EDUCAÇÃO FÍSICA DO PROFESSOR WILLIAM PEREIRA

Este blog é a continuação de um anterior criado pelo Professor William( http://wilpersilva.blogspot.com/) que contém em seus arquivos uma infinidades de conteúdos que podem ser aproveitados para pesquisa e esta disponível na internet, como também outro Blog o 80 AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA (http://educacaofisica80aulas.blogspot.com/ ) que são conteúdos aplicados pelo Professor no seu cotidiano escolar.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Newsletter da Saúde

Newsletter da Saúde


Fumar durante a gravidez aumenta o risco de sibilância e asma nas crianças

Posted: 26 Aug 2012 06:39 PM PDT


O tabagismo materno durante a gravidez está associado com sibilos e asma em crianças com idade pré-escolar, mesmo se essas não forem expostas à fumaça de cigarro após o nascimento.

Segundo pesquisadores do Institute of Environmental Medicine, na Suécia, existem evidências epidemiológicas que sugerem que a exposição ao tabagismo materno durante a vida fetal aumenta o risco de sibilância e asma na criança.

O estudo envolveu 21.000 crianças, das quais 735 foram expostas ao tabagismo materno apenas no período fetal. Essas crianças apresentaram maior risco para sibilância e asma na idade pré-escolar, especialmente aquelas cujas mães fizeram uso de tabaco no primeiro trimestre de gestação.

Na análise ajustada para sexo, escolaridade dos pais, asma parental, peso ao nascer e recorrência do problema em irmãos, o tabagismo materno durante a gravidez só foi associado com aumento do risco de sibilância e asma com a idade de quatro a seis anos. Além disso, o tabagismo materno durante o primeiro trimestre da gravidez, mas não durante o terceiro trimestre ou no primeiro ano após o parto, foi associado com aumento do risco de sibilância subsequente e asma.

De acordo com os pesquisadores, os resultados indicam que os efeitos nocivos do tabagismo materno sobre o sistema respiratório fetal começam no início da gravidez, talvez antes que as mulheres estejam conscientes de que estão grávidas.

Fonte: EurekAlert!, 17 de agosto de 2012


Diabetes aumenta risco de problemas bucais, alertam dentistas

Posted: 26 Aug 2012 06:31 PM PDT


Mais do que garantir um sorriso bonito, cuidar da boca significa estar em dia com a saúde do corpo. No caso de portadores de diabetes, estes cuidados devem ser redobrados. Isso porque estes pacientes são mais suscetíveis à gengivite e periodontite. E o contrário também é verdadeiro: a presença desta ou de qualquer outra infecção piora o controle da glicemia.

A periodontista Rosileine Uliana, da ABAH (Associação Brasileira de Halitose), avisa que o diabético descompensado tem três vezes mais chances de apresentar doença periodontal.

— A gengivite é uma das causas do mau hálito e, se não tratada adequadamente, pode dificultar o controle e cura do quadro.

Outros problemas comuns na boca de quem tem diabetes são a xerostomia (diminuição da produção de saliva) e a dificuldade de cicatrização. A explicação de Rosileine é simples.

— A saliva age como um detergente bucal e sua falta aumenta a incidência de cárie, por isso mais uma vez reforço a importância da boa higiene bucal.

A dentista Silvia Nunez, da clínica Avelar, orienta procurar o dentista a cada seis meses e ensina as principais maneiras de prevenir as doenças bucais.

— É fundamental escovar os dentes após as refeições, com mais cuidado especialmente à noite, passar o fio dental e sempre se lembrar de escovar a língua. Além disso, a troca da escova de dente a cada três meses também é uma recomendação muito importante.


Drenagem linfática: muito além da beleza

Posted: 26 Aug 2012 06:22 PM PDT

Não se deixe enganar pelos movimentos suaves e delicados da drenagem linfática manual. A massagem, que foi desenvolvida pelo fisioterapeuta Emil Vodder na Alemanha, em 1932, além de combater a celulite, enxugar medidas e devolver o brilho à pele, às unhas e ao cabelo, aumenta a imunidade, melhora o funcionamento do intestino, alivia os sintomas da tensão prémenstrual (TPM) e até acelera a recuperação no pós-operatório.

Prova disso é o estudo feito pela fisioterapeuta Ângela Marx (SP), do Instituto Brasileiro de Controle do Câncer (IBCC), com 25 mulheres que retiraram um tumor da mama. Segundo a pesquisadora, as sessões de linfoterapia aumentaram o fluxo nos vasos linfáticos e a absorção dos líquidos responsáveis pelo edema, reduzindo em até 70% o inchaço em 45 dias - sem as manobras, esse mesmo resultado só costuma aparecer depois de nove semanas. Por causa disso, os pacientes voltaram a movimentar os braços mais rapidamente e sentiram menos dores. A técnica também tem sido aplicada após operações plásticas e lipoaspirações. "Num lifting facial, por exemplo, o hematoma e o inchaço só melhoram com duas sessões semanais de drenagem linfática, sendo que a primeira pode ser feita a partir do quarto dia", diz a cirurgiã plástica Loriti Breuel (SP).

Efeitos especiais
O que a massagem faz é ativar o sistema linfático, que fica logo abaixo da pele. Ele é formado por capilares, vasos e mais de 400 gânglios e tem como função principal transportar e absorver os líquidos que ficam nos espaços intracelulares - em caso de cirurgia, essa quantidade é muito maior por causa do rompimento dos vasos. "A drenagem é um fenômeno que ocorre naturalmente no organismo com os movimentos contínuos da respiração, das vísceras, da contração muscular e da pulsação das artérias. Só que às vezes esse processo fica um pouco lento e é necessário darmos uma 'forcinha' extra por meio dessas manobras manuais", esclarece a terapeuta corporal Jane Moraes (SP).

Para isso, a linfa - líquido incolor, viscoso e composto de água, substâncias orgânicas e inorgânicas e resíduos metabólicos - é levada com a ponta dos dedos em direção aos gânglios.

Esses são pressionados para que consigam bombear as toxinas e os líquidos retidos aos órgãos excretores, além de purificar a linfa e enriquecêla com os linfócitos - que são as células de defesa. E, só então, ela é devolvida à corrente sangüínea.

Pelo simples fato de fazer o fluido 'caminhar', o corpo desincha, reduzindo a celulite e as medidas na região da cintura e das coxas. Ele também se fortalece contra as infecções, ativa a circulação nas pernas, diminuindo as dores e a sensação de peso, e melhora a oxigenação e a nutrição dos tecidos, resultando em pele, unhas e cabelos muito mais bonitos. Indiretamente, os toques ainda estimulam o funcionamento de alguns órgãos internos, especialmente do intestino, aceleram o metabolismo, relaxam e aumentam a conscientização corporal e a autoestima. "É um verdadeiro tratamento de cura interna, que apresenta resultados já a partir da terceira consulta", resume Jane Moraes.

A sessão de drenagem linfática dura cerca de uma hora e deve ser feita de uma a duas vezes por semana, sempre com um intervalo mínimo de 24 horas. Na primeira ida ao consultório, é preciso fazer uma anamnese (histórico) para verificar o aspecto da pele e a fragilidade dos tecidos.

A massagem começa pela parte dianteira das coxas em direção aos gânglios que ficam na região da virilha, os chamados inguinais. Somente quando essa área estiver descongestionada por completo, o especialista passa para a parte inferior de pernas e pés. Logo depois são massageados a região abaixo do umbigo, os braços, as mãos, o lado superior do abdômen, o peito, o rosto e o couro cabeludo. Por último, vêm a parte de trás das pernas e as costas. "Tudo isso deve ser feito de forma bastante suave, contínua e harmônica, com movimentos de deslizamento sobre o trajeto dos vasos linfáticos e de compressão na região dos gânglios, especialmente os que se encontram nas axilas, no pescoço e na virilha", explica a fisioterapeuta Heloísa Escudeiro (SP).

Não é para todos
Para facilitar o trabalho das mãos e dos dedos, a maioria dos especialistas utiliza um óleo de massagem, geralmente à base de amêndoa, e acrescenta algumas gotas de óleo essencial de lavanda para ativar a circulação. "Se a principal reclamação do paciente for a celulite, é usado um cosmético próprio para potencializar o resultado e o trabalho se concentra mais nas áreas afetadas", avisa a terapeuta Jane Moraes.

É importante lembrar que a drenagem linfática não é indicada para grávidas até o quarto mês de gestação, pacientes operados sem encaminhamento do médico responsável, pessoas com trombose, tumores ou processos infecciosos ou inflamatórios graves. Já quem tem sinusite, problemas renais ou pressão arterial descompassada deve consultar um especialista para obter liberação.

Como você pode ver, mais que um procedimento estético, a drenagem realizada de maneira correta também faz um bem enorme para sua saúde. É para ficar bonito por dentro e por fora!


Colocação segura de pinos percutâneos em fraturas subcapitais do quinto metacarpo: um estudo anatômico

Posted: 26 Aug 2012 06:20 PM PDT


INTRODUÇÃO

As fraturas subcapitais do quinto metacarpo, também conhecidas como fratura do boxeador é uma das lesões mais comuns encontradas pelo cirurgião da mão. A redução fechada e a imobilização com gesso, fios de Kirschner, parafusos interfragmentários (lag screws) são opções de tratamento. As fraturas oblíquas curtas são tratadas de modo ideal com fios de Kirschner ou com fixação com placa. A maioria das fraturas do quinto metacarpo pode ser tratada com desfechos previsivelmente bons. Atualmente, a maioria das fraturas do quinto metacarpo que requerem intervenção cirúrgica é tratada com colocação de pino percutâneo empregando-se avaliação radiológica intraoperatória.

As fraturas da mão são comuns entre as mais comuns do sistema esquelético, compreendendo de 15% a 20% do total de fraturas e a maioria delas compromete a cabeça e o colo do metacarpo; elas foram consideradas fraturas impactadas estáveis.1,2 No interior da mão, as fraturas do quinto metacarpo são as mais comuns, e segundo relatos, são responsáveis por 16% a 34% das fraturas de mão.1-3 As fraturas do quinto metacarpo podem ser classificadas como subcapitais (colo), diafisárias ou basais. Na fratura subcapital, a etiologia é, em geral, dar um soco em uma pessoa ou em objeto, com o punho cerrado, de modo que ocorra um choque direto nas articulações dos dedos da mão.3-5 Assim sendo, a fratura subcapital também é conhecida como fratura do boxeador. Nas áreas urbanas, esse tipo de fratura é comum nos departamentos de emergência.3 O tratamento da fratura do boxeador normalmente depende do grau de angulação e da rotação da cabeça do metacarpo. Se a fratura for gravemente deslocada, a redução fechada e a fixação com fios de Kirschner é amplamente aceita como tratamento adequado.6 Estudos anteriores mostraram que a fratura do colo do quinto metacarpo com deformidades angulares de até 45° pode ser tratada de modo não-cirúrgico e desfecho funcional adequado.7,8 Os pesquisadores afirmaram que o tratamento de fraturas fechadas do colo do metacarpo, da diáfise e intra-articulares da base do quinto metacarpo com colocação de pino percutâneo transversal, usando-se dois fios K distalmente e um proximalmente, demonstrou excelente desfecho funcional e anatômico.9 O ramo dorsal do nervo ulnar (RDNU) emerge proximalmente ao punho, passa distal e dorsalmente profundo ao músculo extensor ulnar do carpo, perfura a fáscia profunda e descende ao longo do lado medial do punho e da mão para se dividir em dois ou, com frequência, três nervos digitais dorsais que inervam o lado ulnar do dedo anular e ambos os lados do dedo mínimo. Um inerva o lado medial (ulnar) do dedo mínimo, o segundo, os lados adjacentes dos dedos mínimo e anular, enquanto o terceiro, quando presente, inerva os lados contíguos dos dedos anular e médio; contudo, pode ser substituído total ou parcialmente por um ramo do nervo radial, sempre se comunicando com ele no dorso da mão.10 No dedo mínimo, os nervos digitais dorsais estendem-se até a base da falange distal.11 A inervação sensitiva dos dedos na região ulnar do dedo mínimo tem papel importante na função da mão. A lesão nesse nervo e a perda de sensibilidade nessa região pode afetar a habilidade e a função da mão. Além disso, pode haver mais risco de lesão no dedo mínimo depois da perda dessa sensibilidade protetora. O RDDDM do RDNU que, então, inerva o lado medial (ulnar) do dedo mínimo faz trajeto ao longo do quinto metacarpo e, por esse motivo, há risco de lesão do nervo quando os fios de Kirschner são inseridos.

A finalidade deste estudo foi examinar em cadáveres, a relação do RDDDM do RDNU e definir os pontos de inserção dos fios transversais usados para colocação de pinos percutâneos nas fraturas subcapitais do metacarpo e esclarecer o acesso anatômico necessário para evitar lesão iatrogênica no nervo.

 

MATERIAIS E MÉTODOS

Dez membros superiores (n = 10; cinco direitos, cinco esquerdos) foram usados neste estudo. Os membros foram obtidos de seis cadáveres fixados em formalina (média de idade no óbito = 61 anos, faixa 45-72 anos). As peças antes dissecadas ou danificadas foram excluídas do estudo. O comprimento total do quinto metacarpo foi medido. Os fios foram introduzidos em paralelo no terço distal do quinto metacarpo. Dois fios foram introduzidos 0,5 cm proximal e distalmente à linha da fratura, que foi definida como a margem em que 5/6 e 6/6 partes distais do quinto metacarpo se uniam (esses dois pontos foram definidos após o cálculo usando-se o comprimento total do quinto metacarpo) e que podem refletir a linha usual de da fratura do boxeador.

O ramo dorsal do nervo ulnar e seus ramos foram então cuidadosamente dissecados ao longo de seu curso até o dedo mínimo. Todas as medições foram realizadas usando-se compasso digital com precisão de 0,01 mm. A análise estatística descritiva foi aplicada para determinar média e desvio padrão (DP). Ainda, a proximidade entre o RDDDM o RDNU foi medida com relação aos fios que penetraram, assim como as distâncias entre o RDDDM do RDNU e o fio K proximal (mm) e entre o RDDDM do RDNU e o fio K distal (mm).

 

RESULTADOS

Proximalmente, o RDDDM do RDNU fez trajeto ao longo da região medial (ulnar) do osso em algumas peças. (Figura 1)

 

 

Conforme o nervo prosseguia para distal, fazia trajeto dorsal na mão. O comprimento médio do quinto metacarpo encontrado foi 57,63 ± 6,24 mm.

Os pontos de inserção, como já descritos, foram marcados e não estavam sobre do ramo nervoso, cursando na face lateral do quinto metacarpo. (Figura 2)

 

 

Para ambos os grupos, a média de distância entre o RDDDM do RDNU e o fio K proximal foi 3,33 mm e a média da distância entre o RDDDM do RDNU e o fio K distal K foi 5,86 mm. Os detalhes de cada mensuração foram demonstrados na Tabela 1.

 

 

A borda do músculo oponente do dedo mínimo na face lateral do quinto metacarpo foi definida como nível padrão para a colocação do pino. (Figura 2)

 

DISCUSSÃO

As fraturas do colo do quinto metacarpo estão entre as mais comuns da mão, mas raramente exigem cirurgia. Para essas fraturas em especial, embora o grau de angulação aceitável seja controverso, até 50° a 60° de angulação podem ser bem tolerados, com bons resultados funcionais e, em geral, podem ser tratadas com procedimentos bastante simples, a menos que a angulação ou a rotação sejam graves. O tratamento das fraturas do colo do metacarpo baseia-se na apresentação dessas fraturas, no grau de deslocamento e na dificuldade de manutenção da redução da fratura. A fixação com fio de Kirschner é bem-sucedida nas fraturas do colo do metacarpo.12 Em um estudo anterior, não houve diferenças entre os desenlaces clínicos de 18 fraturas do colo do metacarpo tratadas com cirurgia e 105 tratadas sem cirurgia. O desfecho adicional (isto é, estético) foi expressivamente melhor para as 113 fraturas de diáfise do metacarpo não tratadas cirurgicamente do que as 26 submetidas à cirurgia.13 O RDNU descende ao longo do lado medial do dorso do punho, depois de cerca de 4 cm de sua inserção proximal, proximalmente ao punho. Faz trajeto profundo até o músculo flexor ulnar do carpo, penetra a fáscia profunda e faz percurso ao longo do lado ulnar do dorso da mão. Esse nervo em geral divide-se em dois ramos digitais dorsais, inervando os dedos 1 e 5 na região dorso-ulnar. Sobre o quinto dedo, o ramo digital dorsal estende-se para a base da falange distal, enquanto se estende apenas até a falange média do quarto dedo. As áreas mais distais são inervadas pelos ramos dos ramos palmares do nervo mediano (nervos digitais palmares próprios).14 Eles originam dois ou, com frequência, três nervos digitais dorsais. Um nervo digital próprio para a margem ulnar do dedo mínimo é responsável pelas inervações sensitivas do lado ulnar do dedo mínimo, o segundo, para os lados adjacentes do quinto e do quarto dedos, enquanto o terceiro inerva os lados contíguos do quarto e terceiro dedos.11,15 Bozkurt et al.16 encontraram um nervo digital palmar próprio para o dedo mínimo, que emergia do RDNU e que penetrava na fáscia profunda, para se tornar subcutâneo e prosseguir distalmente no lado palmar-ulnar da mão até atingir o dedo mínimo. Windish, G.17 também identificou um caso incomum em cadáver com variação da vascularização e inervação do quinto dedo com dois ramos do RDNU. Um deles para a face dorso-radial do dedo mínimo e para a face dorso-ulnar do dedo anular e um segundo, que continuava trajeto no lado ulnar dos músculos hipotenares, mudando da face dorsal para a palmar do dedo mínimo e fazendo trajeto ulnar-palmar até a ponta do quinto dedo, dois diminutos nervos cursando para trás, dorsalmente, para inervar a face dorso-ulnar do dedo mínimo. Na literatura há grande variação de grau de angulação palmar que pode ser aceitável para as fraturas de colo do quinto metacarpo. Alguns autores18-20 acreditam que a angulação palmar que excede 30° requer redução e outros toleram ângulos de até 40°,21 50°22 ou até70°.23 Não há consenso sobre a necessidade de reduzir a fratura ou de como manter a redução. Embora a redução seja bastante fácil de obter, a imobilização com frequência não consegue manter a redução com o tratamento conservador, devido à combinação da região palmar do colo do metacarpo e os músculos intrínsecos que atuam no fragmento distal.20,21,24-26 Demonstrou-se que o tratamento cirúrgico proporciona melhor correção da angulação do que o tratamento conservador com redução e imobilização.6 O tratamento foi descrito por Bosworth,27 em 1937, e usava fios K para fixar a cabeça e a diáfise do quinto metacarpo ao quarto metacarpo. A osteossíntese retrógrada com fios K cruzados, descrita por Smith e Peimer,28 em 1977, foi amplamente aceita por muito tempo. Embora haja relatos de bons resultados, as desvantagens dessa técnica são que exige grande perícia e que não é possível obter o controle de rotação. A fixação com fio K transversa para estabilização da fratura metacarpal foi descrita pela primeira por Berkman e Miles.29 Pode ser usada para todas as configurações de fratura, devido à pronta disponibilidade em qualquer instalação cirúrgica e à técnica fácil. Se a redução da fratura ou colocação de pino for inaceitável, a reinserção é um procedimento simples. Ao contrário, os pinos sem rigidez podem desviar a fratura e afrouxar ou infeccionar. Em fraturas instáveis do metacarpo, Lamb et al.30 sugeriram o uso de dois fios K, um proximal e um distal ao local da fratura. Com essa técnica, Paul et al.31 demonstraram que o controle totalmente pivotante no eixo do fio distal é essencial para obter fixação de dois pontos nos dois fragmentos da diáfise. Isso é obtido proximalmente através da articulação carpometacarpal intacta e do fio, e distalmente, usando-se dois fios. A seleção do tratamento ideal depende do vários fatores, como localização da fratura (intra-articular ou extra-articular), geometria da fratura (transversal, espiral, oblíqua, cominutiva), deformidade (angular, de rotação, de encurtamento), aberta ou fechada, lesões ósseas e de tecidos moles associadas, e estabilidade da fratura. Outras considerações são idade, profissão e condição socioeconômica do paciente, presença de doenças sistêmicas, perícia do cirurgião e capacidade de cooperação do paciente na implementação do tratamento. Independentemente do modo de tratamento preferido, a meta é a restauração rápida e total da função. A colocação de pinos percutâneos com fio K transversal pode ser realizada facilmente com orientação fluoroscópica com anestesia regional e não requer imobilização pós-operatória com gesso, mas com lesão potencial de ocorrência de lesão do RDDDM do RDNU. Os autores deste estudo tentam definir a colocação de pinos percutâneos transversais para evitar a lesão iatrogênica do nervo durante os tipos de tratamento de fratura do boxeador.

 

CONCLUSÕES

Os resultados deste estudo confirmam a grande proximidade do RDDDM do RDNU ao trajeto do pino com fio K, com potencial de lesão iatrogênica durante o tratamento de fratura subcapital do quinto metacarpo. Este estudo cadavérico salienta o risco de lesão iatrogênica do RDDDM do RDNU e é importante porque a perda de sensibilidade pode afetar a habilidade e a função da mão. Recomenda-se que o acesso padrão do pino deve ser na margem do músculo oponente do dedo mínimo, na linha mediana da face lateral do quinto metacarpo.

 

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Autores:

Onur PolatI; Ayhan CömertII; Hakan AtalarIII; Halil İbrahim AçarII; Eray TüccarII

IDepartamento de Medicina de Emergência, Faculdade de Medicina da Universidade de Ancara
IIDepartamento de Anatomia, Faculdade de Medicina da Universidade de Ancara
IIIDepartamento de Cirurgia Ortopédica, Faculdade de Medicina da Universidade de Fatih

  Correspondência:
Ayhan Comert.Ankara University Faculty of Medicine
Department of Anatomy.06100 Sihhiye - Ankara. TURKEY
E-mail: comertayhan@yahoo.com

Trabalho realizado na Faculdade de Medicina da Universidade de Fatih. Faculdade de Medicina da Universidade de Ancara.
Todos os autores declaram não haver nenhum potencial conflito de interesses referente a este artigo.



Fraturas de mão em crianças

Posted: 26 Aug 2012 06:19 PM PDT


As fraturas dos metacarpos (ossos dos dedos) são responsáveis por 3 a 40% de todas as fraturas da mão. E elas são geralmente o resultado de trauma direto.

O pico de incidência é observado na adolescência devido à prática esportiva, e até os 3 anos, em consequência de lesões por esmagamento.

Ocorre inchaço, equimose, deformações e lesões abertas. A mão ilesa apresenta uma cascata normal de dedos semifletidos (semidobrados); uma alteração nessa postura pode indicar lesão.

O tratamento depende fundamentalmente do local da fratura e da quantidade do desvio: fraturas com deslocamento mínimo sem desvio rotacional podem ser tratadas com imobilização por 3 a 4 semanas.

Para fraturas das falanges e metacarpais, recomenda-se a imobilização do dedo fraturado com pelo menos um dos dedos adjacentes. Aparelho bráquio-palmar (mão/braço) é aceito contanto que haja cooperação. A grande maioria das fraturas de mão em crianças, consolida-se sem complicações.

Por Dra. Patrícia Moraes de Barros Fucs

Fonte: Baseado no texto do autor no livro: Manual de Urgências e Emergências em Pediatria - Hospital Infantil Sabará – Ed. Sarvier


Fratura de punho e seu tratamento

Posted: 26 Aug 2012 06:18 PM PDT


O punho é composto de 8 pequenos ossos distribuidos em duas fileiras. Fileira proximal: Escafóide, semilunar, piramidal e pisiforme e a distal: trapézio, trapezóide capitato e hamato. Dois ossos do ante braço, rádio e ulna.

Sua forma, articulações e disposição permite movimentos de lateralidade, rotação, extensão e flexão.

As frautras da extremidade distal dos ossos do punho são conhecidas de longa data. POUTEAU 1783 e COLLES 1814 já descreveram estas lesões que ainda hoje um tipo de fratura do punho leva o nome de fratura de Pouteau-Colles.



No diagnóstico a primeira coisa a ser feita é se a fratura é deslocada ou não. Em casos de deformidade haverá necessidade de um procedimento de urgência - REDUÇÃO, que consiste em aplicar um tipo de anestesia, e colocar os ossos na sua posição de origem - reduzir. Nesse primeiro diagnóstico, o especilista diferencia também entre as fraturas estáveis, as que mesmo deslocadas, reduzidas e imobilizadas não mudarão de comportamento durante o período de consolidação de 3 a 9 semanas dependendo da fratura a REDUÇÃO e IMOBILIZAÇÃO é o tratamento.

Outras, deslocadas ou não são por natureza instáveis que necessitam além da REDUÇÃO, nas fraturas deslocadas, FIXAÇÃO - com vários materiais.

O tempo de imobilização depende do tratamento realizado e da fratura. A tendência é o emprego de material cada vez mais rígidos para uma mobilização precoce o que diminui os riscos das complicações mais comuns nas fraturas, a rigidez.



Vantagens da drenagem linfática no pré e pós cirurgia plástica

Posted: 26 Aug 2012 06:17 PM PDT


Hoje vamos falar de um tema que interessa tanto para homens quanto para mulheres: a drenagem linfática pós cirurgia plástica.

A grande maioria dos cirurgiões plásticos consideram a massagem uma grande aliada no pré e no pós-operatório de cirurgias plásticas de abdômen, lipoaspiração, lipoescultura, cirurgia de mamas ou na face. Isso porque ela estimula o organismo a reagir eliminando os líquidos que causam o inchaço e os edemas. Resultando em uma excelente recuperação!

A drenagem linfática tem um lugar de destaque entre os tratamentos aplicados em Medicina Estética. Ela pode ser realizada isoladamente ou em associação com outros tratamentos. É um procedimento que tenta auxiliar o organismo num processo natural para drenar os líquidos que devem ser eliminados.

Em uma conversa com a esteticista Janaína Luzia Ferreira, ela nos confidenciou a verdade sobre a drenagem linfática pré e pós cirurgia plástica. Segundo Janaína benefício principal é evitar a retenção de líquidos no organismo, mas também melhorar a circulação sanguínea e aliviar dores. Ela também melhora  a celulite, alívio nas dores musculares, pernas cansadas e na redução do edema da tensão pré-menstrual uma maravilha não é mesmo?!

Ela é feita com  movimentos suaves de deslizamento dos dedos sobre a superfície da pele, seguindo um trajeto que acompanha os vasos linfáticos. Deve ser realizada por profissionais que realmente tenham um conhecimento de anatomia e do funcionamento do sistema linfático, pois se for realizada por mãos sem habilidade, não surtirá seus benefícios.

A drenagem linfática também é utilizada na face tanto no pós-operatório de cirurgias plásticas quanto no tratamento de acne, rosácea, olheiras e faces que apresentam-se inchadas e muitas vezes associada aos tratamentos em medicina estética.

Os benefícios da drenagem linfática não deixam dúvidas. Os resultados são visíveis logo após a primeira sessão. Indicada também para pessoas que estão passando por momentos de excesso de estress , baixa auto-estima e ansiedade já que traz relaxamento e bem estar.

Além disso, a drenagem   desintoxica o organismo, aumentando a freqüência urinária, reduzindo a sensação de peso nas pernas  permitindo que se restabeleça a circulação linfática correta. Marque já uma sessão e experimente! Você vai adorar!

Autora: Flávia Palombini



Pesquisa comprova benefício da bengala para artrose de joelho

Posted: 26 Aug 2012 06:03 PM PDT


 Pesquisa realizada na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) mostrou que o uso de bengala por pacientes com artrose de joelho ajuda a reduzir a dor e o consumo de anti-inflamatórios, além de melhorar a capacidade de locomoção.

A recomendação faz parte das diretrizes das principais sociedades médicas do mundo mas, embora existam relatos sobre o uso de bengala desde a antiguidade, nenhum estudo havia investigado, até então, se a prática é realmente benéfica.

"Qualquer intervenção médica, seja para diagnóstico ou tratamento, deve ser baseada em evidências científicas. Por isso, delineamos esse estudo seguindo o mais alto padrão de qualidade científica. Foi feito um ensaio controlado, randomizado e com avaliador cego", contou o médico Jamil Natour, coordenador da pesquisa que teve apoio da FAPESP.

Os resultados do estudo realizado com 64 pacientes foram publicados na revista Annals of the Rheumatic Diseases, uma das mais importantes da área de reumatologia, com destaque no editorial.

A artrose é uma doença causada pela degeneração das cartilagens que revestem as articulações. A dor e o impacto funcional variam de acordo com a região afetada e o grau de comprometimento da cartilagem.

"Quando atinge o joelho, a artrose pode ser muito incapacitante. O paciente sente muita dor e perde autonomia. Tem grande impacto na qualidade de vida", disse Natour.

Os casos mais leves são tratados com medicamentos analgésicos e exercícios para fortalecer a musculatura do membro. Os mais graves podem exigir cirurgia para colocação de prótese.

A bengala é indicada para diminuir a sobrecarga na articulação. "Parte do esforço vai para o membro superior. E o correto é usá-la sempre do lado oposto ao do joelho afetado", disse Natour.

Os médicos, no entanto, preocupavam-se com o aumento no gasto de energia ao caminhar quando se usa a bengala. "No caso de idosos com problemas cardíacos ou respiratórios, por exemplo, isso deve ser considerado", afirmou.

Mas a pesquisa mostrou que, após um período de adaptação, o gasto de energia ao andar com e sem a bengala se equipara. "O paciente precisa usar o acessório pelo menos durante um mês para perceber os benefícios", disse Natour.

Teste de caminhada

Na pesquisa os voluntários foram divididos em dois grupos e passaram por avaliações para medir o nível de dor e a capacidade funcional. Para verificar o gasto energético, foi feito um teste de caminhada de 6 minutos com e sem auxílio de bengala. Durante o trajeto determinado, os pacientes usavam uma máscara que analisa a troca dos gases respiratórios.

Metade do pacientes recebeu uma bengala de madeira para levar para casa e foi orientada a usá-la por dois meses. A outra metade, o grupo controle, manteve o mesmo tratamento, mas não recebeu a bengala. Todos foram reavaliados após 30 e 60 dias.

Ao final, o nível de dor havia diminuído de 20% a 30% no grupo que recebeu a bengala e o consumo de medicamento para dor havia sido menor quando comparado ao do grupo controle. Também houve uma melhora de 20% na capacidade funcional no grupo que recebeu a intervenção.

"No teste feito após 30 dias, o gasto energético ao andar com a bengala tinha se equiparado ao gasto sem o acessório no grupo que sofreu a intervenção. Já no grupo controle, os pacientes ainda gastavam mais energia ao caminhar com a bengala", disse Natour.

Os resultados podem servir de base para a inclusão da bengala no rol de tratamentos oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), afirmou o pesquisador.

Podem ainda ajudar os médicos a convencer os pacientes a adotar o acessório. "Muitos resistem a usar bengala, pois sua imagem está associada à velhice e à incapacidade. Agora, podemos mostrar os benefícios de forma objetiva", disse.

Fonte: Estadão


Diferença entre artrose e artrite

Posted: 26 Aug 2012 05:55 PM PDT


Atividades simples e corriqueiras, como abrir um pote, podem se tornar bastante complicadas para quem sofre de artrite ou artrose, doenças capazes de atingir as articulações do corpo todo.

As causas muitas vezes são genéticas, mas no caso da artrose também estão ligadas ao envelhecimento e a movimentos repetitivos ou incorretos.

Em estágios mais avançados, esses problemas reumáticos comprometem a função das mãos e de outros membros.


Artrite e artrose valendo (Foto: Arte/G1)


Cuidados ao sofrer uma entorse

Posted: 26 Aug 2012 05:51 PM PDT


É muito comum que aconteçam aos desportistas, que têm o corpo como instrumento de trabalho. As crianças também costumam ter entorses, devido às suas brincadeiras mais atrevidas.  

O entorse manifesta-se por uma dor muito forte, seguida de inchaço, que tende a agravar algumas horas após a lesão. Os entorses mais frequentes são no tornozelo (confundido por pé), no pulso, no joelho e no ombro.

Se tiver um entorse, repouse, coloque gelo, comprima e mantenha-se elevado. Quando estiver em repouso, é mesmo repouso. Se o entorse for no tornozelo, nada de se levantar nem de colocar peso, durante as primeiras 24 horas ou mais, conforme a gravidade da lesão. Se tiver mesmo que se levantar, use uma bengala ou uma muleta para se apoiar.

O gelo também aqui tem uma função essencial. Deve ser aplicado na lesão durante 20 minutos, a cada 4 ou 6 horas, durante os primeiros dias. Só deve parar a sua aplicação, quando a dor e o inchaço diminuírem. O gelo deve ser embrulhado numa toalha, antes de o aplicar. Evita, assim, qualquer tipo de lesão provocada pelo frio.

A compressão, no processo de cura de um entorse, é muito importante para que a zona lesada se mantenha estática. Coloque uma ligadura para o efeito. Se o entorse for no tornozelo, não retire imediatamente o sapato pois a compressão que este exerce pode ajudar a suster o edema, até conseguir encontrar algum gelo. Não se esqueça de manter a zona afectada numa posição elevada (acima da anca ou do coração), para ajudar a reduzir a dor e o edema. Esta é uma forma de evitar a acumulação de fluidos nessa zona. Logo que a dor o permita, deve ir movimentando com cuidado a articulação afectada. Tenha em atenção que, durante as primeiras 24 horas, convém evitar banho ou duche quente, fricções quentes, compressas quentes e ingestão de bebidas alcoólicas.


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