EDUCAÇÃO FÍSICA DO PROFESSOR WILLIAM PEREIRA

Este blog é a continuação de um anterior criado pelo Professor William( http://wilpersilva.blogspot.com/) que contém em seus arquivos uma infinidades de conteúdos que podem ser aproveitados para pesquisa e esta disponível na internet, como também outro Blog o 80 AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA (http://educacaofisica80aulas.blogspot.com/ ) que são conteúdos aplicados pelo Professor no seu cotidiano escolar.

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Notícias da Educação Física

Notícias da Educação Física


A Educação Física no Ensino Fundamental II

Posted: 31 Oct 2012 07:35 AM PDT

O que ensinar?

    "O principal instrumento que os Parâmetros Curriculares Nacionais trazem nesta direção é a abordagem dos conteúdos escolares em procedimentos, conceitos e atitudes. Apontam para uma valorização dos procedimentos sem restringi-los ao universo das habilidades motoras e dos fundamentos dos ESPORTES, incluindo procedimentos de organização, sistematização de informações, aperfeiçoamento, entre outros. Aos conteúdos conceituais de regras, táticas e alguns dados históricos factuais de modalidades somam-se reflexões sobre os conceitos de ética, estética, desempenho, satisfação, eficiência, entre outros. E, finalmente, os conteúdos de natureza atitudinal são explicitados como objeto de ensino e aprendizagem e propostos como vivências concretas pelo aluno, o que viabiliza a construção de uma postura de responsabilidade perante si e o outro."(BRASIL, 1998, p.45).

Prazer, técnica e interesses

    "No caso específico dos jogos e ESPORTES, é preciso ter claro que apenas as situações de jogo são insuficientes para garantir a aprendizagem do próprio jogo e que apenas os exercícios baseados em recortes e aspectos isolados (os fundamentos de uma modalidade ESPORTIVA, por exemplo) não serão suficientes para, somados, contemplarem a aprendizagem de cada uma dessas práticas da cultura corporal de movimento, principalmente nas dinâmicas que envolvem aspectos relacionais. Nem por isso a aprendizagem dos aspectos técnicos, táticos ou estratégicos deve ser vista como possível apenas por meio de exercícios de repetição, descontextualizados, sérios, mecânicos, inclusive nas situações específicas de aprendizagem motora. Deve-se buscar sempre a formulação de atividades significativas, que façam sentido para o aluno." (BRASIL, 1998, p.49).

Estilo pessoal e relacionamento

    "Quanto mais domínio sobre os próprios movimentos o indivíduo conquistar, quanto mais conhecimentos construir sobre a especificidade gestual de determinada modalidade ESPORTIVA, de dança ou de luta que exerce, mais pode se utilizar dessa mesma linguagem para expressar seus sentimentos, suas emoções e o seu estilo pessoal de forma intencional e espontânea. Dito de outra forma, a aprendizagem das práticas da cultura corporal inclui a reconstrução dessa mesma técnica ou modalidade, pelo sujeito, com a criação de seu estilo pessoal de exercê-las, nas quais a espontaneidade deve ser vista como uma construção e não apenas como um estado de ausência de inibições." (BRASIL, 1998, p.56).

Esportes, jogos, lutas e ginásticas

    "Assim, considera-se ESPORTE as práticas em que são adotadas regras de caráter oficial e competitivo, organizadas em federações regionais, nacionais e internacionais que regulamentam a atuação amadora e a profissional. Envolvem condições espaciais e de equipamentos sofisticados como campos, piscinas, bicicletas, pistas, ringues, ginásios etc. A divulgação pela mídia favorece a sua apreciação por um diverso contingente de grupos sociais e culturais. Por exemplo, os Jogos Olímpicos, a Copa do Mundo de FUTEBOL ou determinadas lutas de boxe profissional são vistos e discutidos por um grande número de apreciadores e torcedores." (BRASIL, 1998, p.70).

    "Uma prática pode ser vivida ou classificada em função do contexto em que ocorre e das intenções de seus praticantes. Por exemplo, o FUTEBOL pode ser praticado como um ESPORTE, onde se valorizam os aspectos formais, considerando as regras oficiais que são estabelecidas internacionalmente (e que incluem as dimensões do campo, o número de participantes, o diâmetro e o peso da bola, entre outros aspectos), com platéia, técnicos e árbitros. Pode ser considerado um jogo, quando ocorre na praia, ao final da tarde, com times compostos na hora, sem árbitro nem torcida, com fins puramente recreativos. E, em muitos casos, esses aspectos podem estar presentes simultaneamente. Incluem-se neste bloco as informações históricas sobre as origens e características dos ESPORTES, jogos, lutas e ginásticas, e a valorização e apreciação dessas práticas." (BRASIL, 1998, p.71).

Diversidade

    "O acesso à informação na área não se restringe aos procedimentos, mas está intimamente ligado a eles, à possibilidade concreta de vivenciar o maior número possível de práticas e modalidades da cultura corporal de movimento. Na pior das hipóteses, o contexto escolar dispõe de um tempo e de um espaço que, mesmo quando inadequados, precisam ser bem aproveitados. A Educação Física escolar não pode reproduzir a miséria da falta de opções e perspectivas culturais, nem ser cúmplice de um processo de empobrecimento e descaracterização cultural. Ou seja, o mesmo espaço-tempo que viabiliza o FUTEBOL e a queimada deve viabilizar o VÔLEI, o tênis com raquetes de madeira, os jogos pré-DESPORTIVOS, a dança, a ginástica, as atividades aeróbicas, o relaxamento, o atletismo, entre inúmeros outros exemplos." (BRASIL, 1998, p.83-84).

Aprendizagem específica

    "A vivência da diversidade pode, paulatinamente, ser ampliada pela experiência do aprofundamento na direção da técnica e da satisfação, pautada nos interesses de obter respostas mais complexas para questões mais específicas, sejam elas de natureza conceitual, procedimental ou atitudinal. Por exemplo, um ESPORTE como o FUTEBOL traz como possibilidade de aprofundamento o desenvolvimento técnico, tático e estratégico pelo treinamento sistematizado de fundamentos e conceitos. Permite a organização e a participação de equipes com finalidades competitivas e recreativas em campeonatos, festivais, eventos de confraternização. O estudo da história do FUTEBOL no Brasil permite a reflexão sociopolítica sobre a condição do negro, a evolução do ESPORTE-espetáculo e as relações trabalhistas, o ufanismo, o fanatismo, a violência das torcidas organizadas, a emergência do FUTEBOL feminino etc." (BRASIL, 1998, p.86).

Olhar sobre os conteúdos

    "Por exemplo, os movimentos utilizados nos jogos e nos ESPORTES, como bater bola, saltar, arremessar, lançar, chutar de diferentes formas, quicar uma bola e amortecê-la de diferentes formas, rebater com taco, rebater com raquete etc., podem ser abordados dentro da dimensão individual, pois prescindem da presença do outro para acontecer. No entanto, o fato de esses fundamentos poderem ser praticados fora de uma situação real de jogo, na qual a ação do grupo sobre a aprendizagem fica reduzida, gerará uma situação favorável à construção individual. O que não quer dizer que o trabalho individual seja pré-requisito para o trabalho coletivo, mas que esse olhar ajudará a localizar uma possível dificuldade do aluno, passível de tornar-se causa de exclusão." (BRASIL, 1998, p.106).

    "Certos procedimentos utilizados nos jogos e ESPORTES (finta, marcação, bloqueio, corta-luz., jogadas táticas de um modo geral), nas danças (coreografia coletiva, dança de casais) e nas lutas caracterizam situações específicas nas quais a aprendizagem ocorre em contextos relacionais. O olhar do professor deve recair sobre o que, nessas dinâmicas relacionais, está favorecendo ou dificultando a inclusão dos alunos e, em conseqüência, a possibilidade de aprendizagem. Por exemplo, observar se a capacidade de conduzir, fintar e passar uma bola dentro do jogo está favorecendo a participação de todos, ou se, restrita aos mais habilidosos, torna o jogo desmotivante para os demais. Nas atividades rítmicas e expressivas, se as habilidades individuais (percepção do ritmo, fluidez de movimento, coordenação) aplicadas para dançar com o outro ou em grupo estiverem sendo extremamente valorizadas como determinantes de sucesso e fracasso, de ter jeito ou não, podem estar favorecendo situações de exclusão." (BRASIL, 1998, p.107-108).


Conheça a rotina do profissional de Educação Física

Posted: 31 Oct 2012 06:39 AM PDT

O verão é uma época do ano em que o corpo fica em evidência. Com a chegada da estação, as academias de ginástica ficam cheias e o profissional de Educação Física se destaca. Os exercícios devem ser precisos e calculados para que haja resultados. Por conta disso, uma boa orientação é essencial.

A promessa de um verão escaldante lota as academias de Juiz de Fora e dobra a carga horária do instrutor e personal trainer Menderson Santos Porto. O turno dele começa às 07h e termina apenas às 22h. Para ele, o trabalho anda aliado ao prazer e o retorno financeiro é melhor ainda: chega a R$3 mil por mês.

Antes de chegar na academia, o profissional passa por pelo menos cinco anos nos bancos de uma faculdade. Eles recebem formação prática e teórica nas áreas de educação, humanas e saúde. A Faculdade de Educação Física (Faefid) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), por exemplo, tem 32 anos, e forma 80 profissionais por ano. O estudante pode optar por licenciatura, que permite dar aulas escolas públicas e particulares e se a opção for bacharelado, ele atua nas academias e como personal trainer. A promessa é um mercado em expansão. Segundo o professor da Faefid/UFJF Jefferson Macedo, o aumento do cuidado com a saúde e a proximidade das olimpíadas só contribuem para isto.

As possibilidades da área atraíram o personal trainer Ricardo Pires. Ele começou trabalhando em academias, mas optou em ser personal para aliar a profissão ao prazer de incentivar a prática de atividade física. E ele usa de todos os artifícios para instigar os alunos. Com o jornalista Gabriel Miranda, a atividade ao ar livre deu certo. Ele optou pelas aulas particulares para ter orientação mais criteriosa.



O treinamento da respiração no Nado Borboleta

Posted: 31 Oct 2012 06:32 AM PDT


A primeira parte do estilo que eu trabalho com nadadores mais jovens é a respiração. A posição da cabeça é muito importante não só no borboleta, mas como em todos os estilos tornando-os mais econômicos e eficientes. A posição da cabeça precisa ser neutra durante toda a ação do nado. Quando a inspiração é feita, o levantamento da cabeça deve ser o mínimo possível.

Denomino como a pressão do corpo para frente e para baixo. O termo pressão do T, é exatamente a forma que descreve a posição dos ombros e peito na hora da entrada. Uma linha desenhada desde o ombro do lado direito até o esquerdo e do pescoço até a coluna descreve o T. Quanto mais a frente o nadador coloca o T, menos para baixo, mais alinhado será o corpo. Quando a inspiração é feita, a mesma amplitude deve ser alcançada, com os olhos visualizando a frente num ângulo de 45 graus ou menos.
Um educativo para desenvolver esta posição do corpo é realizar treinamento com pés de pato e snorkels.

O nadador deve se movimentar pela água em movimentos de ondulação aumentando a sua velocidade e sentindo o T se movimentando para a frente e levemente para baixo.
Quando os nadadores atingirem a posição ideal do corpo, o snorkel deve ser colocado de lado e a prática deve ser feita com a respiração sendo executada na posição mais baixa possível.

A respiração deve ser feita a cada 4 pernadas e o movimento de levantamento da cabeça deve ser feito procurando não afetar a postura do corpo na água.

Com a progressão do nadador nestes educativos, os braços podem ser incorporados no movimento a cada 4 pernadas.Gradualmente trabalhando até se chegar ao estilo normal e completo. O passo final para o nado será borboleta com pés de pato e concentrando na execução do T repirando a cada dois ciclos de braçada.


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Notícias da Educação Física


Artigo: Futebol de 5 na reabilitação do cego

Posted: 30 Oct 2012 03:03 AM PDT

O objetivo desse artigo é ampliar e orientar o futebol de 5 na reabilitação do cego e sua inclusão na sociedade através do desporto.

    Na sociedade moderna em que vivemos, onde recebemos estímulos visuais a todo instante, a pessoa com deficiência visual além de encontrar-se em desvantagem, ainda sofre com muitas dificuldades nos seus aspectos motor, social e emocional (JUNIOR & SANTOS, 2007). A inclusão social é o principal papel e fundamental na reabilitação do cego. Não é porque o sujeito é cego que está fadado a não ter sucesso na vida. Através da prática do esporte, o deficiente visual sente que pode se dedicar, ser bom e ter sucesso na vida e ver seus sentidos e valências melhorados, tanto quanto quem enxerga.
O esporte é igual para todos e assim torna-se ferramenta indispensável para que a sociedade perceba o potencial do deficiente. Como trabalhar com materiais alternativos e locais impróprios.

    Capacitar os profissionais de educação física a trabalhar com futebol de 5 nas escolas clubes aonde for possível trazendo atividades e informações sobre a modalidade.

1.     Deficiente

    Muitos consideram que a palavra 'deficiente' tem um significado muito forte, carregado de valores morais, contrapondo-se a 'eficiente'. Levaria a supor que a pessoa deficiente não é capaz; e, sendo assim, então é preguiçosa, incompetente e sem inteligência. A ênfase recai no que falta, na limitação, no 'defeito', gerando sentimentos como desprezo, indiferença, chacota, piedade ou pena.

    Esses sentimentos, por sua vez, provocam atitudes carregadas de paternalismo e de assistencialismo, voltadas para uma pessoa considerada incapaz de estudar, de se relacionar com os demais, de trabalhar e de constituir família. No entanto, à medida que vamos conhecendo uma pessoa com deficiência, e convivendo com ela, constatamos que ela não é incapaz. Pode ter dificuldades para realizar algumas atividades mas, por outro lado, em geral tem extrema habilidade em outras. Exatamente como todos nós. Todos nós temos habilidades e talentos característicos; nas pessoas com deficiência, essas manifestações são apenas mais visíveis e mais acentuadas. Diante disso, hoje em dia se recomenda o uso do termo 'pessoa portadora de deficiência', referindo-se, em primeiro lugar, a uma pessoa, um ser humano, que possui entre suas características (magra, morena, brasileira etc.) uma deficiência – mental, física (ou de locomoção), auditiva ou visual.

2.     Deficientes visuais

    No entanto, convém, em primeiro lugar, compreender o significado de deficiência visual ou de cegueira. O termo deficiente poderia induzir à idéia de que se trata de uma pessoa não eficiente, cujas capacidades são limitadas. Isso não é verdade: a convivência com essas pessoas, que apresentam características diferentes de grande parcela da população, rompe com esse tipo de preconceito ao mostrar que são pessoas tão ou mais inteligentes do que as outras e tão ou mais esforçadas do que as outras. As deficiências de cunho visual cobrem um grande leque de possíveis distúrbios da visão, podendo atingir à cegueira total. No que se refere às atividades cotidianas, há um mito que de essas pessoas não podem fazer as mesmas atividades que todas as outras. A própria prática do futebol para cegos é um exemplo desse mito.

2.1.     Conseqüências

    A cegueira adquirida ocasiona perda de identidade. Segundo Thomas J. Carroll ocorrem: Perdas básicas em relação à segurança psicológica; Perdas nas habilidades básicas (mobilidade e técnicas da vida diária); Perdas na comunicação; Perdas na apreciação (percepção visual do belo); Perdas relacionadas à ocupação e situação financeira; Perdas que implicam na personalidade como um todo (autoestima, adequação social, independência pessoal, etc.).

2.2.     Mitos

    Educação especial e a reabilitação possibilitam a superação de muitas de suas dificuldades. Não sinta pena dela. Ela não necessita Procure não encarar a cegueira como desgraça, nem pensar que a pessoa cega seja inútil e incapaz. Saiba que a de piedade, mas, sim, de oportunidades.

    Cegueira não pega, algumas pessoas hesitam em tocar o cego, com medo de serem contagiadas pela "doença". A cegueira é uma deficiência sensorial, não é uma enfermidade. E deficiência não passa de uma pessoa para outra. Você já viu alguém "pegar" surdez?

    O famoso sexto sentido. Não pense que os cegos têm um sexto sentido ou que a natureza os compensou pela falta da visão. O que há de tão "surpreendente" nos cegos, é o simples desenvolvimento de recursos latentes em todos nós. Você, com o mesmo treinamento, serão tão "extraordinários" quanto eles!

3.     Histórico do Futebol de 5

    Existem relatos que no Brasil na década de 50, cegos jogavam futebol com latas ou garrafas, mais tarde, com bolas envolvidas em sacolas plásticas, nas instituições de ensino e de apoio a estes indivíduos, como o Instituto Benjamin Constant, no Rio de Janeiro, Instituto Padre Chico, em São Paulo, Instituto São Rafael, em Belo Horizonte. Em 1978, nas Olimpíadas das APAEs, em Natal, aconteceu o primeiro campeonato de futebol com jogadores deficientes visuais no Brasil. A primeira Copa Brasil foi em 1984, na capital paulista. Contudo, o IPC - Comitê Paraolímpico Internacional reconhece como primeiro campeonato entre clubes, o acontecido na Espanha, em 1986.

    Na América do Sul, apesar da realização de alguns torneios anteriores, o primeiro reconhecido e organizado pela IBSA foi a Copa América de Assunção, em 1997, onde o Brasil foi o grande campeão. Participaram quatro seleções: Brasil, Argentina, Colômbia e Paraguai. O primeiro mundial aconteceu no Brasil, em 1998, em Paulínia, São Paulo. O Brasil foi o primeiro campeão mundial, vencendo a Argentina na final. A participação do futebol de 5 nos Jogos Paraolímpicos aconteceu, pela primeira vez, em Atenas, 2004. Também, neste evento, o Brasil foi o campeão, ao superar, nos pênaltis, os argentinos por 3 a 2.

4.     O jogo 

4.1.     Regras

     As regras são, de modo geral, as mesmas utilizadas no futebol de salão convencional. Algumas daquelas que diferem são: dois tempos de 25 minutos, sendo os dois últimos de cada tempo cronometrados e um intervalo de 10 minutos; uma pequena área de onde o goleiro não pode sair para realizar defesa nem pegar na bola de cinco por 2 metros; após a terceira falta, é cobrado um tiro livre da linha de 8 metros ou do local onde foi sofrida a falta.

4.2.     Equipe

    Cada time é formado por cinco jogadores: um goleiro, que tem visão total e quatro na linha, totalmente cegos e que usam uma venda nos olhos para deixá-los todos em iguais condições, já que alguns atletas possuem um resíduo visual (vulto) que dão, nesta modalidade, alguma vantagem a estes.

4.3.     Quadra

    O futebol de cinco é exclusivo para cegos. As partidas normalmente são em uma quadra de futsal adaptada com uma banda lateral (barreira feita de placas de madeira que se prolonga de uma linha de fundo a outra, com 1metro e meio de altura, em ambos os lados da quadra, evitando que a bola saia em lateral, a não ser que seja por cima desta), mas desde os Jogos Paraolímpicos de Atenas também vem sendo praticado em campos de grama sintética, com as mesmas medidas e regras do futebol de salão.

4.4.     Terço

    Este terço é determinado por uma fita que é colocada na banda lateral, dividindo a quadra em três partes: o terço da defesa, onde o goleiro tem a responsabilidade de orientar; o terço central, onde a responsabilidade é do técnico e o terço de ataque, onde a responsabilidade da orientação é do chamador.

4.5.     Chamador

    Há ainda um guia, o Chamador, que fica atrás do goal, orientando o ataque de seu time, dando a seus atletas a direção do goal, a quantidade de marcadores, a posição da defesa adversária, as possibilidades de jogada e demais informações úteis. É o chamador que bate nas traves, normalmente com uma base de metal, quando vai ser cobrada uma falta, um pênalti ou um tiro livre. Contudo, o chamador não pode falar em qualquer ponto da quadra, e sim, quando seu atleta estiver no terço de ataque.

4.6.     Bola

    A bola possui guizos, necessários para a orientação dos jogadores dentro de quadra. Daí a necessidade do silêncio durante o andamento da partida. Através do som emitido pelos guizos, os jogadores podem identificar onde ela está de onde ela está vindo e podem conduzi-la.

4.7.     Torcida

    A modalidade, ao contrário do futebol convencional, deve ser praticada em um ambiente silencioso. A torcida, bastante desejada nesta modalidade, deve se manifestar somente quando a bola estiver fora do jogo: na hora do goal, em faltas, linha de fundo, lateral, tempo técnico ou qualquer outra paralização da partida.

4.8.     Voy

    Ao contrário do que se imagina, a modalidade tem muitas jogadas plásticas, com jogadas de efeito inclusive. Muitos toques e chutes a goal. Os jogadores são obrigados a falar a palavra espanhola Voy (vou em português), sempre que se deslocarem em direção a bola, na tentativa de se evitar choques. Quando o juiz não ouvir, ele marca falta contra a equipe cujo jogador não disse o Voy.

4.9.     Divisões dos atletas do futebol de 5

    Os atletas são divididos em três classes que começam sempre com a letra B (blind, cego em inglês).

  • B1 – Cego total: de nenhuma percepção luminosa em ambos os olhos até a percepção de luz, mas com incapacidade de reconhecer o formato de uma mão a qualquer distância ou direção.

  • B2 – Jogadores já têm a percepção de vultos. Da capacidade em reconhecer a forma de uma mão até a acuidade visual de 2/60 e/ou campo visual inferior a 5 graus.

  • B3 – Os jogadores já conseguem definir imagens. Da acuidade visual de 2/60 a acuidade visual de 6/60 e/ou campo visual de mais de 5 graus e menos de 20 graus.

5.     Orientações ao se ministrar aulas de Futebol de 5

    O desenvolvimento de um programa de Futebol de 5 para indivíduos com deficiência visual, deve levar em conta algumas características que esse aluno possui como conseqüência de sua limitação.

    Problemas posturais, na marcha, na coordenação motora, na movimentação, na socialização etc., são algumas dessas conseqüências. Mas o que é mais prejudicial no processo de desenvolvimento motor de uma criança deficiência visual é a restrição de oportunidades (FILHO et al, 2006). Restrição essa causada pela superproteção da família, professor e estranhos, que acham que o deficiente visual não é capaz de realizar coisas, e acabam reduzindo as oportunidades desses indivíduos em explorar o ambiente, e acabam ensinando-os que são incapazes e totalmente dependentes, o que certamente gera atrasos em suas capacidades de percepção, de cognição e de movimentos (WINNICK, 2004).

    O Futebol de 5 servirá justamente como um campo de estimulação, buscando compensar esses déficits, de forma que esses alunos possam adquirir mais autoconfiança, através do conhecimento de seu próprio corpo, como diz Cutsforth (1969), citado por Junior e Santos (2007), que para a criança que possui visão normal se desenvolver, ela precisa de um campo de estimulação cada vez maior, e já criança deficiência visual, deve buscar esse campo de estimulação no seu próprio corpo. A partir daí ela começa a descobrir seu meio ambiente, descobrindo em si mesma o que as outras crianças de visão normal encontram no ambiente: a motivação e o estímulo para realizar qualquer tipo de ação.

    Como o deficiente visual passa a utilizar mais da sua habilidade de percepção, ele precisa adquirir mais habilidade motora, tanto para sua locomoção quanto para manipulação.

    Esse tipo de deficiência gera comprometimentos e problemas psicomotores, levando também a descontroles no lado psicológico. Isso o faz se sentir mais dependente, inseguro, com medo de situações que não sejam conhecidas, isolamento social, sensação de incapacidade diante de atividades motoras, o que o tornará diferente do grupo. Diante disso, mais do que incentivos para superar as dificuldades é necessário que seja estabelecido métodos e ações para se trabalhar com esse público (JUNIOR & SANTOS, 2007).

    Para atender a um planejamento que realmente tenha utilidade na prática das aulas, e realizar um trabalho efetivo com alunos deficiência visual, segundo Caderno Texto do Curso de Capacitação de Professores Multiplicadores em Educação Física Adaptada (2002, p.78): "É importante que o professor de Educação Física, juntamente com outros profissionais da escola, saiba identificar os distúrbios de comportamentos (...), de percepção e de motricidade apresentados pela criança para poder direcionar seu planejamento de ensino às suas necessidades".

    Para Diehl (2006), geralmente as crianças deficiência visual por possuírem uma educação geral não muito adequada e pouca estimulação, apresentam um desempenho inferior na parte motora, cognitiva e social-afetiva, comparando-se com aquelas que não possuem essa deficiência. E devido a ela, aparecem algumas defasagens psicomotoras, como: esquema e imagem corporal, mobilidade, marcha, locomoção, expressão facial e corporal, coordenação motora, direcionalidade, lateralidade, maneirismos, dificuldade de relaxamento etc. Vale ressaltar que as dificuldades a nível cognitivo é uma situação conjuntural e não estrutural. Isso porque há limitação na captação de estímulos, nas experiências práticas, e na falta de relação entre o objeto percebido visualmente e a palavra.

    Como forma de compensação, a percepção auditiva e tátil se torna mais apurada. E para atividades motoras se faz necessário estímulos através de informações sonoras e táteis, percebidas através do sentido sinestésico, do toque.

    Uma atenção especial a ser desenvolvida na aula de Futebol de 5 é um trabalho de orientação e mobilidade, já que a locomoção é uma tarefa complicada para muitos deficientes visuais. A orientação refere-se ao uso dos sentidos remanescentes para estabelecer a posição do corpo relacionando-o com o ambiente e seus objetos; e mobilidade refere-se à resposta através do movimento a estímulos internos e externos.

    Distúrbios de ordem motores, perceptivos e comportamentais se referem a movimentos inquietos, movimentos limitados, movimentos retardados, rígidos e sem energia, falta de equilíbrio, distúrbios de concentração. Os perceptivos referem-se à falta e orientação espaço-temporal, no esquema corporal, falta de percepção de formas e estruturas, e comportamentais como medo, agressividade, indiferença e grande necessidade de contato físico.

    Estar atento a esses sintomas irá permitir ao professor elaborar melhor seu trabalho, fazendo sempre que necessárias avaliações para poder melhorar sua prática e atender melhor o seu grupo.

    Ao realizar um trabalho com alunos PNEE, o professor deve ser paciente, não acumulando muita expectativa em obter resultados imediatos, pois ele deve levar em conta se esse aluno possui ou não alguma experiência no seu repertório motor, para que também não o coloque numa situação em que ele se sinta frustrado por não conseguir realizar o que tenha sido proposto. E também incentivar, dar apoio a cada atividade que ele consiga realizar, para que haja progressos no seu trabalho nas aulas de Futebol de 5.

    O sentimento de competência que surge dos subseqüentes microêxitos constrói as condições das quais decorrerá o êxito final de um desempenho prolongado. O sentimento de incompetência surgido de pequenos fracassos, ao contrário, tende a originar estados de ansiedade e de depressão dos quais decorrem alterações (...) corroendo o rendimento e a eficácia do desempenho (FONSECA, 2004, p.140).

    É necessário estar atento ao ambiente que será oferecido a esse aluno, para que ele se sinta mais seguro, permitindo também ao professor evitar riscos durante as aulas. Cidade e Freitas (2002, p.2) enfatizam que:

    No caso de deficiência visual, o professor deverá assegurar-se de que o aluno esteja familiarizado com o espaço físico, percursos, inclinações do terreno e diferenças de piso. Estas informações são úteis, pois previnem acidentes, lesões e quedas. É importante que toda instrução seja verbalizada, dando possibilidade para que o aluno com deficiência visual entenda a atividade proposta.

    É importante que se tenha atenção à alguns cuidados nas aulas com aluno deficiência visual para que se evitem possíveis problemas com no andamento da aula. O professor deve estar ciente de que o comando verbal é o primeiro contato para boa relação com o aluno e aluno-aluno; explicar de forma clara e objetiva; não mudar o local da atividade, para que o aluno não perca a direção da origem da informação; quando o comando verbal não for suficiente, passar as informações através do tato; incentivar autonomia, orientando sobre o espaço físico onde estão os materiais da quadra, para que organize seu mapa mental (DIEHL, 2006).

    Incluir o aluno deficiência visual nas atividades é considerar o seu potencial e limitações, mesmo que seja necessário reestruturar os conteúdos. Em se tratando do próprio corpo, numa visão de que ele é autônomo, mas que também depende do outro, deve significar para o aluno que ele não apenas tem um corpo, mas que é um corpo, e que esse corpo se integra ao meio, ou seja, ao ambiente e as pessoas, relacionando-se com o meio físico, social e cultural (DARIDO E RANGEL, 2005).

6.     Um Modelo de aula de Futebol de 5

    Com essa aula o aluno poderá aprender um pouco mais sobre o "futebol de cinco", modalidade para-olímpica para deficientes visuais, semelhante ao futsal. Além disso, irá vivenciar atividades que estimulam a sensibilização e a consciência corporal, pois estimulam o aluno a utilizar outros sentidos, que não a visão, para se orientar no espaço e para orientar sua ação com a bola. Outro objetivo é possibilitar o toque, o respeito e o cuidado com o outro.

    Duração das atividades duas aulas de 50 minutos Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno, não são necessários.

Estratégias e recursos da aula

Atividade I: 25 minutos

    Em uma sala com recurso para reprodução de vídeo, os alunos receberão vendas e serão provocados a prestar atenção no vídeo, estando de olhos vendados. O vídeo possui o recurso do áudio descrição, desenvolvido para facilitar a compreensão de deficientes visuais. Em seguida, eles poderão observar o mesmo vídeo, utilizando também a visão. É importante que os alunos comentem sobre esta experiência, suas emoções e sensações.

Atividade II: 25 minutos

    Na quadra, pedir que os alunos façam duplas A cada rodada, uma pessoa da dupla é vendada e conduzida através do espaço por seu par, buscando reconhecer os sons e as sensações do ambiente. É muito importante ressaltar nesse momento a necessidade de confiança no colega e a responsabilidade de quem esta guiando, pois seu (a) parceiro (a) pode se machucar caso esbarre em alguém, em algum objeto ou tropece em algo. Cada um deve ter a oportunidade de reconhecer as distâncias da quadra os sons produzidos pelas traves.

Atividade III: 25 minutos

    Nesse momento, cada dupla receberá uma bola embrulhada em uma sacola plástica, para que o seu som seja melhor percebido. Uma pessoa da dupla ficará vendada e deverá lançar a bola rasteira para o seu colega, seguindo as orientações do mesmo. . Depois, a mesma pessoa vendada deverá lançar a bola com os pés a uma curta distância para o seu colega. Na seqüência, a pessoa vendada deverá tentar acertar o passe para o colega comum lançamento mais longo, ou ainda, tentar conduzir a bola por uma curta distância até chegar perto do colega. Como último desafio, as duplas deverão tentar trocar passes a uma curta distância, estando ambos de olhos vendados.

Atividade IV: 20 minutos

    Na última atividade, a turma será dividida em quatro equipes e será realizado um mini torneio de pênaltis, onde somente os goleiros estarão sem vendas.

Avaliação: 10 minutos

    A avaliação deverá ser construída em uma discussão final do grupo e poderá ser desenvolvida seguindo a linha das atividades propostas, ou seja, em uma assembléia onde todos estejam vendados e com uma calma música instrumental ao fundo.

7.     Reabilitação, inclusão e sociedade

    Os alunos com deficiência aprendem: melhor e mais rapidamente, pois encontram


Olha o exemplo: Fisiculturista de 93 anos cumpre rotina rigorosa de treinos e medalhas

Posted: 29 Oct 2012 11:57 AM PDT


BBC Brasil Decepcionado com o fato de estar engordando, Eugster se juntou a uma academia de fisiculturismo

O britânico Charles Eugster, de 93 anos, parece um super-herói nonagenário quando coloca sua roupa de lycra de ginástica.

O ex-dentista começou a fazer fisiculturismo há apenas seis anos, quando já tinha 87 anos. Ele brinca ao dizer que os motivos que o fizeram começar a malhar em uma idade avançada foi que ele queria ''virar a cabeça das meninas sensuais de 70 anos na praia''.

Mas a verdade é que decepcionado com o fato de que ele estava engordando, Eugster se juntou a uma academia de fisiculturismo e lá resolveu contratar os serviços de um ex-mister Universo como seu treinador particular para que ele o colocasse em forma.

Seu treinamento vigoroso já rendeu dividendo. Desde que deu início ao seu treinamento de fisiculturismo ele já venceu diversos títulos mundiais e recebeu várias medalhas de provas de remo.

Em um recente campeonato do qual participou, ele realizou 57 paralelas, 50 flexões e 48 abdominais, cada uma destas modalidades em 45 segundos.

No entanto, ele não é um completo novato. Eugster foi um remador durante a juventude.

Rotina sedentária

Mas por 30 anos trabalhando longas horas como dentista, ele não conseguia se exercitar com regularidade e começou a perceber que seu corpo não era mais como ele gostaria que fosse.

— Sou extremamente vaidoso, e percebi que estava engordando.

Claramente mais confiante com a sua aparência atual, Eugster estimula outros idosos que estão tentando romper com hábitos sedentários, mas afirma que o desafio naturalmente é muito maior para aqueles que nunca levaram uma vida esportiva.

— Na minha opinião, qualquer um pode fazer o mesmo. Mas obviamente é como trocar o carro velho por um novo. Se você cuidou de seu carro, o carro novo não vai custar tão caro, mas se você negligenciou o antigo, o preço vai ser maior.

Ele comenta:

— Sou da opinião de que  não tem idadeque se deva sentir velho demais. Meu corpo está continuamente mudando aos 93 anos. É algo que muda sua aparência, muda sua energia e sua maneira de pensar. Ficar mais velho se tornou para mim um enorme prazer, uma delícia, uma alegria.

Steve Iliffe, professor de cuidados a idosos da University College de Londres, adverte, no entanto, que a rotina seguida por Eugster não pode ser acompanhada por todas as pessoas de sua idade.

— Ele é um caso incomum e existe uma pequena minoria da população que pode seguir com esse tipo de atividade vigorosa após os 90 anos, mas essa não é a regra para a maior parte de nós. De forma cuidadosa, nunca é tarde demais para começar a se exercitar, mas é preciso lembrar que existe uma diferença entre exercício e atividade física. A maior parte das pessoas mais velhas não pratica atividades físicas de forma regular, portanto aumentar a regularidade dos exercícios antes de se passar para um tipo de atividade física pesada.


Criança que se exercita tem menos risco de desenvolver a osteoporose

Posted: 29 Oct 2012 11:53 AM PDT


Crianças que praticam esportes e não têm uma vida sedentária dificilmente vão desenvolver a osteoporose na idade adulta. A conclusão é de um estudo desenvolvido pela Academia Americana de Pediatria.

Segundo o estudo, 30 minutos de atividades diárias são suficientes para os ossos das crianças se tornarem fortes. Os esportes ajudam a aumentar a densidade óssea e o tamanho do osso. Com isso, evitam-se fraturas.

O exercício potencializa esse desenvolvimento ósseo porque na puberdade ele potencializa a resistência dos ossos. Os médicos recomendam que as crianças brinquem ao ar livre durante meia hora por dia.

Os movimentos sugeridos são jogar bola, correr, pular e escalar objetos somados a atividades de velocidade.


Newsletter da Saúde

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Idosos que sofrem de artrose podem ser tratados

Posted: 30 Oct 2012 04:51 AM PDT


A artrose atinge 20% da população com idade em torno dos 40 anos e 100% quando tomamos como referência a população com mais 80 anos. 01/09/2010 - por portal na categoria 'Diversos' A artrose atinge 20% da população com idade em torno dos 40 anos e 100% quando tomamos como referência a população com mais 80 anos. Na terceira idade, há uma tendência ao acúmulo de doenças crônicas e a artrose é uma das mais freqüentes e um dos principais fatores de incapacidade física dos idosos. Acomete a maior parte da população mundial depois dos 50 anos e causa a destruição progressiva dos tecidos que compõem as articulações (parte do corpo que permite a mobilidade dos ossos), levando à instalação progressiva de dor, deformação e limitação dos movimentos. As áreas no corpo mais comprometidas são as que suportam maior peso.

O Papa João Paulo II foi uma das mais notórias vítimas: curvado, transportado por auxiliares em carrinho especial, subindo escadas com dificuldade, a imagem do religioso transmitida ao mundo, deixa lembranças penosas. Uma das causas de seu sofrimento é a artrose.
Segundo o ortopedista Sidney Schapiro "embora não haja cura para a artrose, o tratamento adequado permite aliviar os sintomas, melhorar a capacidade funcional e a qualidade de vida, bem como prevenir ou corrigir problemas articulares mais graves. O conhecimento do paciente sobre a sua doença representa um elemento da maior importância na determinação dos resultados do tratamento".

"De uma maneira geral, a artrose é mais freqüente e mais grave no sexo feminino. A obesidade constitui um importante fator de risco, sobretudo no caso do joelho e do quadril. A doença tem alguma carga hereditária, particularmente nas formas generalizadas atingindo as mãos e nas doenças reumáticas. Por outro lado, todos os traumatismos podem aumentar o risco de artrose, particularmente quando ocorrem fraturas que atingem as articulações ou rompem os seus ligamentos. O uso prolongado de corticóides e o alcoolismo também são fatores importantes de risco." ressalta Sidney Shapiro.

A artrose atinge 20% da população com 40 anos de idade e 100% quando tomamos como referência à população com mais de 80 anos. O especialista Sidney Shapiro alerta que o sintoma predominante na artrose é a dor, podendo ter localização variável, conforme a articulação afetada. Sintomaticamente, surge com o movimento ou uso excessivo da articulação, melhorando com o repouso. A dor leva o doente a evitar o uso da articulação, causando um enfraquecimento dos músculos contribuindo para uma maior instabilidade e agravamento progressivo da doença.

Para o ortopedista, "o conceito de que a artrose e o sofrimento a ela associado é conseqüência inevitável da idade, devendo seu portador suportar a dor como 'Karma' está profundamente errado".

O cirurgião Sidney Shapiro salienta que apesar de não existirem tratamentos que permitam reverter à artrose, é possível diminuir a dor e a rigidez das articulações, melhorando os movimentos e a capacidade geral do indivíduo com exercícios orientados. Novos medicamentos, provavelmente capazes de atrasar ou parar o agravamento da artrose, estão atualmente em investigação e parecem ser eficientes. As técnicas cirúrgicas têm avançado a largos passos permitindo uma melhor qualidade de vida. A família deve entender que a depressão causada no paciente pelo sofrimento da dor acaba se tornando um fator de risco maior que uma cirurgia. E o sucesso da cirurgia permite uma maior sobrevida com qualidade".

O idoso que sofre desse mal deve consultar um ortopedista, pois vale a pena tratar.


Tratamentos alternativos amenizam as dores nas costas

Posted: 30 Oct 2012 03:26 AM PDT



Saiba como minimizar o incômodo e prevenir as crises que atingem mais de metade da população mundial

A lombalgia, popularmente conhecida como dor lombar, dor nas costas ou dor na coluna, é considerada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como o principal problema médico nos países ocidentais industrializados. De acordo com a OMS, de 65 a 80% da população adulta acima dos 30 anos deverá sofrer com as dores lombares algum dia.

Problemas comuns do cotidiano como a má postura, a má alimentação, o sedentarismo, a obesidade, as atividades como agachar, carregar mochilas, malas e pastas com pesos excessivos, o estresse físico, emocional e até a depressão podem gerar desgastes de músculos, nervos, ossos, articulações ou outras estruturas na coluna vertebral, dando início à dor. As dores nas costas podem ser constantes ou não, restritas a um local ou irradiar-se para outras áreas do corpo, devido aos nervos longos que se originam na coluna e chegam até as pernas, afetando assim, grande parte do corpo humano.

Há três anos, o empresário Daniel de Mello Peixoto Amaral sofre com a lombalgia, um problema que inicialmente parecia ser passageiro, mas que acabou gerando muitos incômodos. "O meu dia é muito corrido, trabalho com produção de auto peças, fico carregando peso o tempo todo. Chegou o dia que minha coluna não aquentava mais, a dor era tanta que eu não conseguia sair da cama, ficava de repouso total", explica o empresário. Amaral passou por diversos tratamentos, entre eles a aplicação de ondas ultravioletas, ondas curtas e ingestão de medicamentos. "Os tratamentos colaboraram muito para a diminuição das dores, mas eu só tive resultados significativos quando mudei minha rotina de trabalho, modificando o processo de produção da minha empresa, diminuindo assim, o desgaste da minha coluna", completa.

Existe uma grande variedade de intervenções terapêuticas que estão disponíveis para o tratamento das dores incômodas causadas pela lombalgia que atingem pessoas das mais variadas faixas etárias. A acupuntura ao lado de tratamentos através de medicamentos e até mesmo massagens, colabora para amenizar o efeito das dores lombares. Esta técnica de tratamento chinesa consiste no estímulo de pontos determinados da superfície da pele e visa à recuperação global da saúde. "Para a concepção oriental, as doenças são manifestações de desequilíbrio de forças dentro do organismo. A acupuntura consegue reorganizar estas energias utilizando-se dos pontos específicos do corpo humano onde as desordens são refletidas, acabando então com as dores", explica a acupunturista Thais Pamplona que afirma que esta técnica, aliada a outras formas de tratamento colabora para o alivio da dor. "A acupuntura influência diretamente o nível energético das pessoas, gerando melhorias importantes para o dia-a-dia, acabando com dores, deixando o organismo em total harmonia", completa.

A maioria dos casos de lombalgia tem caráter benigno e a recuperação depende apenas de repouso e tratamento com remédios simples, como analgésicos, relaxantes musculares e antiinflamatórios. Em outros casos, como o do empresário Daniel Amaral mesmo com a realização de um tratamento intensivo, as tensões lombares podem retornar periodicamente. As dores repetitivas podem ser evitadas com um tratamento preventivo, que visa o fortalecimento da musculatura lombar e a manutenção de uma postura corporal correta.

Além dos tratamentos preventivos tradicionais, como o alongamento, a natação e a hidroginástica, o yoga também colabora para o fortalecimento dos músculos da coluna, se tornando um importante preventivo contra as dores. "Através da eliminação de tensões e aumento da consciência corporal, o yoga coopera para a manutenção de uma boa postura corporal, o que resulta na diminuição das dores e também diminui a probabilidade de aparecimento da lombalgia", explica a bióloga e professora de yoga Daniela Reis, proprietária do Gaya Yoga Spa.

De acordo com Daniela, o yoga trabalha diretamente com o corpo, a consciência, a inteligência e os sentidos. Dessa maneira, oferece aos praticantes um crescente domínio de seu corpo físico, suas emoções e sua mente, promovendo ainda a força física, alongamento e flexibilidade. "As posturas e os alongamentos trabalhados no yoga facilitam a manutenção de uma boa postura corporal, contribuindo para o alinhamento e fortalecimento dos músculos paravertebrais, responsáveis pela sustentação da coluna, fazendo com que as dores na coluna sejam prevenidas", completa a professora.

A vida agitada, cada vez mais concorrida nos grandes centros urbanos, mesclada com os altos níveis de stress do dia-a-dia e a pressão dos ambientes corporativos acabam dificultando a manutenção de hábitos saudáveis, contribuindo diretamente para o aparecimento das dores na coluna. Para que as dores sejam amenizadas ou até mesmo prevenidas, Dr. Emiliano Vialle, médico especialista cirurgião de coluna da Clínica da Coluna Vertebral - Curitiba Spine Center, sugere cinco atitudes fundamentais que devem ser adotadas no cotidiano:

1- Evite permanecer sentado durante muito tempo.

2- A pratica de exercícios físicos é fundamental para a prevenção da lombalgia. Procure as atividades que trabalhem os músculos abdominais, sem impacto e de maneira controlada.

3- Não fume. Estudos comprovam que os fumantes têm maiores chances de sofrerem com as dores lombares.

4- Evite permanecer muito tempo no trânsito. As vibrações do automóvel afetam a coluna.

5- Permaneça sempre dentro do peso adequado à estrutura do seu corpo.


Maioria dos insecticidas são ineficazes contra mosquito do dengue inShare

Posted: 29 Oct 2012 10:53 AM PDT



O diretor-geral da Saúde afirmou hoje que a maior parte dos insecticidas é ineficaz contra o mosquito do dengue, mas alertou que o combate mais eficaz está em simples gestos como evitar ter recipientes domésticos com água parada.

Os estudos demonstram que os locais onde os mosquitos se multiplicam são preferencialmente os pequenos recipientes domésticos, como os pratos dos vasos das plantas, pois as amostras colhidas revelam um índice muito elevado de larvas, disse à Lusa Francisco George.

Sendo esta a fase em que o ciclo de desenvolvimento do mosquito é mais facilmente interrompido, a Direcção Geral da Saúde (DGS) alerta a população para tomar medidas simples como "virar o prato ao contrário".

«É aí que temos que concentrar esforços. Não podemos usar insecticidas químicos, porque estes mosquitos ("Aedes aegypti") são resistentes. Os insecticidas a que este mosquito não é resistente não podem ser usados por razões ambientais», afirmou Francisco George.

Segundo o director-geral da DGS, há insecticidas biológicos eficazes, que têm sido utilizados pelas autoridades de saúde, à base de "Bacillos Thurigiensis".

As primeiras populações do mosquito transmissor da febre do dengue foram identificadas na freguesia de Santa Luzia, tendo sido desenvolvido trabalho com o objectivo de os eliminar.

Além dos biológicos, foram utilizados mais três insecticidas químicos no combate aos mosquitos, mas a medida não teve sucesso «porque a natureza impôs-se e os mosquitos encontraram condições ecológicas para a multiplicação, como o clima subtropical».

No entanto, o responsável desdramatizou, assinalando que os índices epidémicos de dengue na Madeira são muito inferiores aos do Rio de Janeiro, que este ano regista 135 mil casos, e «não é por isso que as pessoas deixam de viajar para lá».

«Desde que foram confirmados os primeiros casos de dengue na Madeira (3 de Outubro), sabe-se que se trata do serotipo 1 do vírus, que tem um comportamento que fundamentalmente se caracteriza por provocar muitos casos iniciais, mas de menos virulência do que outros, ou seja, atinge maior número de doentes mas é o menos grave», afirmou à Lusa.

«A febre do dengue é muito frequente, quase sempre é benigna e não se transmite de pessoa para pessoa», disse.

Além disso, a febre do dengue é uma infecção muito frequente a nível global: duas em cada cinco pessoas estão expostas a este risco em todo o mundo e todos os anos se diagnostica cerca de 20 casos de dengue em Portugal (casos importados).

O responsável lembrou que só algumas formas mais graves têm que ser tratadas em ambiente hospitalar, e frisou que no caso de suspeita, as pessoas com febre não devem tomar aspirina, pois esta agrava a tendência para provocar hemorragias».

Lusa/SOL


Paralisia Facial e Parestesia: condutas terapêuticas dentro da Odontologia

Posted: 29 Oct 2012 07:22 AM PDT


O nervo facial, VII par craniano, é responsável pelos movimentos da face, ou seja, da mímica facial, e quando lesado cessa os movimento musculares da hemiface afetada desde o supercílio até a boca. Dentre as causas da paralisia facial, temos: idiopática, traumática, infecciosa, neoplasia, metabólica, congênita, vascular e tóxica. Devemos saber diferenciar as paralisias das parestesias, sendo a última, descrita como sensações estranhas de "formigamento" na área compreendida pelo nervo afetado.


Revisão de Literatura


Paralisia Facial


Segundo Duus (1985) e Santos (2000), a paralisia facial ocorre quando há compressão do nervo facial, por algum processo mórbido qualquer, na região parotídea, sendo esta lesão homolateral, ou seja, o lado afetado será o lado onde estiver a lesão.


Etiologia


A etiologia da paralisia facial pode ser dividida em: idiopática; traumática; infecciosa; neoplásica; metabólica; congênita; vascular e tóxicas.


Idiopática ou Paralisia de Bell


Estudos realizados com pacientes submetidos a rápidas oscilações de temperatura, mostraram que em poucos dias os pacientes apresentaram paralisia hemifacial. Em 80% dos casos ocorreram melhora em poucos dias, mas em 20% dos casos não houve melhora, devido a erros na reorientação das fibras nervosas.


Traumática


A paralisia facial de ordem traumática pode acometer os indivíduos sob várias formas, como por exemplo, objetos cortantes, perfurantes, projéteis de arma de fogo na face, acidentes automobilísticos, traumas cirúrgicos, entre outros (CHEVALIER 1990; CAMBIER; MASSON; DEHER 1983).


Infecciosa


Podemos ter algumas lesões do nervo facial de origem infecciosa, como:


- Meniginte: com comprometimento da bainha do nervo craniano, as reações inflamatórias ou exudativas causam paralisia facial (BENTO; BARBOSA 1994).


- Otite: ocorre compressão, inflamação ou mesmo destruição do nervo facial, pois a otite pode se apresentar desde uma leve supuração até a necrose dos ossos (BENTO; BARBOSA 1994).


- Herpes Zoster: ocorre por um processo inflamatório agudo em gânglios sensitivos, o vírus atinge – por um processo desconhecido – nervos de um mesmo lado de corpo. Ocorre o aparecimento de vesículas, dores, diminuição sensibilidade e por fim a paralisia do nervo (MARTINS; KWIECZISKI 1994).


Neoplasias


A lesão ao nervo facial pelas neoplasias se dá por compressão do nervo, bem como destruição do mesmo. As neoplasias mais comuns são: da glândula parótida, do tronco cerebral e quarto ventrículo, do ângulo ponto cerebelar na base do crânio (CHEVALIER 1990).


Metabólicos


Em diabéticos, a paralisia facial é causada por disfunções metabólicas. De patogenia mista, de um lado haveria insuficiente circulação no vasa-neverum do facial, e por outro agiria a deficiência relativa de aneurisma (MAY 1979).


Congênitas


Há dois tipos de paralisias faciais congênitas, segundo Chevalier (1990).
- Não desenvolvimento dos núcleos celulares pontinos, que dariam origem às fibras do nervo facial.
- Paralisia facial do tipo "Heller", que consiste na não formação do pavilhão da orelha e outras estruturas circunvizinhas.


Vascular


Um bloqueio na circulação arterial que nutre o nervo pode causar a paralisia facial (DORRETO, 1998; SANTOS, 2000).


Tóxicas


Em relação à paralisia facial tóxica, somente a Toxicose pode causar lesão isolada do nervo facial, pois as demais lesões por agentes tóxicos fariam com que o nervo facial fosse mais um nervo afetado, já que há um quadro de polineuropatia (BENTO e BARBOSA 1994).


Sinais e Sintomas


De acordo com estudos de Bento e Barbosa (1994), o paciente afetado pela paralisia facial apresenta assimetria da face, tendo a hemiface paralisada. O olho do lado afetado está mais aberto, sendo incapaz de fecha-lo, a comissura labial está repuxada assobiar. A sintomatologia apresentada é de perda de sensibilidade no lado afetado e perda dos movimentos musculares do lado afetado da face.


Diagnóstico Diferencial


Segundo Machado (1993), como diagnóstico diferencial podemos considerar a paralisia facial central, que como sinais, apresenta a parte superior da face poupada (músculo orbicular dos olhos), sendo afetada somente o terço inferior da face, diferente da paralisia facial, onde toda hemiface é afetada.


As paralisias faciais periféricas são totais, já nas centrais, pode haver contração involuntária da musculatura mímica como manifestação emocional, ou seja, o paciente pode contrair a musculatura do lado afetado quando ri ou chora, mas não os contrai voluntariamente. A paralisia facial é homolateral, correndo do mesmo lado da lesão e as paralisias centrais são contralaterais, ocorrem do lado oposto da lesão.


Tratamento


Antes de iniciarmos o tratamento devemos analisar primeiramente a etiologia da paralisia facial, pois, se estivermos diante de uma infecção, provavelmente ministraremos antibióticos ou antivirais, para tratamento inicial.


Em casos de compressão do nervo facial por edema pós-trauma (paralisia facial traumática), iremos aguardar para que os movimentos voltem gradativamente, não tendo êxito, usaremos corticóides (prenidsona), Adour (1982). Outra opção, segundo Vasconcelos (2001), seria a descompressão cirúrgica.


Outra conduta também aceita, como descrito por Cintra et al. (1957) podem ser com tratamento medicamentoso, tendo assim a vitamina B1, e o complexo B, associadas à estricnina na dose de 1mg por ampola, em injeções intramusculares diárias, até atingir 12 ampolas (este é um tratamento clássico). Outra forma seria o uso de cortisona, 100mg a cada 6 horas durante os dois ou três primeiros dias, para que, se houver melhora, haver um espaçamento entre as doses iniciais. Neville et al. (1998), descrevem que não há um tratamento efetivo para a paralisia de Bell, os sintomas tendem a regredir dentro de um a dois meses, embora haja uma melhora com o uso de histamina ou medicamentos vasodilatadores.


Temos algumas outras condutas terapêuticas como exemplo, a crioterapia, Rodrigues (1995), utilizada a mais de 100 anos para tratamento de disfunções neurológicas e traumáticas, esta técnica consiste em utilizar pedras de gelo na hemiface afetada com movimentos rápidos, agindo na musculatura de maneira que haja uma despolarização das fibras nervosas, gerando estímulo ao músculo para que se contraia.


Temos também, como descrito por Clayton (1999), a eletroterapia, que é um estímulo sensitivo/motor à musculatura, onde é escolhida uma corrente adequada onde teremos o tempo de pulso e intensidade de corrente para cada caso, de acordo com o eletrodiagnóstico prévio, que é um método de diagnóstico realizado com corrente galvânica interrompida e exponencial, facilitando assim a escolha de tempo de duração, variação de tempo de intensidade e freqüência dos estímulos. Caso não haja o eletrodiagnóstico prévio, estaremos aumentando possíveis efeitos colaterais, como a contratura muscular.


Outro tipo de tratamento utilizado é a termoterapia, onde iremos utilizar o calor superficial, através de compressas quentes pela radiação infravermelha, aumentando o metabolismo e diminuindo a tensão Krussen (1998).
A cinesioterapia consiste em uma boa terapêutica, onde serão realizados exercícios como contração e relaxamento, objetivando desde a estimulação motora até o fortalecimento muscular. O paciente irá se aproximar de um espelho, e diante dele irá realizar movimentos pré-estabelecidos pelo profissional (DANIELS e WARTHINGHAM, 1987).
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Outra conduta terapêutica, segundo Boigey (1996), é a massoterapia. Quando o músculo se encontra encurtado ou em contratura, tenta-se o relaxamento do mesmo através de massagens, melhorando o fluxo sanguíneo na região, que irá contribuir para o metabolismo adequado e trofismo tecidual. Além dessas terapêuticas também dispomos da acupuntura, do Shiatsu, e mais recentemente, da mobilização neural ou neurodinâmica, que consiste em restaurar a complacência da fibra nervosa e do movimento, e no tratamento, vem a somar para o restabelecimento do paciente afetado.


PARESTESIA


A parestesia consiste em sensações desagradáveis, mais ou menos permanentes que traduzem irritação de nervos periféricos sensitivos ou de raízes posteriores. As parestesias freqüentemente se associam à dor e costumam se traduzir principalmente por "formigamento" (SANVITO, 2000).


Machado (1993), diz que as parestesias são sensações estranhas, onde não há a total perda de sensibilidade, mas Rowland (1997) cita que as parestesias são sensações anormais espontâneas, descritas como uma sensação de "formigamento". Sendo reconhecidas por qualquer pessoa que já recebeu uma injeção de anestésico local em tratamentos odontológicos. Quando não persistem, as parestesias podem não indicar uma lesão neurológica, mas já quando persistentes, indicam anormalidade das vias sensoriais. Segundo Madi (2000), as causas da parestesia podem ser as seguintes: (1) uma agressão traumática; (2) agressão que parte dos tecidos circundantes (inflamação, tumor que comprime o nervo, ou que, como a inflamação lhe ultrapassa os envoltórios e o invade); (3) lesões vasculares (neuropatias vasculares); (4) inflamação do nervo.


Em Odontologia é comum encontrar casos de parestesia, em pacientes que foram submetidos a exodontias, principalmente em terceiros molares inferiores, onde estruturas nobres, como o nervo lingual, o nervo alveolar inferior, nervo bucal, estão presentes, sendo assim um movimento mais brusco, ou se houver apenas um toque no nervo, podemos causar parestesia. Na literatura não há nenhum tipo de tratamento específico para as parestesias, e sim apenas aguardar para que com o tempo o nervo afetado volte a sua normalidade.


CONCLUSÕES


Como conclusão do trabalho, podemos dizer que:

- Na paralisia facial, temos a injúria à um nervo motor (nervo facial), por isso há paralisia, e na Parestesia relacionada à Odontologia, a injúria é em nervo sensitivo (nervo trigêmio), por isso as alterações de sensação.
- As lesões em que há seccionamento no nervo requerem neurorrafia, e as sem seccionamento evoluem com boa recuperação.
- É de suma importância o tratamento em equipe multidisciplinar para que os resultados sejam rápidos e adequados.

Referências Bibliográficas

ADOUR, K.K. Currente concepts in neurology, The New England Journal of Medicine. v. 307, n. 6, p. 348-351, Aug 1982.
BENTO, R. F.; BARBOSA, V.C. Paralisia Facial Periférica. In. LOPES, F.; CAMPOS, C. A. H. Tratado de Otorrinolaringologia. Ed. Roca: São Paulo, 1994.
BOIGEY, M. Manual de Massagens, 5 ed. Ed. Masson, São Paulo, 1996.
CAMBIER, J. M.; DEHER, M. H. Manual de Neurología. 4 ed. Atheneu: Rio de Janeiro, 1993.
CHEVALIER, A. A. M. Reeducation das Paralysies Faciales Centrales et Péripériques. Encycl. Méd. Chir. (Elsevier, Paris-France), Kinésitherapie-Médicine Physique-Rèadaptation,. v.26, n.4, p.16, 1990.
CLAYTON, B. Eletroterapia de Clayton, 10 ed. Ed. Guanabara Koogan: Rio de Janeiro, 1998.
COLLINS, R.C. Neurologia, ed. Guanabara Koogan: Rio de Janeiro, 1987.
DORETTO, D. Fisiopatologia Clínica do Sistema Nervoso-Fundamentos de Semiologia. 2 ed. Ed. Atheneu: São Paulo, 1996.
DUUS, P. Diagnóstico Topográfico em Neurologia. 3 ed. Ed. Cultura Médica: Rio de Janeiro, 1985.
GARCIA, M.M. Cinesioterapia na Paralisia de Bell.`Monografia apresentada em cumprimento às exigências para a obtenção do grau no curso de graduação em Fisioterapia na Universidade Estácio de Sá. Rio de Janeiro, 2002.
KRUSSEN, N. O calor Terapêutico, Tratado de Medicina Física e Reabilitação. 3 ed. Ed. Manole: São Paulo, 1998.
MAY, M. Facial Paralysis: Differencial Diagnosis and Indications for Surgical Therapy. Chin Plast Surg.v.6, n.3, p.275-291, 1979.
MACHADO, A. V. Neuroanatomia Funcional. 2 ed. Ed. Atheneu: Guanabara Koogan: Rio de Janeiro, 1993.
RODRIGUES, A . Crioterapia – Fisiologia e Técnicas Terapêuticas. Ed. Cefespar: São Paulo, 1995.
ROWLAND, L. P. Merritt Tratado de Neurologia, 9 ed. Ed. Guanabara Koogan:Rio de Janeiro, 2000.
SANTOS, A . T. Apostila fornecida ao curso de reabilitação nas paralisias faciais. Rio de Janeiro, 2000.
SANVITO, W. L. Propedêutica Neurológica Básica. 6 ed. Ed. Atheneu: São Paulo, 2000.
VASCONCELOS, B. E. C.; DIAS, E.; DANTAS, W.R.; BARROS, E.S. et al. Paralisia facial periférica traumática. Revista Cir. Traumat. Bucomaxilofacial. v.1, n.2, p.13-20, 2001.


Fonte: www.cispre.com.br


Atividade física e os cuidados cardiológicos

Posted: 29 Oct 2012 06:55 AM PDT


Praticar exercícios, além de ser saudável, está na moda. Quem não se sente bem ao caminhar, pedalar, correr ou nadar em uma manhã ensolarada? Melhor ainda se tiver na companhia de amigos. Aí a atividade, que poderia ser um suplício, se torna puro prazer.

Cuidados com o coração de atleta


Mas, antes de calçar os tênis, empunhar a raquete ou subir na bicicleta, é preciso ter a consciência de que, por mais inocente e leve que possa parecer o exercício, exige-se uma carga do coração, que precisa estar preparado para o esforço.

"Durante a atividade física, há necessidade de aumentarmos o nosso débito cardíaco, ou seja, o volume de sangue bombeado pelo coração, para que os músculos exercitados recebam suficiente oxigênio. Esse débito cardíaco resulta em grande parte do aumento da nossa frequência cardíaca, que, aliás, é a peça-chave de um treinamento físico, pois determina a intensidade do exercício", explica a dra. Luciana Janot de Matos, cardiologista do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE).

É importante consultar um cardiologista antes de iniciar qualquer atividade física

É importante consultar um cardiologista antes de iniciar qualquer atividade física para se certificar de que o exercício não trará nenhum risco à saúde. Algumas doenças cardíacas preexistentes podem exigir mudança de exercício ou até mesmo a interrupção da prática.

Antes de começar

De acordo com o American College Sports of Medicine, há determinados grupos que devem fazer uma avaliação cardiológica para começar a praticar esportes:

  • Homens de 45 anos ou mais
  • Mulheres de 55 anos ou mais
  • Homens e mulheres – independentemente da idade – com mais de dois fatores de risco, como hipertensão arterial, diabetes melitus, sedentarismo, tabagismo, obesidade e histórico familiar de doença coronariana.

O primeiro passo é a avaliação clínica cardiológica. "A partir daí é possível traçar o perfil cardiovascular e solicitar exames de forma individualizada", explica a dra. Luciana. O teste ergométrico e o ergoespirométrico geralmente são solicitados para determinação da frequência cardíaca de treinamento adequada para cada praticante.

Durante o exercício

Independentemente de ter passado ou não por checkup, é recomendável interromper a atividade física caso se manifestem alguns sintomas: cansaço mais intenso que o habitual, dor torácica ou muscular, tontura, mal-estar, náuseas ou palpitações. "Nesses casos é bom procurar um médico para esclarecer os sintomas", avisa a cardiologista.

Para os chamados atletas de fim de semana, o alerta é ainda maior: "Além de não receber os benefícios da atividade física regular, eles correm maior risco de sofrer lesões musculares", afirma a dra. Luciana.

É importante seguir a recomendação médica para garantir a saúde antes, durante e depois dos exercícios. Para sair do sedentarismo e iniciar uma atividade física moderada, como a caminhada, é preciso praticar cinco vezes por semana por 30 minutos, ou três vezes por semana se for mais vigorosa.    

Conhecer os limites do corpo e respeitá-los, além de seguir orientação profissional, seja de cardiologista, fisiatra, médico do esporte ou educador físico, é fundamental para alcançar os benefícios que a atividade física pode proporcionar. Outro ponto importante é descansar e manter alimentação equilibrada.




Tendinite é a vilã das doenças ocupacionais

Posted: 29 Oct 2012 06:51 AM PDT


Uso do mouse e teclado por horas na digitação de textos, movimentos repetitivos ao realizar uma tarefa e até mesmo tocar por muito tempo instrumentos, como guitarra, violão ou baixo. Estes são apenas alguns itens citados em meio aos inúmeros que causam lesões por esforço repetitivo – LER, como a tendinite. Tida como uma das doenças do século, se caracteriza pela inflamação de um tendão que surge usualmente através do excesso de repetições de um mesmo movimento.

De acordo com o médico especialista do Hospital Orthomed Center, Sérgio Queiróz, nem sempre a Tendinite é adquirida no local do trabalho, porém, com o uso acelerado de computadores, a patologia cresce entre a população e hoje é vista como uma das vilãs no que diz respeito a doença ocupacional. "Não podemos atribuir a tendinite somente a doenças relacionadas ou trabalho. O trabalho pode ser um fator determinante, mas não é o principal. A tendinite ataca pessoas que dispendem um tempo realizando uma mesma tarefa. Pode ser a trabalhou ou fora dele, seja por lazer ou hobby, como tocar instrumentos musicais", explica Queiróz.

Contudo o médico explica que quando se trata de doença ocupacional, a tendinite ataca muitos trabalhadores de linha de montagem. "Por terem uma única tarefa ao longo da jornada diária de trabalho operários de fábricas são alvos fáceis dessa patologia assim como pessoas que utilizam com demasia o mouse e o teclado do computador", explica o médico.

Números crescentes em consultórios

No caso da tendinite, nos últimos anos, a doença ganhou destaque entre estudiosos da área.  Consequência do aumento de casos que aparecem diariamente em consultórios e hospitais ortopédicos. As queixas são principalmente de pessoas que trabalham com computadores.  A causa parece ser principalmente o uso de determinadas articulações do corpo, por isso, está relacionada com certas profissões, como por exemplo, operadores de caixa registradora, trabalhadores de linha de montagem, costureiras e outras.

Quais são os sintomas?


Os sintomas são dor local ou irradiada, edema (inchaço) discreto e às vezes, quando grave, pode acontecer crepitação, que é um rangido no local inflamado. "Isso acontece porque estas pessoas acabam passando horas fazendo o mesmo movimento com as mãos ou braços o que acaba provocando inflamações", declara o médico.

O tratamento da tendinite pode não ser nada fácil. Geralmente dura em torno de cinco a sete dias, mas existem casos que podem demorar meses. "O uso de medicação anti-inflamatória é recomendado para o tratamento, além de gelo no local e fisioterapia.

Como evitar

Os profissionais das áreas citadas no texto e também quem se identificou com a situação não precisam se descabelar. Sim, a tendinite pode ser evitada. A melhor maneira de espantar as dores causadas pela doença é a prática de atividades físicas regulares, aliadas a boa ergonomia e descanso. "Durante o expediente é muito importante o profissional fazer alongamentos em intervalos regulares, a cada 50 minutos trabalhados é recomendado 10 minutos de descanso e alongamento", finaliza o Dr. Sérgio.



Atividade física na terceira idade pode prevenir encolhimento do cérebro

Posted: 29 Oct 2012 05:45 AM PDT


Getty Images
Exercícios físicos previnem encolhimento do cérebro
A atividade física regular na terceira idade pode ajudar a evitar o encolhimento do cérebro e outros sinais associados à demência , revela um novo estudo.

A pesquisa foi feita pela Universidade de Edimburgo, na Escócia, e analisou dados de 638 pessoas com 70 anos que foram submetidas a exames cerebrais.

Os resultados mostraram que aqueles que eram fisicamente mais ativos tiveram menor retração do cérebro do que os que não se exercitavam.

Por outro lado, os que realizavam atividades de estimulação mental e intelectual, como fazer palavras cruzadas, ler um livro ou socializar com os amigos, não tiveram efeitos benéficos em relação ao tamanho do cérebro, constatou o estudo, publicado na revista Neurology.

Deterioração

A ciência já provou que a estrutura e funcionamento do cérebro se deterioram com o passar dos anos. Também são inúmeros os registros na literatura médica de que o cérebro tende a encolher com o envelhecimento. Tal encolhimento está ligado a uma perda de memória e das capacidades cerebrais, dizem as pesquisas.

Leia também: Como evitar o declínio do cérebro

Os estudos têm mostrado que as atividades sociais, físicas e mentais podem contribuir para a prevenção desta deterioração. No entanto, até agora não tinham sido realizados amplas pesquisas com imagens cerebrais para observar essas mudanças na estrutura do cérebro e seu volume.

Segundo o estudo, que levou três anos para ser concluído, o médico Alan Gow e sua equipe pediram aos participantes que levassem um registro de suas atividades diárias. No final desse período, quando completaram 73 anos, os participantes passaram por scanners de ressonância magnética para analisar as mudanças no cérebro.

Depois de levar em conta fatores como idade, sexo, saúde e inteligência, os resultados mostraram que a atividade física estava "significativamente associada" com a menor atrofia do tecido cerebral.

"As pessoas de 70 anos que fizeram mais exercício físico, incluindo uma caminhada, várias vezes por semana, apresentaram uma retração menor do cérebro e outros sinais de envelhecimento da massa cerebral do que aqueles que eram menos ativos fisicamente", exlicou Grow.

"Além disso, nosso estudo não mostrou nenhum benefício real no tamanho do cérebro com a participação em atividades mental e socialmente estimulantes, como observado por imagens em scanners de ressonância magnética durante os três anos de estudo", acrescentou.

Segundo o pesquisador, a atividade física foi também associada a um aumento no volume de massa cinzenta. Esta é a parte do cérebro onde se originam as emoções e percepções. Em estudos anteriores, essa região está relacionada à melhora da memória de curto prazo.

Quando os cientistas analisaram o volume de substância branca, responsáveis pela transmissão de mensagens no cérebro, descobriram que as pessoas fisicamente ativas tinham menos lesões nessa área do que as que se exercitavam menos.

Causas

Embora estudos anteriores já tenham mostrado os benefícios do exercício para prevenir ou retardar a demência, ainda não está claro os motivos por que isso acontece. Os pesquisadores acreditam que as vantagens da atividade esportiva podem estar ligadas ao aumento do fluxo de oxigênio no sangue e de nutrientes para o cérebro.

Mas uma outra teoria é que, como o cérebro das pessoas encolhe com a idade, elas tendem a se exercitar menos e, assim, acabam tendo menos benefícios. Seja qual for a explicação, dizem os especialistas, os resultados servem para comprovar que o exercício físico é benéficio para a saúde.

"Este estudo relaciona a atividade física à redução dos sinais de envelhecimento do cérebro, sugerindo que o esporte é uma forma de proteger a nossa saúde cognitiva", disse Simon Ridley, da entidade Alzheimer's Research no Reino Unido.

"Embora não possamos dizer que a atividade física é o fator causal deste estudo, nós sabemos que o exercício na meia idade pode reduzir o risco de demência futura", acrescentou. "Vai ser importante acompanhar tais voluntários para ver se essas características estruturais estão associadas com maior declínio cognitivo nos próximos anos", disse.

"Também será necessário mais pesquisas para saber detalhadamente sobre por que a atividade física está tendo esse efeito benéfico", afirmou.

Já o professor James Goodwin, da organização Age UK, que financiou a pesquisa, disse: "Este estudo destaca novamente que nunca é tarde para se beneficiar dos exercícios, seja uma simples caminhada para fazer compras ou um passeio no jardim", concluiu. "É crucial que, se o fizermos, permanecer ativo à medida que envelhecem", acrescenta.



Mais de 50% das crianças de cinco anos têm cárie no Brasil

Posted: 29 Oct 2012 02:58 AM PDT


Dados do Ministério da Saúde mostram que mais de 53% das crianças com cinco anos de idade já tiveram cárie. A Associação Brasileira de Odontologia (ABO), com base em informações do Ministério, alerta que as crianças nessa idade já têm, em média, mais de duas cáries nos dentes de leite.  

A Associação afirma que o índice é baixo quando comparado a dados anteriores. No entanto, ainda são números muito altos para o nível de informação disponível hoje em dia. Eles recomendam que as mães façam um pré-natal odontológico, ou seja, consultem o dentista antes mesmo do nascimento do bebê, para que possam ser orientadas sobre os cuidados com a própria saúde bucal e da criança.

Também é aconselhável que os pais levem a criança a uma consulta odontológica logo nos primeiros meses de vida, a fim de que o profissional possa orientá-los sobre como fazer a higiene bucal. A Associação ainda destaca a importância de um profissional acompanhar o nascimento dos primeiros dentes e os hábitos de higiene que estão sendo seguidos pela mãe.

Cuidados para prevenir as cáries nos dentes de leite

Perder os dentes de leite por causa de cárie, de acordo com os especialistas, pode comprometer todo o desenvolvimento da boca da criança. "Se há troca de dentição muito cedo, os dentes permanentes podem ter dificuldade para sair da gengiva, nascer tortos e ainda prejudicar a mordida", afirma o odontologista Luiz Akaki, da AKAKI Odontologia, em São Paulo. Para que isso não aconteça, o papel dos adultos é fundamental.

Passe uma gaze na gengiva

Enquanto os primeiros dentes não nascem, a escova é desnecessária. Mas a higiene deve ser feita: a mãe deve colocar uma gaze levemente umedecida com água mineral no dedo indicados e limpar, suavemente, a gengiva do bebê - esfregue com cuidado, porque essa região é sensível e o bebê pode sentir cócegas.

Quando usar escova?

No bebê, o ideal é usar a escovinha dental que os pais encaixam no dedo, que é pequena e molinha. "Quando a criança começa a falar e cria mais habilidade com as mãos, já é possível estimular que ela use a escova sozinha e se acostume com o hábito de higienizar os dentes após as refeições", afirma Akaki.

Fio dental e enxaguante bucal

O uso frequente de fio dental é mais necessário quando a criança tem o seu primeiro molar permanente, ou seja, por volta dos seis anos de idade. "Antes disso, ele pode ser dispensado, pois os dentes possuem espaços maiores entre eles e a escovação dá conta da limpeza", conta Luiz Akaki. Já o uso de antisséptico bucal pode ser benéfico quando o produto tiver flúor, ajudando no controle da placa bacteriana - mas ele só deve fazer parte da higiene bucal quando seu filho aprender a cuspir.

Creme dental

"Os cremes com muita menta podem irritar a mucosa e gerar um desconforto, fazendo até com que a criança tenha um trauma de escovar os dentes", afirma Luiz Akaki. Por isso, prefira opções de produtos com gostos mais adocicados, mas prestando a devida atenção para a criança não criar o hábito de engolir a pasta.

A escovação mais importante do dia

É consenso entre os odontologistas: a escovação antes de dormir é a que precisa de mais atenção, pois a boca fica mais vulnerável ao aparecimento de cáries. "Durante o sono, há uma baixa na produção de saliva e quase não há a ação mecânica da língua, o que deixa o pH da boca menos saudável", explica o cirurgião dentista Mario Groisman, da Academia Brasileira de Odontologia.

Cuidado com o hábito de beliscar comida

Evite permitir que o seu filho fique beliscando alimentos a todo o momento, mesmo que sejam opções sem açúcar. Isso provoca o aumento da placa bacteriana, formação de cor amarela ao redor dos dentes.