o contrário. Um pouco de destreino (a perda de condicionamento e desempenho que acontece quando você para de treinar) só acontece depois de duas semanas parado. Entretanto, se o descanso acontece após as sessões pesadas de treino, ele permite que seu corpo se adapte ao esforço, fortalecendo-se. Um dia de folga a cada 14 dias repõe os estoques de glicogênio, constrói força e reduz a fadiga. E, considerando que a maioria das lesões é causada por excesso de treino, para não ser forçado a ficar de molho por três a quatro semanas (por causa de uma síndrome isquiotibial, por exemplo), aproveite para passar um dia descansando, fazendo cross training ou trotando por alguns quilômetros.

Eu me acabava de treinar por seis dias só para curtir um dia livre no sétimo. Era quando eu recuperava algumas horas de sono e cuidava dos músculos doloridos com massagens e alongamentos leves. Esse dia era tão decisivo para o meu programa de treinos quanto uma corrida longa: sabendo que o descanso era garantido, eu conseguia atravessar treinos difíceis. Além disso, começava a nova semana física e mentalmente restaurado, pronto para qualquer masoquismo que viesse pela frente.

Tendo dito isso, eu entendo como pode ser difícil para algumas pessoas deixar de lado os tênis de corrida. Em seu dia de descanso, o mexicano Germán Silva, vencedor da Maratona de Nova York em 1994 e 1995, corria 3 milhas (cerca de 5 km) em ritmo fácil, mantendo os batimentos cardíacos abaixo de 60% do máximo. Trotar assim pode até não impulsionar o VO2 max, mas relaxa os músculos para evitar a fadiga.

Então tudo bem se os simples mortais correrem um pouquinho nos dias de folga? Depende. Contanto que mantenham o volume e a intensidade bem leves, podem obter os benefícios da recuperação (o mesmo vale para o cross training num dia de descanso: não force).

Aquelas corridas leves de recuperação não devem ser confundidas com a quilometragem base que você intercala com os treinos difíceis. Ela é essencial para fortalecer os músculos, acumular resistência e queimar gordura. O segredo é manter um ritmo conservador: utilize a tabela abaixo para se orientar.



Adote acupuntura, pilates e RPG para combater a dor nas costas

Posted: 12 Jan 2012 06:38 PM PST


Acupuntura

Para processos crônicos de dores nas costas, o mínimo são dez sessões de acupuntura
Foto: Getty Images


Se você já tentou de tudo para acabar com a dor nas costas - inclusive trocar o colchão, o travesseiro e a cadeira do trabalho - mas continua sofrendo, que tal adotar um dos três tratamentos para eliminar o problema? Compare as opções e selecione a melhor para você:

Acupuntura
Dor nas costas, para a medicina oriental, significa que há uma grande concentração de energia naquele local. Ou, no extremo oposto, falta de energia. Por isto, durante a aplicação da acupuntura, o que acontece é um equilíbrio. "É preciso identificar como isso funciona no corpo do paciente e, através da aplicação das agulhas, fazer com que a energia flua para aquele lugar ou saia dele", explica André Mattos, professor da Clínica Escola Adjon, de São Paulo.

A energia à qual a medicina oriental se refere é a fluidez do sangue, da linfa, que, parada, pode provocar pontos de inflamação. Já na explicação ocidental, ao pressionar certos pontos do corpo, ele produz uma substância chamada endorfina, que gera relaxamento e faz com que as inflamações diminuam. Daí o valor de analgesia de uma sessão de acupuntura. Essa terapia é indicada para diferentes casos: de lombalgia simples até hérnia de disco. São necessárias de uma a cinco sessões para o alívio de dores agudas. Para processos crônicos, o mínimo são dez sessões.

Pilates
Criado pelo alemão Joseph H. Pilates, em 1920, a técnica trabalha o corpo de forma total e tem como objetivo flexibilizar e fortalecer músculos e articulações. O pilates une movimentos no solo e em aparelhos específicos. "Estes exercícios tratam escoliose, lombalgia, hiperlordose, hérnia de disco e espondilolistese", afirma a fisioterapeuta e instrutora de pilates Fabiana Freitas, do Equilibrium Pilates.
 

Sarah Oliveira

A apresentadora Sarah Oliveira pratica pilates
Foto: Thiago Bernardes/CONTIGO!


"O pilates promove interação entre os músculos e os tecidos despertando a musculatura profunda que nos faz sustentar melhor o corpo contra a gravidade e, com isso, diminuir a compressão na coluna", diz Alice Becker Denovaro, educadora da Physio Pilates-Polestar, em São Paulo. Na fase de dor, normalmente, são recomendadas aulas de 50 a 60 minutos, duas vezes por semana. Com a melhora, é possível passar para outros estágios do método.

RPG (Reeducação Postural Global)
É um método da fisioterapia que visa tratar problemas como a dor nas costas através da reprogramação da postura. Para descobrir os eventuais desvios de postura é feita uma avaliação do paciente (parado e andando). "Observamos a região da dor, o apoio dos pés no chão, etc. O local da dor não é necessariamente onde está a causa do problema. Muitas vezes a contração ali é conseqüência de compensação muscular", afirma a fisioterapeuta, especializada em RPG, Lara de Marchi, da Fitotraining.
 

RPG

Mulher recebe tratamento no ambulatório de RPG, da Natura
Foto: Roberto Setton/EXAME


A intenção do tratamento é alongar as regiões tensas e aumentar o tônus muscular onde há deficiência. "No caso de dores nas costas, o RPG ajuda a corrigir os desvios posturais que levam àquela dor e registra uma nova sensação e padrão postural", enfatiza Lara.

Segundo a especialista, a diferença do método com outras técnicas de manipulação é que o RPG trabalha com o tônus postural e a estrutura geral do corpo, que é ligado ao Sistema Nervoso Central (cérebro), ou seja, a mudança não acontece apenas na parte física, mas também na parte do cérebro que registra o corpo e os movimentos corporais. O número de sessões de RPG podem variar e cada caso deve ser analisado isoladamente, porém, o tratamento, normalmente, é feito uma vez por semana.

Conteúdo do site Bons Fluidos


Hernia de disco e seus tratamentos

Posted: 12 Jan 2012 06:37 PM PST

A maior parte das dores nas costas some com o tempo - e com alguma ajuda terapêutica. A exceção costuma ser o sofrimento causado por uma hérnia, mal capaz de impedir as tarefas mais rotineiras. 

Ninguém sabe por que o disco que fica entre as vértebras sai do seu canto rumo ao canal da medula ou aos vãos de onde partem as raízes nervosas. Vários fatores, porém, contribuem para a dolorosa mudança de lugar - entre eles, o sedentarismo, a genética, a obesidade e até o envelhecimento, já que, com o tempo, um disco se torna ressecado e menos resistente.

Deslocado, o disco comprime os nervos. Primeiro, os médicos tentam aliviar a dor com remédios e exercícios para a postura. Só que nem sempre isso funciona. Daí, até há pouco tempo, a saída era recorrer a cirurgias convencionais. "Isso significava uma operação aberta, isto é, com um grande corte e uma recuperação lenta e bem dolorosa", explica o cirurgião ortopédico alemão Stefan Hellinger, que atende em Munique, na Alemanha, onde é considerado um expert em técnicas minimamente invasivas. "As novas cirurgias são cada vez mais procuradas porque os pacientes têm medo das técnicas antigas, capazes de afastá-los de suas funções por um bom tempo", nota Wilson Dractu, coordenador do Hospital Abreu Sodré, em São Paulo, que pertence à Associação de Assistência à Criança Deficiente, a AACD, e é referência no Brasil nesse tipo de intervenção menos agressiva.

Outra grande vantagem das técnicas recentes é que elas interferem apenas na estrutura afetada, preservando toda a região no entorno. "Existem pacientes em que a simples redução do volume do disco já resolve, porque aí ele pára de pressionar os nervos. Neles, a nucleoplastia com radiofreqüência, que acaba com o recheio gelatinoso da estrutura, pode funcionar muito bem", exemplifica o médico Stefan Hellinger. Para outros, basta fazer uma pequena parte do anel se contrair, justamente aquela que está sufocando um nervo.

Em todos esses procedimentos, porém, os instrumentos usados são finíssimos. O cirurgião faz pequenos furos nas costas do paciente em vez de cortes. Isso, por si só, já diminui o risco de infecções e torna o pós-operatório mais tranqüilo. "As cirurgias modernas estão diminuindo o impacto negativo da hérnia de disco na vida das pessoas, já que o problema é resolvido com maior facilidade", opina o médico Carlos Maçaneira, ex-presidente da Sociedade Brasileira de Coluna.
 

Só para quem precisa


Não pense, porém, que toda a legião de pessoas que padecem por causa de uma hérnia de disco deve ser operada, só porque tudo ficou mais fácil. "Qualquer cirurgia deve ser o último recurso de tratamento para o problema", ressalva Merril W. Reuter, membro do comitê americano de cirurgias para a coluna minimamente invasivas.

Segundo Pil Sun Choi, que preside um comitê semelhante na Sociedade Brasileira de Coluna, apenas 5% dos doentes são candidatos a operar. "O modo como tratamos a hérnia grave continua o mesmo: primeiro entramos com medicamentos. Se não houver resposta entre três e quatro semanas, aí, sim, indicamos a intervenção".  

Sérgio Zylberszteyn, coordenador do grupo de coluna do Complexo Hospitalar da Santa Casa de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, avisa que, ainda por cima, essas cirurgias podem não ser uma solução definitiva. "Em geral, a hérnia está sempre acompanhada de outros problemas, como o reumatismo. E eles interferem na qualidade do disco, favorecendo a recaída".

Se ela acontece, porém, o paciente que já passou por uma cirurgia minimamente invasiva pode ser submetido a uma operação convencional. "A recíproca, no entanto, não é verdadeira", alerta Stefan Hellinger. Esse é mais um motivo para priorizar as técnicas mais modernas quando o único jeito é operar.
 

Tratar sem operação

 
Estes métodos não só aliviam a dor nos momentos de crise como muitas vezes até evitam a cirurgia

Fisioterapia: auxilia no relaxamento da musculatura e ensina o paciente a adotar as posturas mais adequadas para as atividades do dia-a-dia.

Anti-inflamatórios: na fase crítica do problema, as articulações, os nervos, os músculos e os ligamentos tornam-se exageradamente inflamados e contraídos, o que resulta em mais e mais dor. Os medicamentos aliviam esse quadro.

Rpg e Rolfing: são dois tratamentos capazes de realinhar a coluna, ajudando a restabelecer a capacidade de movimento das vértebras.

Acupuntura: diversos estudos atestam que as agulhas funcionam como analgésico, mas só até certo ponto. Se a dor não cessa nunca, o melhor é procurar um especialista em hérnia.

Exercícios: a atividade física evita problemas futuros na coluna e impede o avanço de uma hérnia em fase inicial. Aliás, fortalecer os músculos do abdômen diminui a sobrecarga nos discos.


EFICÁCIA DA HIDROTERAPIA NO TRATAMENTO CONSERVADOR DA HÉRNIA DE DISCO LOMBAR

Posted: 12 Jan 2012 12:08 AM PST




No Brasil, as doenças músculo-esqueléticas, com predomínio das doenças da coluna, são a primeira causa de pagamento de auxílio-doença e a terceira causa de aposentadoria por invalidez (FERNANDES, 2000). As lesões caracterizadas por dor na coluna lombar tem adquirido relevante importância nas últimas décadas por afetar uma parcela importante da população economicamente ativa. Entre estas enfermidades, está a hérnia de disco lombar. Essa patologia, pelas disfunções, invalidez e aspectos socioeconômicos que a acompanham, tem sido tema de inúmeros estudos epidemiológicos entre os trabalhadores (GARCIA, 1996). Observou-se que 30 a 40 % da população assintomática adulta apresentam hérnia de disco lombar (ORTIZ, 2000). Estudos epidemiológicos relatam que 80% da população mundial sofrerá de dores na coluna algum dia de suas vidas (DEYO, 1983; KOES, 1991).

A coluna vertebral é o segmento mais complexo e funcionalmente significativo no corpo humano. É o eixo de suporte e movimentação do corpo humano funcionando ainda como uma proteção óssea para a medula espinhal. A sustentação é realizada pelos elementos anteriores (corpos vertebrais, disco, ligamentos longitudinais anteriores e posteriores), e os elementos responsáveis pela movimentação são os posteriores que são os arcos neurais e articulações (GUIMARÃES, 1998).

A hérnia de disco consiste na propulsão de parte do núcleo pulposo através do anel fibroso, envolvendo tipicamente um disco que demonstre sinais de degeneração prévia. O surgimento se dá mais freqüentemente entre os 35 e 40 anos. As causas são variadas: trauma, estresse, genética (KISNER, 1992). Entretanto, as disfunções posturais são as mais freqüentes. A má postura adquirida pela maioria da população nas atividades de vida diária é responsável pelo aumento da pressão intradiscal e conseqüente degeneração do mesmo.

Atualmente o tratamento conservador é a opção mais aceita. O curso benigno da patologia é reconhecido por vários autores. Em um estudo realizado por WEBER em 1983, foi constatado que após 4 e 10 anos de lesão discal havia o mesmo índice de recuperação entre os grupos controle e experimental. Outros estudos apresentam índice de 90% de sucesso no tratamento conservador. No entanto, nos pacientes com quadro incapacitante de dor, recidivas ou alterações neurológicas importantes (síndrome da cauda eqüina) o tratamento cirúrgico deve ser escolhido. Recomenda-se também tratamento cirúrgico quando o paciente não apresenta resposta ao tratamento conservador em até seis semanas (ORTIZ, 2000).

Não há consenso quanto ao melhor tratamento de escolha. Aqui apresenta-se a hidroterapia, pelo fato da água possuir algumas propriedades físicas importantes que contribuem com a aplicação terapêutica e por ter sido relatada por alguns autores como sendo eficaz para alívio da sintomatologia. São elas: densidade, gravidade especifica, pressão hidrostática e flutuação (RUOTI, 2000; SKINNER, 1985). A diminuição da força da gravidade, resultado da flutuação, permite ao paciente exercitar-se em um ambiente com redução das cargas compressivas. Assim, um dos maiores benefícios da terapia aquática é a possibilidade da intervenção precoce, visto que nos exercícios terrestres há aumento da pressão intradiscal (KONLIAN, 1999).

OBJETIVO

Verificar, através de uma revisão bibliográfica, a eficácia da hidroterapia no tratamento conservador da hérnia de disco lombar.

2. DISCO INTERVERTEBRAL

O disco intervertebral está disposto em quatro camadas concêntricas. A mais externa é composta por uma densa lâmina de colágeno, a intermediária é uma camada fibrocartilaginosa; uma zona de transição e o núcleo pulposo. As lâminas são mais finas e menos numerosas atrás do que na frente ou lateralmente (HUMPHREYS, 1999).
Quando um disco está sob compressão ele tende a perder água e absorver sódio e potássio até que sua concentração eletrolítica interna seja suficiente para prevenir maior perda de água. Quando este equilíbrio químico é obtido, a pressão interna do disco é igual à pressão externa. A continuação da aplicação da carga sobre o disco por um período de várias horas resulta em uma diminuição ainda maior na sua hidratação. Por esta razão, uma pessoa normal sofre uma redução da altura de aproximadamente 1 cm durante o curso do dia (HALL, 2000).

Por ser avascular, o disco deve contar com determinados mecanismos para a manutenção de sua nutrição. Alterações intermitentes na postura e na posição do corpo alteram a pressão interna do disco, causando uma ação de bombeamento dentro dele. O influxo e efluxo de água transporta nutrientes para dentro e remove produtos metabólicos, basicamente desempenhando a mesma função do sistema circulatório em relação às estruturas vascularizadas do corpo. A manutenção do corpo em uma posição estática por um certo período de tempo diminui esta ação de bombeamento e afeta a integridade do disco intervertebral (HALL, 2000).

Ao se aplicar uma carga constante num disco vertebral, ocorre a diminuição da espessura do disco, sugerindo um processo de desidratação proporcional ao volume do núcleo. Ao se retirar a carga, o disco recupera a espessura inicial, e essa recuperação da espessura inicial exige um certo tempo. Quando ocorrem cargas e descargas num período curto de tempo, o disco não tem tempo de recuperar-se. Também se as cargas e descargas se repetem de modo muito prolongado, o disco não recupera sua espessura inicial, independente do tempo esperado. Este é o fenômeno do envelhecimento (KAPANDJI, 2000).

Os esforços exercidos sobre o disco intervertebral são consideráveis, principalmente quanto mais próximo estiver do sacro. Nos esforços de compressão axial, quando uma força é aplicada por um platô vertebral sobre um disco intervertebral, a pressão exercida sobre o núcleo é igual à metade da carga aumentada de 50% e a pressão exercida pelo anulo é igual à da outra metade diminuída de 25%. Assim, o núcleo suporta 75% da carga e o anulo 25% (KAPANDJI, 2000).


3. BIOMECÂNICA DA COLUNA LOMBAR

A acentuação da curva lombar é conhecida como lordose. Ela resulta tipicamente de um desequilíbrio entre o fortalecimento dos músculos lombares e o enfraquecimento dos músculos abdominais. A inclinação anterior da pelve freqüentemente acompanha a lordose e contribui ainda mais para o estiramento dos músculos abdominais. Esta condição é a causa mais comum de lombalgia postural (HALL, 2000).

Segundo KAPANDJI, 2000, o grau de curvatura da coluna lombar depende também dos músculos dos membros inferiores ligados à pelve. O músculo psoas, flexor da coluna lombar sobre a pelve, acentua a lordose lombar quando contraído. A correção da anteversão pélvica é obtida pela ação dos extensores do quadril: isquiotibiais e glúteo máximo, que levam a báscula da pelve para trás e restabelece a verticalidade sacral diminuindo a lordose lombar.

A ação dos músculos da parede abdominal é efetuada por intermédio de dois braços de alavancas: o inferior, constituído pela distância promonto-púbica, e o superior constituído pela distância dorso-xifóide. Daí vem o papel mais importante na correção da hiperlordose lombar, sendo suficiente contrair glúteo máximo e reto abdominal para endireitar a lordose lombar. A partir desse momento, a ação de extensão dos músculos das goteiras lombares pode obter a tração para trás das primeiras vértebras lombares (KAPANDJI, 2000).

É importante lembrar que na lordose há sobrecarga na parte posterior do disco intervertebral, justamente onde há maior fragilidade em relação às fibras do anel, por serem menos resistentes posteriormente, favorecendo a ruptura e herniação do material nuclear.

A fixação do centro tendíneo leva a uma ação do diafragma sobre a coluna lombar, permitindo um tensionamento dos espinhais para exercerem uma póstero-flexão a partir de uma flexão anterior. A inserção dos pilares sobre os disco intervertebrais permite atrair o núcleo para frente levando assim a um pinçamento vertebral posterior necessário à póstero-flexão (SOUCHARD, 1980).

O diafragma tende sempre a adotar uma posição de inspiração devido a sua relação antagônica com os abdominais e massa visceral. Como conseqüência têm-se uma hiperpressão abdominal e hiperlordose lombar que exagera a horizontalização do sacro e tende a criar problemas ao nível L5-S1 e a nível sacro-ilíaco (SOUCHARD, 1980).

4. HÉRNIA DE DISCO LOMBAR

A hérnia é mais comum entre as vértebras L4-L5 e L5-S1. Alguns estudos reportaram uma forte predisposição genética na etiologia da degeneração do disco vertebral. Alterações na hidratação e no colágeno também são fatores importantes no desenvolvimento da hérnia discal, por reduzirem o efeito amortecedor. Dessa forma, haverá a transmissão de grande parte das forças que serão distribuídas assimetricamente (HUMPHREYS, 1999). Ortiz aponta o levantamento de peso como 31,4% das causas, 10 % para a realização de esportes e 2,7 % para quedas (ORTIZ, 2000).

Segundo KAPANDJI, 2000, a partir dos 25 anos as fibras do anel fibroso começam a desenvolver degenerações. As difusões da substância nuclear podem ser concêntricas, mas geralmente são radiais. As difusões anteriores são raras devido ao reforço pelo ligamento longitudinal anterior. Já as posteriores são bem freqüentes, principalmente no sentido póstero-lateral. Dessa forma, ao sofrer a pressão axial e entrar em esmagamento, uma porção do núcleo pulposo difunde-se, quer para frente, quer para trás, podendo alcançar a borda posterior do disco e aparecer sobre o ligamento vertebral comum posterior, e permanecer bloqueada pelo ligamento, ou entrar em conflito com alguma raíz nervosa.

SINTOMAS

O primeiro sintoma da hérnia de disco lombar é uma dor aguda, em queimação e em pontada, que irradia para a parte lateral ou posterior da perna até abaixo do joelho (HUMPHREYS, 1999).

As manifestações de dor, com ou sem irradiação para o dermátomo correspondente, acompanhada de sinal de Lasegue e Tensão do Ciático positivos, comprometimento de reflexos, diminuição de força a alterações de sensibilidade estão presentes, mas são variáveis de caso a caso (HENNEMANN, 1994).

A dor varia também com a mudança de posição. A posição de decúbito lateral associada à flexão de quadril alivia a dor ciática de L5-S1. A pressão no disco intervertebral aumenta na posição sentada e inclinada, e diminui na posição de pé ou deitada, explicando porque a maioria dos pacientes sentem alívio na postura ereta ou deitada (HUMPHREYS, 1999). No entanto, alguns pacientes sentem alívio na posição em pé ou sentado e piora em decúbito (HENNEMANN, 1994).


TRATAMENTO

A opção pelo tratamento conservador ganhou ênfase com o estudo de WEBER (1983). SAAL descreve em 1996 a história natural da hérnia de disco tratada sem cirurgia. Ele conclui que a hérnia de disco lombar tem um prognóstico favorável para a maioria dos pacientes, principalmente naqueles submetidos a um programa de atividade física. Não existem dados relativos a tratamentos como manipulação, repouso, eletroestimulação transcutânea em pacientes com hérnia de disco lombar. Entretanto, exercícios terapêuticos, como alongamento e treinamento de força da musculatura da coluna, têm produzido resultados interessantes devido ao retorno da capacidade funcional ser mais rápido do que nos pacientes sedentários. A inatividade, apesar de grande efeito na redução da dor, leva ao descondicionamento, perda de minerais, transtornos sócio-econômicos e perda da motivação.

REABSORÇÃO
Um tópico relevante a respeito das hérnias de disco é a reabsorção do disco. Na história natural da hérnia de disco há indicativos da ocorrência do processo de reabsorção que se segue ao processo inflamatório inicial (HENNEMANN, 1994). SAAL, 1990, realizou um estudo analisando tomografias computadorizadas de pacientes antes e após tratamento conservador, com tempo em média de 25 meses entre um e outro. O tipo de tratamento não foi citado no artigo. O que se verificou foi que, dos 11 pacientes analisados, todos obtiveram redução do disco herniado. É interessante ressaltar que as maiores hérnias obtiveram os melhores resultados. Os mecanismo que levam a essa reabsorção não estão esclarecidos, entretanto alguns autores apresentam algumas hipóteses. No mesmo estudo citado acima, SAAL sugere que quando o material nuclear é exposto ao compartimento vascular do espaço epidural e é separado do compartimento nutricional do disco, o processo de reabsorção começa. O fato de haver um fragmento separado do disco inibe a produção dos proteoglicídeos hidrofílicos no disco, levando à dessecação. Além disso, células no espaço epidural, que são estimuladas pela resposta inflamatória, favorecem a fagocitose do material nuclear. Isto talvez explique porque as maiores exposições são reabsorvidas mais rápido.

5. HIDROTERAPIA

A hidroterapia ou reabilitação aquática é uma modalidade terapêutica que tem o uso da água como meio de cura. O início do uso da hidroterapia é desconhecido, porém há registros datados de 2400 a.C. indicando que a cultura proto-índia utilizava água com finalidade terapêutica. A Era da Cura pela Água, que vai de 500 a 300 a. C. foi marcada pela criação de escolas de medicina nas estações de banho e fonte. Hipócrates usava o banho em contraste para tratar muitas doenças, como musculares e articulares (RUOTI, 2000; SKINNER, 1985).

PROPRIEDADES FÍSICAS DA ÁGUA

A água possui algumas propriedades físicas importantes que contribuem com os benefícios da aplicação terapêutica.

Densidade
É a relação entre massa e volume de uma substância (SKINNER, 1985).

Gravidade específica ou densidade relativa
É a relação entre a densidade da substância e a densidade da água. A massa corporal magra possui densidade de 1,1 enquanto que a gorda possui densidade de 0,90 (RUOTI, 2000; SKINNER, 1985).

Pressão hidrostática (Lei de Pascal)
A lei de Pascal afirma que a pressão do líquido é exercida igualmente sobre todas as áreas da superfície de um corpo imerso em repouso. A pressão aumenta com a profundidade e com a densidade (RUOTI, 2000).

Flutuação (princípio de Arquimedes)

Afirma que há uma força oposta à gravidade atuando sobre o objeto. Quando um corpo está completa ou parcialmente imerso em um líquido em repouso, ele sofre um empuxo para cima igual ao peso do líquido deslocado. A força origina-se de que a pressão de um líquido aumenta com a profundidade. Corpos com densidade relativa maior que 1 afundará e os com menor que 1 flutuará pois o peso do objeto é menor do que o peso do corpo deslocado. Assim, o corpo humano desloca um volume de água que pesa ligeiramente mais do que o corpo, forçando o corpo para cima por uma força igual ao volume de água deslocado. Se a densidade da substância for igual a 1, ela flutuará logo abaixo da superfície da água. Com imersão até o processo xifóide, o corpo humano é descarregado em torno de 75% do peso corporal, com imersão até a cicatriz umbilical, em torno de 50% (RUOTI, 2000; SKINNER, 1985).

Um dos benefícios mais importantes da reabilitação aquática é a intervenção precoce, visto que na fase aguda da patologia os exercícios em terra não são toleráveis por aumentar as cargas compressivas na coluna. Na água, essas forças são bem reduzidas, favorecendo um programa de reabilitação mais intenso e precoce sem prejudicar a coluna. O repouso já está contra-indicado devido à atrofia e fraqueza muscular. Com o calor da água, há redução do espasmo muscular e da dor (ciclo espasmo/dor) pelo maior aporte de sangue e oxigênio para os tecidos lesados, e proporciona aos pacientes o preparo necessário para os exercícios em terra (KOLIAN, 1999).

KOLIAN, 1999, propõe que o primeiro fator a ser considerado no tratamento hidroterápico é a redução da dor e espasmo e a estabilização dos movimentos padrões, onde é ensinado ao paciente como manter a coluna em posição neutra nas posições funcionais, como ao se levantar, ao transferir-se, ao se ajoelhar. Essa posição neutra é definida como a posição que garante maior estabilidade e menor estresse para a coluna. O próximo passo seria o fortalecimento do tronco proximal para desenvolvimento da postura a facilitar função. Desde que o paciente esteja hábil para manter a coluna neutra (através do fortalecimento dos abdominais), o paciente deverá realizar uma série de exercícios de estabilização com o objetivo de criar um feedback no centro de controle motor para manter sempre esta estabilização.

A modificação dos estilos de nado para a reabilitação aquática também é válida. Os objetivos são eliminar movimentação do tronco, reforçar o controle lombar, encorajar propulsão dos quadris, joelhos e tornozelos, desenvolver estabilidade do pescoço e cabeça e estabilizar o controle e força dos membros superiores (KOLIAN, 1999).
Foi realizado um estudo por MCILVEEN, 1998, randomizando-se paciente com lombalgia e lombociatalgia para tratamento hidroterápico em grupo experimental e controle. O diagnóstico mais freqüente foi degeneração do disco intervertebral e condições degenerativas da coluna. Após 4 semanas, com sessões de 60 minutos 2 vezes por semana, os pacientes do grupo experimental apresentaram melhora significativa da capacidade funcional. Os pacientes do grupo controle apresentaram uma deterioração da funcionalidade. As outras variáveis como dor, grau de flexão e extensão lombar, reflexos neurológicos e sinal de Lasegue não apresentaram resultados estatisticamente válidos, entretanto a maioria dos pacientes beneficiados estavam no grupo experimental.

LANGRIDGE, 1988, concluiu que, dos 27 pacientes do tratamento hidroterápico, 96% relatou aumento da qualidade de vida e 67% diminuição dos custos com médicos. Após 6 meses de tratamento, 85% relatou alívio da dor.

SMIT, 1991, submeteu 19 pacientes com lombalgia crônica a tratamento hidroterápico, desses, 14 relataram diminuição da dor e 16 aumento da mobilidade tóraco-lombar.
A tração é um dos tratamentos mais citados pelos autores. O paciente deve ser posicionado de modo a provocar separação de um segmento da coluna vertebral . Essa separação possibilita o fluxo de líquido e melhora a nutrição do disco intervertebral. O estiramento dos tecidos em torno da raíz nervosa possibilita o fluxo circulatório livre, melhorando a nutrição para o nervo e remove metabólicos e exsudatos produzidos por inflamação de baixo grau (GUIMARÃES, 1998).

A auto-tração é realizada numa mesa especial, dividida em 2 partes que podem ser movidas pelo fisioterapeuta. Com o paciente deitado na mesa, a pelve é presa por uma cinta fixada no fim da mesa. O tratamento começa com o paciente na posição mais confortável: supino, prono ou decúbito lateral. O paciente, então, puxa vigorosamente na barra da mesa acima de sua cabeça por um período de 3 a 6 segundos, tracionando assim a coluna lombar. Depois de descansar por 1 minuto, o paciente repete o procedimento por 30 a 60 minutos. Enquanto o paciente produz a força de tração, o fisioterapeuta move uma parte da mesa na direção do posicionamento menos doloroso (TESIO, 1993).

A tração passiva pode ser realizada na mesma mesa da autotração. Com o paciente em supino, as coxas são fletida em 45o suportadas por um travesseiro cilíndrico abaixo dos joelhos. A tração é ajustada manualmente e mantida por uma corrente conectada nos pés da mesa. O ângulo vertical do peso é mantido entre 30 e 60º, tentando corrigir a lordose. O peso utilizado é de 35% do peso do paciente. Uma força oposta é obtida através de um colete torácico fixo à cabeceira da mesa (TESIO, 1993).

ONEL, 1989, descreve os seguintes efeitos da tração: retificar a lordose lombar acompanhada pela distração dos corpos vertebrais e aumento da altura do disco, alongamento da musculatura lombar e ligamentos, alargamento do forame intervertebral e espaços das articulações apofisárias. Esses efeitos causam uma diminuição na pressão intradiscal e provavelmente criam uma pressão negativa intradiscal que puxa o disco herniado de volta. No estudo realizado por Onel, 30 pacientes foram submetidos à tração lombar de 45 Kg por volta de 40 minutos durante um mês. O estudo não traz referência quanto à freqüência da tração, apenas que, após a vigésima sessão, os pacientes foram reavaliados. Dos 9 pacientes com hérnia lombar póstero-lateral, 3 apresentaram aumento do espaço discal, alargamento dos forames neurais, regressão do material herniado, tecido adiposo epidural tornou-se proeminente e ligamento amarelo mais fino; 1 apresentou separação das articulações zigoapofisárias e regressão do material herniado; 1 obteve somente separação da articulação zigoapofisária; 2 obtiveram mudanças no espaço discal ou articulações e regressão do material herniado; em 2 pacientes, nada mudou. Então em 66% houve regressão da substância herniada. Kolian, 1999, descreve que a tração produz relaxamento, reduzindo a pressão e irritação da raiz nervosa, e a água aquecida auxilia na redução do espasmo muscular.

DEYO, 1983, também relata a diminuição da protusão do disco em pacientes com hérnia de disco submetidas à tração observada por exames de raio-X. Sugere a aplicação de 25% do peso total do corpo para superar a inércia e resistência do corpo reinclinado e promover a distração da coluna.

Já GILLSTRÖM, 1985, não registrou nenhuma diferença em tomografias computadorizadas e mielografias de pacientes com hérnia lombar submetidos à tração.
TESIO, 1993, realizou um estudo comparando a tração passiva e auto-tração e confirmou que a auto-tração é um método conservador efetivo na hérnia de disco lombar. Foi observado diminuição da dor e disfunção, e normalização dos sinais neurológicos.

LARSSON, 1980, cita um estudo realizado por Lind em 1974, onde 20 pacientes com hérnia de disco foram tratados com auto-tração antes da cirurgia, e ao final do tratamento 15 deles não precisaram mais ser operados. Além da diminuição da dor, a redução dos sinais neurológicos foi verificada.
6. MATERIAIS E MÉTODOS
No período de janeiro a abril de 2001 foi realizado um levantamento bibliográfico junto ao COMUT da Universidade Católica de Brasília sobre o tema "hérnia discal lombar e tratamento hidroterápico". Utilizou-se para esta pesquisa as bases de dados Lilacs, Medline, USP, UFRGS, Proquest, Rehabilitation, Unb e Scielo, utilizando as palavras-chave "hidroterapia", "hérnia de disco lombar", "tração lombar", "tratamento conservador". Os seguintes bancos de dados foram consultados: Bireme e IBICT. Os idiomas pesquisados foram o português, inglês e espanhol por se tratarem de idiomas de conhecimento da pesquisadora. É sabido também que a língua inglesa fornece dados atuais sobre o tema em questão.

Dos 92 artigos levantados foram selecionados 37 por tratarem diretamente do tema proposto ou estarem a ele associado. Foram considerados como critérios de exclusão desta pesquisa os artigos relacionados a tratamento cirúrgico e medicamentoso. A época de revisão bibliográfica variou de 1983 a 2001. O estudo de WEBER (1983) foi selecionado por ser clássico e mencionado por vários autores.

Dos periódicos selecionados, o de maior interesse foi a revista Spine, por possuir diversos artigos relacionados ao tema.
Finalizando o levantamento foram consultadas também literaturas, onde foram encontrados os conceitos clássicos de anatomia, patologia e biomecânica.
Os procedimentos de levantamento de dados foram realizados pelos fu


A drenagem linfática não pode provocar metástases e piorar o quadro de câncer?

Posted: 11 Jan 2012 11:47 PM PST


Não. A drenagem linfática é uma massagem suave, superficial e melhora a circulação linfática.

Em Oncologia, o paciente é tratado por uma equipe de profissionais que visam a cura e o controle do câncer.

Após a cirurgia, se necessário, o paciente será encaminhado pelo cirurgião a tratamento complementar de Radioterapia e/ou Quimioterapia, que tem como objetivo evitar ou controlar as metástases (disseminação do câncer).

Esse tratamento complementar é suficientemente potente para destruir possíveis células malignas que não tenham sido removidas na cirurgia. A drenagem linfática não tem como neutralizar a ação da radio ou da quimioterapia.

Os efeitos da drenagem linfática e dos exercícios físicos, em termos de deslocamento de células malignas para outras regiões do corpo, são insuficientes para disseminar o câncer, mediante os potentes efeitos da radio e da quimioterapia. "


Prevenção de tendinites no joelho

Posted: 11 Jan 2012 11:44 PM PST


Esportes como o futebol, volei e basquete sobrecarregam muito a articulação do joelho, principalmente na sua porção anterior (na frente). Neste local temos alguns tecidos, em especial, que se tornam facilmente inflamados quando exageramos um pouco na carga de exercícios: os tendões extensores.
Eles têm esse nome pois fazem com que o quadriceps (principal músculo na coxa, na sua parte anterior) aja para extender a perna, principalmente nos movimentos de salto, freadas bruscas e descolamentos laterais - entre outros.

As tendinites (inflamações agudas) normalmente são fáceis de tratar. O complicado é quando a lesão se torna crônica, repetitiva, e as dores não melhoram nem depois de você descansar por um tempo prolongado.

O tendão patelar pode ser facilmente sobrecarregado com algumas atividades esportivas, como o futebol, a corrida, o volei e o basquete.

As tendinites têm períodos evolutivos, e quando chega na fase crônica já fazem com que o tendão degenere - por isso chamamos hoje de tendinopatias, e eventualmente até de tendinoses.

A diferença é que quando estamos nesta fase mais avançada o tratamento não é tão simples assim.

Como sempre, o melhor é a prevenção, e para isso algumas regras básicas devem ser seguidas:

1. Pratica regularmente alongamentos da musculatura da perna, principalmente após a atividade esportiva
2. Aqueça bem a musculatura antes dos jogos, corridas e caminhadas.
3. Evite tomar medicamentos por mais de uma semana para controlar a inflamação - alguns antinflamatórios, usados indiscriminadamente, podem prejudicar a cicatrização do tendão, retardando a cura
4. Procure um médico ortopedista se a sua dor ocorreu há mais de 1 mês e ainda continua incomodando
5. Evite esportes de alto impacto se você já realizou alguma cirurgia no joelho - após uma cirurgia a musculatura da coxa pode atrofiar muito, propiciando as inflamações do tendão patelar

São regras simples, mas que podem ajudar muito a evitar dores crônicas.


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