Newsletter da Saúde |
Benefícios e contra-indicações do treinamento na plataforma vibratória Posted: 23 Jun 2011 05:12 PM PDT Ao contrário do que muitos imaginam a plataforma vibratória não é uma novidade. Na verdade, esta tecnologia foi usada no início dos anos 60 para reabilitar os astronautas que sofreram perdas ósseas e musculares decorrentes da falta de gravidade no espaço. Os pesquisadores descobriram que a vibração estimula a formação óssea e promove um ganho de força muscular significativo devido à maior atividade neuromotora e ao maior recrutamento das fibras musculares. Atualmente, no site de busca de artigos científicos (pubmed) mais importante encontram-se disponíveis mais de 800 pesquisas científicas para verificar diferentes efeitos da plataforma vibratória sobre o corpo humano. De acordo com estes estudos, os principais benefícios da plataforma vibratória são: - Redução da retenção de líquido (drenagem linfática) já na 1ª sessão. - Redução de edema e melhoria da celulite. - Ganho de força e tônus muscular - Auxilia na redução da gordura corporal. - Prevenção ou melhora da osteopenia∕osteoporose em função do aumento da densidade mineral óssea. - Melhoria da flexibilidade. - Melhoria da circulação sanguínea. - Melhoria da pele pelo aumento na produção de colágeno. - Redução de dores. - Performance esportiva: tem sido utilizado esportes como o automobilismo, lutas, basquete, futebol americano e outros. Porém, como toda atividade física, o treinamento em plataformas vibratórias apresenta algumas contra-indicações. São elas: - Contra-indicações absolutas: processos inflamatórios, uso de marcapasso, trombose aguda, quadro pós-operatório, gravidez e osteoporose em estágio avançado. - Contra-indicações relativas: enxaqueca, discopatia, crise de hérnia, doenças cardiovasculares não-controladas, uso recente de DIU, pinos ou placas de metal, pedras nos rins e próteses ortopédicas. A vibração pode ser benéfica ou altamente prejudicial caso não seja utilizada da maneira correta. Dessa forma, para alcançar os resultados e garantir a segurança do aluno, máquinas de boa-qualidade e um profissional qualificado são essenciais. O profissional que trabalha com plataforma vibratória deve realizar um curso específico para entender o funcionamento da vibração e seus efeitos sobre o corpo. Por isso, não coloque sua integridade física em risco. Procure um profissional qualificado! |
O que acontece com o ácido lático e como é o processo de sua remoção? Posted: 23 Jun 2011 02:22 AM PDT O ácido lático é removido do sangue e dos músculos durante a recuperação após um exercício exaustivo. Em geral, são necessários 25 minutos de repouso para remover a metade do ácido lático acumulado. A fadiga surge após os exercícios nos quais se acumularam quantidades máximas de ácido lático, a recuperação plena implica na remoção desse ácido tanto do sangue quanto dos músculos esqueléticos que estiverem ativos durante o período precedente de exercícios. Em geral pode-se dizer que são necessários 25 minutos de repouso-recuperação após um exercício máximo para se processar a remoção de metade do ácido lático acumulado, isso significa que cerca de 95% do ácido serão removido em 1 hora e 15minutos de repouso, após um exercício máximo. O termo repouso-recuperação se dá pelo fato que o ácido lático é mais velozmente removido se a recuperação ativa em baixa intensidade for empregada após o exercício, do que se o individuo permanecer em repouso (inativo) logo após o exercício. Durante um exercício submáximo, porém árduo, no qual o acúmulo de ácido lático não é tão grande, será necessário menos tempo para sua remoção durante a recuperação. Em condições aeróbias, o ritmo de remoção do lactato por outros tecidos correspondentes ao seu ritmo de formação, resultando na ausência de qualquer acúmulo efetivo de lactato, isto é, a concentração sanguínea de lactato se mantêm estável. Somente quando a remoção não mantém parelismo a produção, o lactato acumula-se no sangue. Existem 3 destinos possíveis para o ácido lático - Excreção na urina no suor - sabe-se que o ácido lático é excretado na urina e no suor. Entretanto, a quantidade de ácido lático assim removido durante a recuperação após um exercício é negligencial. - Conversão em glicose e/ou glicogênio - já que o ácido lático é um produto da desintegração dos carboidratos (glicose e glicogênio), pode ser transformado de novo em qualquer um desses compostos no fígado, na presença de energia ATP necessária, contudo, e como já dissemos, a ressintese do glicogênionos músculos e no fígado é extremamente lento, quando comparado com a remoção do ácido lático. Além disso, a magnitude das alterações nos sanguíneos de glicose durante a recuperação também é mínima, portanto, a conversão do ácido lático em glicose e glicogênio é responsável apenas por uma pequena fração do ácido lático removido. - Oxidação / conversão em Co2 e H2o, o ácido lático pode ser usado como combustível metabólico para o sistema do oxigênio, predominantemente pelo músculo, porém o músculo cardíaco, o cérebro, o fígado e o rim também são capazes dessa função. Na presença de oxigênio o ácido lático é transformado primeiro em ácido pirúvico, e a seguir em Co2 e H2o no ciclo de krebs e no sistema de transporte de elétrons, respectivamente. É evidente que o ATP é ressintetizado em reações acopladas no sistema de transporte de elétrons. O uso de ácido lático como combustível metabólico para o sistema aeróbio é responsável pela maior parte do ácido lático. É fornecida pelo oxigênio consumido durante a fase de recuperação lenta (intensidade de trabalho abaixo de 60% do Vo2). Como podemos lidar com o ácido atiço e o que fazer para sustentar a intensidade do exercício na presença dele. A capacidade de gerar altos níveis sanguíneos de lactato durante um exercício máximo aumenta com o treinamento anaeróbio especifico de velocidade-potência e, subseqüentemente, diminui com um mau condicionamento. A manutenção de um baixo nível de lactato conserva também as reservas de glicogênio, o que permite prolongar a duração de um esforço aeróbio de alta intensidade. Foi observado em pesquisas que, a elevação dos níveis de lactato nos indivíduos treinados quando exercitados agudamente foi significativamente menor que a observada nos sedentários. Tais resultados reproduzem os achados clássicos descritos na literatura, o que nos permite avaliar como eficazes, tanto na intensidade do exercício agudo na determinação de modificações no metabolismo energético, quanto a protocolos de treinamento físico na produção de adaptações orgânicas. Em outras palavras, treinar para aumentar o limiar anaeróbio. Fonte |
You are subscribed to email updates from Notícias da Saúde To stop receiving these emails, you may unsubscribe now. | Email delivery powered by Google |
Google Inc., 20 West Kinzie, Chicago IL USA 60610 |
Nenhum comentário:
Postar um comentário