EDUCAÇÃO FÍSICA DO PROFESSOR WILLIAM PEREIRA

Este blog é a continuação de um anterior criado pelo Professor William( http://wilpersilva.blogspot.com/) que contém em seus arquivos uma infinidades de conteúdos que podem ser aproveitados para pesquisa e esta disponível na internet, como também outro Blog o 80 AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA (http://educacaofisica80aulas.blogspot.com/ ) que são conteúdos aplicados pelo Professor no seu cotidiano escolar.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Notícias da Educação Física

Notícias da Educação Física


6 dicas para praticar exercícios na piscina

Posted: 02 May 2013 10:29 AM PDT


Hidroginástica ajuda a emagrecer. Crédito: Getty Images.
O fim do verão não é desculpa para você abandonar as aulas de hidroginástica. Essa é uma atividade ótima para emagrecer! Em meia hora, é possível queimar até 400 calorias! E mais: se exercitar na água fortalece o sistema cardiorrespiratório, tonifica os músculos e não oferece impacto nas articulações.
Mas não pode fazer os exercícios na água de qualquer jeito. Há algumas regrinhas que poderão ajudá-la a se exercitar de forma correta. Olha só essas seis dicas bacanas. Comece já!
1. Nos exercícios estáticos com os pés no chão, apoie-se sempre inteiros, não apenas a ponta. Quando houver deslocamento, tudo bem: amorteça a aterrissagem com a ponta dos dedos. Assim você trabalha as panturrilhas.
2. Mantenha o abdômen contraído durante a aula toda. Isso ajuda a equilibrar o corpo e a realizar os movimentos com precisão.
3. Dentro da piscina, a água deve bater entre os ombros e os seios pra que você consiga fazer os exercícios sem perder a estabilidade.
4. Entre um exercício e outro, corra devagar no lugar por um minuto.
5. Hidrate-se durante a aula – não é porque está na água que não transpira. A necessidade de repor água é a mesma de quando você se exercita no seco.
6. Se quiser relaxar depois do circuito, coloque um tubo embaixo dos joelhos e outro sob a nuca e boie por alguns minutos.

Perfil dos praticantes de atividade física no Brasil

Posted: 02 May 2013 10:26 AM PDT


Em geral, os freqüentadores de academias de ginástica são indivíduos com alta escolaridade, com motivação e recursos para a prática de atividades físicas e para uma alimentação saudável e com acesso a informações sobre nutrição e atividade física21.

Analisando o perfil geral dos praticantes de atividade física, verifica-se que grande parte são indivíduos jovens, seguidos por indivíduos de meia-idade. Em Campinas, SP, um estudo mostrou que mais de noventa por cento dos freqüentadores das academias tinham idade que variava entre 17 e 40 anos. Quanto à escolaridade, 57,2% declarou ter concluído ou estar cursando o terceiro grau, 39,5% informou estar cursando ou terem concluído o Ensino Médio, e apenas 3,2% declararam estar cursando ou ter concluído o Ensino Fundamental22.

Em estudo realizado com uma amostra de 1696 indivíduos, com objetivo de analisar o perfil de praticantes de atividade física em academias no Município de Concórdia, SC, a média de idade dos praticantes de atividade física foi de 30 a 45 anos23. Esse dado assemelha-se com o encontrado por Duran et al (2004) que encontrou uma média de idade de 35,1 anos, com idade variando de 18,4 anos a 56,7 anos, entre os frequentadores de uma academia em Cotia, SP. Em relação à escolaridade, 31,3% tinham nível superior, 21,9% algum tipo de pós-graduação, 28,1% estava cursando nível superior e 18,8% tinham estudado até o ensino médio24.

Os estudos não mostram diferenças significativas em relação ao gênero dos frequentadores de academias e clubes, porém nas unidades do clube SESC no Distrito Federal um estudo mostrou que a maior concentração de indivíduos que praticam exercícios físicos são mulheres, jovens, detentores de boa formação acadêmica, alto poder aquisitivo, que vivem em situação de união estável, e cuja preferência de prática físico-esportiva é a ginástica. Em relação à faixa etária, a maioria dos indivíduos que praticava exercícios físicos encontrava-se entre 21 e 40 anos de idade, seguida do grupo etário de 41 a 60 anos25.

Neste estudo, também foi constatado que os indivíduos do gênero masculino tinham uma participação maior em esportes coletivos como o futebol e o vôlei, assim como na musculação e na corrida, enquanto que, entre as mulheres, a preferência é pela ginástica, hidroginástica, dança e caminhada. Quanto à escolaridade, 41,4% dos indivíduos da amostra do presente estudo possuem nível superior25.

O status econômico tem uma relação direta com a prática de exercícios físicos. Um estudo constatou que os participantes dos programas de exercício físico do SESC/DF com renda familiar acima de R$ 3.000,00 constituíam a maior parte da amostra estudada25.

Por geralmente terem um nível socioeconômico elevado e um ótimo grau de instrução, parte-se do pressuposto de que os praticantes de atividade física possuem conhecimentos básicos em relação à nutrição associada à prática de atividade física26. Porém, percebe-se que a alimentação dessas pessoas não se encontra adequada do ponto de vista nutricional, o que mostra a necessidade de haver orientação nutricional disponível para tal população, os auxiliando a atingir seus objetivos, esclarecendo dúvidas e desmistificando os muitos conceitos errôneos que correm nas academias24.

Um estudo realizado em uma academia na região norte do município de São Paulo, mostrou que o meio mais utilizado pelos praticantes de atividade física para saber sobre nutrição eram revistas, geralmente aquelas relacionadas à saúde e boa forma, internet, principalmente sites de busca e pelo educador físico, respectivamente21.

Em outro estudo realizado com objetivo de avaliar o conhecimento nutricional de atletas profissionais, verificou que ambos os grupos avaliados apresentaram conhecimento nutricional moderado. Porém, a pontuação obtida no teste por atletas amadores foi significativamente superior a dos atletas profissionais. Eles relataram que a população de atletas amadores foi composta exclusivamente por indivíduos do sexo feminino. Isso poderia influenciar os resultados, visto que o público feminino tem uma preocupação maior com a estética, o que faz com este grupo busque maiores informações sobre nutrição associada à atividade física8.

Tanto para desportistas como para atletas, uma alimentação adequada é necessária para suprir a demanda energética requerida pelo exercício, pois a mesma fornece uma ingestão ideal de nutrientes importantes para o rendimento físico. Nota-se a importância que o conhecimento sobre nutrição para prevenção de doenças é fundamental para ambas as populações8.

Fonte

Alongamento versus treinamento de força na Capoeira

Posted: 02 May 2013 03:26 AM PDT

Introdução: Recentemente, em um dos meus cursos, está questão foi levantada. É válido realizar um alongamento após um treinamento de força? A questão é polemica e abriu uma série de outras questões que valem a pena serem discutidas. A princípio, vamos tratá-las de maneira geral para depois aproximá-las do universo da capoeira, nosso foco principal. Alguns esclarecimentos iniciais. Nunca é demais lembrar definições básicas para que possamos melhor tratar nosso tema. A seguir a definição moderna de alongamento e flexibilidade. Flexibilidade "Capacidade que as articulações detêm de terem uma amplitude de movimento (ADM) para as quais foram projetadas (todas as articulações têm um limite de amplitude)." E alongamento. "É o conjunto de técnicas utilizadas para se manter ou para se aumentar a amplitude de movimentos." Partindo destes conceitos podemos estabelecer que o alongamento é um conjunto de técnicas que tem por objetivo aumentar a flexibilidade do nosso atleta. Esta colocação nos leva à determinadas questões: Depois de um trabalho de força um alongamento terá realmente seu melhor efeito? Não seria melhor um trabalho especifico objetivando o alongamento? Ou este é realmente o momento ideal isto? Claro que tudo isto importa é muito para o capoeirista, visto que força e flexibilidade são duas valências fundamentais para o seu bom desempenho. Portanto, vamos começar a tentar elucidar esta questão. Retomando também o conceito de força. Desenvolvimento. Os autores de uma forma geral tendem a definir força em um contexto de trabalho muscular, da capacidade de influenciarmos o ambiente através do trabalho de um ou mais músculos. Esta valência, em particular, se desenvolve a partir de uma sobrecarga obedecendo ao princípio da adaptação que estabelece um equilíbrio instável entre os vários sistemas orgânicos, isto quer dizer, que para se aumentar a força é preciso "stressar" a musculatura, trabalhando-a com afinco, o que o nosso dia-a-dia também nos indica. A questão é que ao se trabalhar determinada musculatura objetivando força a tendência de suas fibras é o "encurtamento" como qualquer que tenha se submetido a um treinamento de força sabe. Os músculos ficam "encurtados" neste momento um trabalho de alongamento leve irá sem dúvida nenhuma recompor as microfibras desgastadas, aumentar a absorção do ácido lático, redirecionar as fibras musculares propiciando uma melhor adaptação ao trabalho e uma maior recuperação. Este ponto não nos parece passível de discussão, principalmente no caso do capoeirista que não pode ficar com a musculatura "endurecida". Porém esta não é realmente a questão. Para que possamos realmente aumentar os níveis de flexibilidade de nosso atleta é necessário submete-lo a um trabalho de alongamento que traga sua musculatura para angulações ainda não alcançadas. Novamente passar do limite. Acontece que os dois treinamentos força e alongamento apontam para direções opostas no quesito fibras musculares, o treinamento de força trabalha concentricamente e com alta carga de intensidade lática; o alongamento trabalha as fibras no seu sentido longitudinal, atingindo sobremaneira a mobilidade articular e extensibilidade dos tendões e ligamentos. Assim sendo um grupo muscular submetido a um trabalho de força teria seu melhor rendimento quando submetido logo a seguir a um alongamento?. Como parece que estamos andando em círculos. Vamos tentar uma outra abordagem. Como outras linguagens corporais resolvem está questão? O Ballet clássico uma linguagem que alia também, força e flexibilidade, a resolve separando as valências por módulos, ou seja, determinadas aulas são para "alongamento" determinadas aulas "para "força". Conduto na própria estrutura dos movimentos de ballet existe uma alternância destas valências. A estrutura de treinamento de outras artes marciais parece que também obedece um esquema de treinamento específico. Uma nova linha de trabalho: a técnica de Pilates as intercala em movimentos extremamente lentos, usando até contrações isométricas antes do alongamento. E a capoeira? A grande maioria de nossos alunos recebe seus treinamentos de maneira stander, aulas de 90 minutos com um grande grupo. Neste caso parece que a melhor solução é viabilizar no momento de formação um tempo específico para força e outro para alongamento. Porém se queremos um desenvolvimento mais rápido precisamos de um atendimento mais especifico e neste caso aulas especiais de alongamento e força passam a ser bem vindas. Conclusão. O assunto está longe de ter um final, porém cremos ter dado nossa contribuição para esta questão, sugerindo alguns procedimentos básicos: - Depois de um trabalho de força deve-se seguir um alongamento com o objetivo especifico de melhoria da condição geral e uma recuperação lática mais eficaz. . - Um trabalho específico de alongamento deve ser planejado junto com o desenvolvimento de técnica, por exemplo. - O alongamento deve ser precedido de um pequeno aquecimento. - O planejamento de uma aula de capoeira deve contemplar o trabalho de alongamento sob pena de ter alunos com índices técnicos muito abaixo do esperado pela simples razão de não ter desenvolvido esta valência.

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